quarta-feira, 16 de novembro de 2022

 AVENIDA LUIZ DUMONT VILLARES

Vila Guilherme


Nascido na cidade de Porto, em Portugal, no dia 28 de dezembro de 1899 e falecido em 14 de junho de 1979. 
Empresário brasileiro, sobrinho do inventor do avião e aeronauta Alberto Santos Dumont, irmão de sua mãe, Gabriela Santos Dumont.
Principal nome das Indústrias Villares, socia da empresa Lowby & Pirie, que havia sido fundada no ano de 1918. no ano de 1920, passasse a se chamar Pirie, Villares & Cia. Dois anos depois, em 1922, a instituição deixou de lado apenas a especialidade na instalação e conservação de elevadores trazidos de fora do Brasil, e passou também a produzir os elevadores Atlas, Instalada no bairro do Canindé, 
Em 1958 foi implantada a primeira indústria de trólebus nacional, graças às Indústrias Villares e a já extinta encarroçadora Grassi.
Foi também o idealizador da primeira garagem automática do Brasil, a Garagem Araújo, construída na década de 1960 no centro de São Paulo, com 25 andares e capacidade para abrigar 322 automóveis. 
A avenida aberta no antigo traçado do Tramway da Cantareira, Ramal Guarulhos, começa na Av. Ataliba Leonel e termina na Av. Tucuruvi, entre a Av. Ataliba Leonel e a Rua conhecida por Mimoso do Sul. subdistrito - Tucuruvi e Vila Guilherme. 
Nome anterior: Via de Ligação Carandiru-Jaçanã.
Fontes dicionarioderuas wikipedia
Fotos: tiberio.com.br A Gazeta da Zona Norte






segunda-feira, 7 de novembro de 2022

                      Avenida Tiradentes

                                             LuzBom Retiro e Ponte Pequena

Aberta no inicio dos anos 1900, pelo Primeiro Prefeito de São Paulo, Antônio da Silva Prado, o Conselheiro Antônio Prado, filho de Dona Veridiana Valeria da Silva Prado.

A  Avenida Tiradentes teve primitivamente vários nomes: 
Caminho da Luz, 
Rua do Commercio da Luz, 
Avenida da Luz, 
Campo do Guarepe 
Guaré.

Começa na Avenida Prestes Maia e termina na praça Bento de Camargo Barros.

Faz parte do corredor de ligação norte-sul da cidade, em conjunto com as avenidas 23 de Maio e Santos Dumont.

Na avenida encontra-se as estações LuzTiradentes e Armênia, pertencentes à Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo.


Oficializada pelo ATO nº: 972 de 24/08/1916

E o prolongamento da via pelo Ato nº 844 de 01 de janeiro de 1935.

Nomeada em homenagem a:
Joaquim José da Silva Xavier, conhecido pela alcunha de Tiradentes, nasceu em 1746 na fazenda de Pombal, São João Del Rei. Filho de pais pobres, recebeu apenas instrução rudimentar, iniciando sua vida como mascate. foi também minerador, não obtendo sucesso, viajou ao Rio de Janeiro e apresentou ao vice-rei Luiz de Vasconcelos, um projeto de canalização das águas dos rios Andajaí e Maracanã para abastecimento da cidade.
tendo suas propostas recusadas, passou a exercer a de "pratico da arte dentaria" dai vindo a alcunha de "Tiradentes", quando conheceu o Dr. José Alves Maciel, recém chegado da Inglaterra, que lhe influenciou, em ideias liberais, dando inicio a sua pregação de revolta, plano audacioso ao qual aderiram os poetas Cláudio Manuel da Costa, Tomaz Antonio Gonzaga e Alvarenga Peixoto, vários sacerdotes e homens de notável influência política na época. 
Delatados por Silvério dos Reis e de outros, foram presos e deportados a excão de Tiradentes que foi enforcado e esquartejado.

Fontes: dicionarioderuas  wikipedia.
Fotos:  estadão globo wikipedia folha
pinterest.


Mosteiro da LUZ da Ordem das Irmãs Concepcionistas.



Igreja de São Cristovão;





Presidio Tiradentes, já demolido, onde estiveram presos, o Escritor Monteiro Lobato e a ex presidente Dilma. 

      Monumento a Ramos de Azevedo

Durante alguns anos foi palco do Carnaval com desfile de Blocos e Escolas de Samba

Batalhão Tobias de Aguiar (ROTA)



 

terça-feira, 25 de outubro de 2022

Avenida Itaquera 

Itaquera


A denominação "Itaquera" é uma referência, ao "Rio Itaquera", localizado naquela área da cidade.

Seguindo o antigo traçado da "Estrada de Itaquera", que já existia no inicio do século XIX e  foi reconhecida  oficialmente em 1927. 

Através da Lei nº 5.292 de 12/07/1957, ateve sua denominação alterada para "Avenida".

Esse nome com o passar dos tempos passou a identificar não só o bairro mais todo o seu entorno.

O nome de origem tupi,  significa "pedra dormente".de itá (pedra)+ ker (dormente)+ -a, 

Começa na Avenida Rio das Pedras (no bairro do Carrão) e termina na Rua Flores do Piauí (em Itaquera).

O Decreto 15.635, de 17 de janeiro de 1979 confirma essa denominação, e institui a lista de denominações oficiais do município e atualiza a grafia.

Fontes: pmsp

Fotos;foursquare.com Gazeta do Tatuapé Google










 

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Primeiro congestionamento de São Paulo

O pimeiro congestionamento de São Paulo aconteceu dia 12 de setembro de 1911. Naquele dia era Inauguração do Teatro Municipal de São Paulo, 100 dos 300 carros que existiam em por aqui, foram ao evento de estreia do Municipal. Isso causou um caos nunca experimentado pelos paulistanos: o trânsito travou do Viaduto do Chá à Rua Xavier de Toledo a Barão de Itapetininga e todo o entorno do teatro . O escritor Jorge Americano, morador do bairro de Santa Cecília estava lá para assistir o primeiro espetáculo e nos deixou o seu testemunho: “As oito o landau estava parado na nossa porta. Vinte mil reis para levar, esperar e trazer. O cocheiro disse que a coisa estava ruim para ir até lá. Atingimos a Praça da República às oito e meia. Quando fomos entrando pela rua Barão de Itapetininga tudo parou. Chegamos ao Municipal às 10 e 15, no começo do segundo ato. Mas ninguém teve a iniciativa de descer e seguir a pé. Seria escandaloso.”

sábado, 5 de fevereiro de 2022


Monumento a Ramos de Azevedo


Obra do escultor ítalo-brasileiro Galileo Emendabili, como uma homenagem póstuma a Francisco de Paula Ramos de Azevedo, o mais importantes nomes da arquitetura e do urbanismo em São Paulo.

Emendabili importante na vida artística paulistana, venceu diversos concursos para execução de monumentos da cidade, sendo o maior "O Obelisco do Ibirapuera".

Logo após a morte do arquiteto em 12 de Junho de 1928 foi realizado concurso para e execução do monumento em sua homenagem, que foi inaugurado em 25 de janeiro de 1934, na avenida Tiradentes, em frente ao edifício do "Liceu de Artes e Oficio", importante obra do engenheiro-arquiteto. ( Hoje a Pinacoteca)

O monumento começou a ser construído em 1929, no entanto, levou seis anos para ser construído.

Para angariar fundos para construção, abriu-se um fundo para o recolhimento de doações, conseguindo o valor de 1005 contos de réis, quantia muito grande para a época. 


Na construção do pedestal e das fileiras de colunas dóricas, utilizou-se granito. 


A fundição dos grupos escultóricos em bronze, ficou a cargo de Giuseppe Rebellato. 


Giuseppe Rebellato, na época, era o artista fundidor mais capacitado do país para realizar o trabalho de fundição das peças de bronze da obra.


A construção foi provavelmente inteira realizada nas oficinas do Liceu de Artes e Ofícios. 


O Monumento Ramos de Azevedo possui peso de 22 toneladas, sua base tem 15,5m de comprimento, 13m de largura e 5,6m de altura, a altura total, com o cavalo alado, chega em 23,7m.


Após seis anos de construção, o monumento foi inaugurado em 25 de janeiro de 1934, no aniversário da cidade. 


No discurso de inauguração o professor Luís Inácio de Anhaia Melo, que resumiu da seguinte maneira a importância do arquiteto:

O monumento foi desmontado e retirado do local em 1967, em muitos sites dizem ter sido retirado por causa do Metro o que não e verdade, o Metro chegou anos depois, e se passa por baixo da Estação da Luz, poderia muito bem passar por baixo do monumento, na verdade foi desmontado em função da repaginação viária da região e do transito que virou um inferno na Av. Tiradentes onde se gastava horas para percorrer algumas centenas de metros.  

Na parte da frente a escultura de Ramos de Azevedo analisando seus projetos, nas laterais figuras femininas representando a engenharia, escultura, pintura e arquitetura. e na parte de trás imagens dos trabalhadores expressando muita força e músculos.

Ficou por vários anos desmontado ao lado da Pinacoteca, depois foi remontado na Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, e reinaugurado em 1973, onde permanece, até hoje, na praça que leva o nome do arquiteto, próxima à Escola Politécnica, instituição que ajudou a criar. 

Em 1999, passou por uma reforma.


Fonte: wikipedia vidaculturanegocios 
fotos: vidaculturanegocios 
Mapio.net


O cavalo em gesso e comissão responsável pela execução. 

Trabalhadores limpando o cavalo.




Comitê pro monumento.

1937

No dia da Inauguração

Galileo Emendabili


Na Cidade Universitária








 

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

 Avenida Indianópolis

Moema

Aberta entre 1913 e 1915 pela Cia. Territorial Paulista e tornada público através de doação à Municipalidade conforme escritura lavrada no dia 03 de Abril de 1933 nas notas do 11º Tabelião desta Capital.

Em homenagem à filha do diretor da Cia. Territorial Paulista, Eng. Fernando Arens Júnior, foi batizada "Av. Araci";

Como ele gostava muito de  nomes indígenas e de aves que, acabou sugerindo vários nomes para logradouros daquela região.

O Engenheiro Fernando Arens Júnior, um dos fundadores das cidades de Artur Nogueira no interior do estado e Mangangá no litoral. em 1.915. vendeu suas terras em Mongaguá (litoral sul de São Paulo), obtidas de índios da região, e comprou terrenos onde hoje está os bairros de Indianópolis e Moema,  e em reconhecimento, colocou nomes de diferentes povos em metade das ruas.

Na outra parte, optou por pássaros, por causa da mata atlântica, foi essa a área que se verticalizou primeiro, com a inauguração do Shopping Ibirapuera, na avenida homônima, em 1.976.


No dia 18 de Agosto de 1933, através do Ato nº 505, ela foi denominada como "Av. Indianópolis".

Como o Eng. Fernando Arens Júnior, estudou nos E.U.A e quiseram homenagear a cidade de Indianápolis, capital do Estado de Indiana.

Mais nos Atos oficiais, por um descuido de um servidor, o nome foi grafado como Indianópolis, e não Indianápolis como seria o correto, e assim permaneceu.

Começa na Avenida Ibirapuera, e termina na Avenida Jabaquara. Fica entre as Ruas Pedro de Toledo e Avenida Açoce.

Fontes: dicionarioderuas.prefeitura.sp nogueirense wikipedia.
Fotos: saopauloantiga  blogdogiesbrecht.spbairsro

1930




1959




DFVasconcelos

DFVasconcelos











sábado, 8 de janeiro de 2022

 

As casas suspensas da Rua Genebra


A Rua Genebra, na pontinha do Bixiga, não leva esse nome em homenagem à segunda cidade mais populosa da Suíça. Seu nome é, na verdade, uma homenagem a Dona Genebra de Barros Leite (1783—1836), esposa do Brigadeiro Luís Antônio de Souza. A honraria foi planejada pela nora de Dona Genebra, Dona Francisca de Paula Souza e Melo, a Baronesa de Limeira. Seu marido, Vicente de Souza Queirós, o Barão de Limeira, era um dos três filhos do Brigadeiro, e o único que não foi homenageado com nome de rua naquele bairro: suas irmãs, Maria Paula e Francisca Miquelina, também são homenageadas em ruas que fazem esquina com a Rua Genebra.

A esquina das ruas Genebra e Maria Paula nem sempre foi como é hoje. Até 1954, era como se existissem duas “Ruas Genebra”: uma entre as ruas Aguiar de Barros e a Maria Paula (a parte “de cima”) e outra entre as ruas Maria Paula e Santo Amaro (a parte “de baixo”). A parte de cima terminava na altura da Maria Paula, mas num íngreme barranco de alguns metros de altura. Por causa disso, a parte de baixo era um local mais movimentado e procurado para estabelecimentos comerciais, também pela proximidade ao eterno “futuro Paço Municipal”. O local era chamado de “ponto de grande futuro” em diversos anúncios de imóveis em 1949.

O desnível entre os dois pedaços da rua começou a chamar a atenção especialmente no fim dos anos 1940, com a urbanização da Rua Maria Paula (que chegou a ser chamada de Avenida Maria Paula ou Avenida de Irradiação nessa época). É possível que a construção do Condomínio Planalto, em 1953, ocupando o terreno no lado ímpar da Rua Maria Paula entre as ruas Genebra e Santo Amaro, tenha sido também um fator para destacar a situação.

“Outra via que se encontra em condições ainda piores é a Rua Genebra. Essa artéria de feição pouco elegante apresenta dois níveis. A parte de baixo está em ordem. Entrementes, a de cima é aberta com perigoso barranco e escorregadia escadinha, constituindo sério perigo aos transeuntes. Poderia a Prefeitura mandar construir escada segura na Rua Genebra.” Folha da Manhã, 23 de abril de 1948, página 2

A Prefeitura acabaria optando por outra solução: escavar a Rua Genebra, transformando-a numa descida. A terraplanagem não foi simples e levou vários meses para ser concluída, conforme relatava a Folha da Manhã em 14 de fevereiro de 1954, “devido ao lençol de água superficial ali existente e aos encanamentos de serviços públicos, tais como água, esgotos, luz e telefone, que precisaram ser alterados em seus percursos. A obra resolveu o problema, fazendo com que o ponto de encontro das duas ruas ficasse na mesma altura.

Entretanto, isso teve um preço para alguns dos moradores. As casas da foto que abre este artigo ficam a poucos metros da esquina com a Maria Paula, então passaram a ficar acima do novo nível da rua. Sendo elas provavelmente as únicas nesse trecho que são remanescentes da época da terraplanagem, são também as únicas que precisam de escadas para que suas portas sejam alcançadas.


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