quinta-feira, 29 de junho de 2017

Rua XV de Novembro


Ligação entre o Pátio do Colégio e o Largo de São Bento, no início da urbanização da cidade de São Paulo. 
No século XVII constava em alguns documentos como Rua de Manuel Paes Linhares, homenagem a um suposto bandeirante que ali tinha terras e era habitada por duas das principais famílias de São Paulo: de uma "banda",(expressão da época) ficava a casa de João Ribeiro, e da outra, a casa de Rufino de Moraes. 
No século seguinte ganhou o nome de Rua do Rosário, em função da construção da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos (na atual Praça Antônio Prado). 
Essa rua também servia de acesso ao porto geral, através de ladeira que depois recebeu o mesmo nome, porto que deixou de existir com a canalização do rio Tamanduateí.
No século XIX teve seu nome novamente alterado, para Rua da Imperatriz em homenagem à família Imperial que visitara a cidade, permanecendo assim até a Proclamação da República, quando ganhou o nome atual, em referência à data em que tal evento ocorreu.
Durante muitos anos foi considerada a rua mais chique da cidade, onde se localizavam os principais bancos, além do comércio e cafés sofisticados.
Forma, em conjunto com as ruas Direita e São Bento, o que ficou conhecido como "triângulo" e que era considerado o coração da cidade.
fontes: wikipedia garoahistorica

terça-feira, 20 de junho de 2017

Avenida 9 de Julho


Com as obras iniciadas na década de 1920, durante a gestão do prefeito Pires do Rio, que imaginava uma via que cortasse ao meio um parque, que iria desde o Vale do Anhangabaú até a Avenida Paulista. 
Entretanto, as obras não evoluíram durante esta gestão e só prosseguiram nos governos dos prefeitos Fábio Prado e Prestes Maia, que a inaugurou, e o tal parque nunca saiu do papel.
O nome da avenida e homenagem a data relevante na história de São Paulo, o dia 9 de julho de 1932, data do início da Revolução Constitucionalista de 1932, mais tarde feriado estadual instituído pelo governador Mario Covas.
Antes recebia o nome de Avenida Nova Anhangabaú.
A avenida funciona como ligação dos bairros da zona sul ao centro da cidade seguindo pelo vale do Saracura, que nasce no morro do Caaguaçu (avenida Paulista) para desaguar no rio Anhangabaú, na altura da Praça da Bandeira.
Em 1937 inicia a construção do Túnel 9 de julho(Túnel Daher Elias Cutait)projetado pelo engenheiro italiano Domingos Marchetti para unir o centro da cidade aos bairros da zona sul e possui duas galerias independentes, cada uma com duas faixas de rodagem
Em 2004 foi reformulada e toda a fiação foi enterrada e instalados novos pontos de ônibus.
fontes: wikipedia spbairros garoahistorica
fotos: pinimg spempretoebranco Pinterest Dicionário de Ruas Mapio.net YouTube


1939 Autor: B.J. Duarte 

1938.


sexta-feira, 16 de junho de 2017

Vila Prudente

Distrito da cidade de São Paulo, localizado na Zona Leste.


No início do século XVI João Ramalho, recebe a doação de uma sesmaria para que ele a povoasse.
3 seculos depois João Pedroso adquiriu a área e a dividiu em lotes e sítios de recreio, nos quais criava gado e plantava árvores frutíferas, com o passar dos anos foi ampliando os limites de suas posses, e englobou os baixos do Zimbaúba (atuais Vila Zelina, Vila Bela e Jardim Independência).
Em 4 de outubro de 1890, data da fundação oficial do distrito, os Irmãos Falchi (Emiídio, Panfilio e Bernardino Falchi), com auxílio do financista Serafino Corso, compraram a gleba de terra de Martinha Maria, viúva de Antônio Pedroso e instalaram a primeira indústria da região, a Fábrica de Chocolates Falchi,
e outra industria de cerâmica para produzir tijolos e telhas fundada pelo o engenheiro Luís Inácio de Anhaia Mello Cerâmica Vila Prudente.
 A fábrica de cerâmica foi responsável pela criação da primeira agremiação desportiva do bairro, a União de Vila Prudente FC, dedicada principalmente formação de clubes de futebol amador, como a Associação Atlética União de Vila Prudente e a Flor da Vila FC. 
Os Falchi batizaram a areá em homenagem ao então Presidente do Estado e futuro Presidente da Republica Prudente de Moraes, quem muito admiravam.
Em 1912 e inaugurada a primeira linha de bondes nº 32 que ligava a Praça Padre Damião a Praça da Se, e esteve ativa ate a década de 1960.
Em 1940 surge dentro de seus limites a primeiro Favela de São Paulo, em um terreno doado pelo Instituto Brasileiro do Café.
Atualmente e atendido pelo Metro através da estação Vila Prudente e pelo Expresso Tiradentes pela Parada Dianópolis está localizada próximo ao Terminal de ônibus Vila Prudente e a estação do metrô.
O distrito é atendido pela primeira linha de monotrilho que é um sistema semelhante ao já implantado na cidade de Tóquio, o trecho, entre as estações Vila Prudente e Oratório, foi inaugurado em 30 de agosto de 2014, e, quando concluído, ligará o distrito até o distrito de Cidade Tiradentes.
O distrito conta ainda com o único crematório da Cidade de São Paulo, além do Cemitério da Vila Alpina (que é um dos maiores da capital paulista), ambos estão localizados no bairro de Vila Alpina.
Fazem parte do distrito os bairros de Jardim Avelino, Parque da Vila Prudente, Vila Alpina, Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Bela e Jardim Independência.
fonte: wikipedia estadao.com
fotos: 
Vilaprudente prefeitura.sp Intertechne EasyQuarto






Fábrica de Chocolates Falchi: a primeira indústria de Vila Prudente (1897)
Acervo do Colégio João XXIII

Mapa antigo de Villa Prudente, grafado ainda com dois "eles", que mostra os primeiros proprietários dos lotes vendidos pelos irmãos Falchi no loteamento em 1890
Acervo do Colégio João XXIII



quinta-feira, 15 de junho de 2017

Palacete Helvetia

Esquina das ruas Santa Ifigênia e Aurora

Como várias outras construções do centro de São Paulo, o Palacete Helvetia tem uma arquitetura inspirada no estilo Art-nouveautoda sua fachada, vários ornamentos feitos com argamassa, representando anjos, cabeças de homens, animais,  flores, plantas e frutos, principalmente nas janelas, e na parte mais alta da construção lindo ornamento com o nome do palacete, o ano de sua construção e  uma Cruz Helvética.
Projetado e construído em 1922 por Achilles Isella, industrial e cônsul da Suíça no Brasil, que desde o final do seculo 19 residia em São Paulo, inaugurado em 1923.
Idealizado para abrigar apartamentos em seus 2 andares superiores e casas de comercio no andar térreo, mas foi alugado para Hotel Luanda que chegou a funcionou por muitos anos no palacete.
Achilles e seu irmão, Louis, eram proprietários  da Casa Helvetia, na avenida Rio branco,  especializada em matérias de construção importados da Europa, eram donos também de uma fábrica de, ladrilhos, ornamentos e decorações de cimento, na rua Dr. Pedro Vicente. 
Em 1986, em uma tentativa de revitalizar a região, o ex-presidente Jânio Quadros propôs a demolição de prédios históricos no centro da cidade, e não apenas renovar, para dar espaço à construção de prédios mais modernos no local, convidando o arquiteto Oscar Niemeyer para projetá-los. 
O plano foi chamado de "Nova Luz", mas foi surpreendido em 17 de março de 1986 pelo CONDEPHAAT, que tombou o palacete, juntamente com 106 outros imóveis na região de Santa Ifigênia e mais 47 imóveis no bairro de Campos Elísios. 
Em junho de 2012, através de um Protocolo de Intenções da prefeitura com um fabricante de tintas foi realizada a revitalização e pintura do palacete, ate hoje externamente esta bem conservado e o térreo e usado pelo comercio mas seus andares superiores estão desocupados.
fonte: wikipedia
fotos: Allanbussons Sítio do Junior pinterest.



quarta-feira, 14 de junho de 2017

Córrego do Saracura

Conhecido anteriormente por córrego do Tanque Reiuno.

Ucórrego da cidade de São Paulo, recebeu seu nome da ave abundante na região que e simbolo do Bairro do Bixiga.
Suas nascentes ficam no morro do Caaguaçu (espigão da Avenida Paulista): uma delas no encontro da Rua Doutor Seng com a Rua Garcia Fernandes, atrás do hotel Maksoud Plaza; outra na Almirante Marquês de Leão ali perto.
Desce, canalizado por galerias subterrâneas, pela Rua Rocha e Cardeal Leme, até a Praça 14 Bis e dali ao longo da Avenida Nove de Julho, até desaguar no Ribeirão Anhangabaú.
Só é possível vê-lo em uma pequena abertura na Avenida Nove de Julho, na saída do Viaduto Doutor Plínio de Queiroz.
Seu 
principal afluente e o Córrego da Mandioca, e tem várias outras pequenas nascentes que ficam nas proximidades da rua Barata Ribeiro, da rua Coronel Nicolau dos Santos, da rua Penaforte Mendes.
fontes: wikipedia sampahistorica
fotos: sampahistorica Rua Rocha garoa histórica 





segunda-feira, 12 de junho de 2017

Rio Tiete

Paris tem o Sena, Viena tem o Danúbio, Londres tem o Tâmisa e Praga tem o Moldava, rios que são partes das cidades, usados para o laser, para passeios turísticos e como via de transporte 
Suas águas não são potáveis mas ainda e água, suas margens proporcionam belos passeios a pé. 
Em São Paulo, no início do século passado, fotos do Tietê mostram passeios de barco, regatas esportivas e ilhas com equipamentos de lazer.
Hoje o cenário do rio que e o principal da cidade, e triste de se ver, e um esgoto a céu aberto o mau cheiro e insuportável, muito pouco se tem feito para mudar essa realidade.
Nos anos finais do século XIX, a criação de gado e suínos, sobretudo nas regiões de Mogi das Cruzes, São Miguel e Guarulhos, os resíduos provenientes da criação eram jogados diretamente nas águas do Tietê, juntando-se a resíduos da mineração de argila e areia que ocorria indiscriminadamente pela várzea e ainda  resíduos de inúmeros fornos  de telhas e tijolos, no início do século XX, quando este começou a receber sistematicamente os resíduos sólidos e líquidos da cidade de São Paulo, o Tietê tornou-se o destino final do esgoto, que era jogado, sem tratamento, em suas águas.
E recebe  ainda os dejetos trazidos pelos rios Tamanduateí, Anhangabaú, Aricanduva, Cabuçu, e seus afluentes. 
Ainda no começo do seculo XX nas suas margens se lavavam roupa, existiam os banhos públicos, se improvisavam campos de folguedos para as crianças, e  os estudantes realizavam ruidosas serenatas à luz do luar.
Essas atividades deixaram de ocorrer devido à instalação de fábricas entre o bairro da Penha e a cidade de Mogi das Cruzes, que alem de poluírem o rio aumentaram em muito a população ribeirinha com o loteamento de antigas chácaras e fazendas da região.
Já na passagem para o século 20, aparecem as primeiras propostas de modificar o sinuoso trajeto do rio Tietê entre o que hoje é o município de Osasco e o bairro da Penha, tornando-o mais reto, para evitar as enchentes que já atingiam suas várzeas especialmente no Bom Retiro e Pari, e também essas várzeas serviam de depósitos de lixo.
Também nesse período foram instalados os primeiros serviços de saneamento da capital nos bairros de Higienópolis e Campos Elísios que desaguavam seus rejeitos no Tiete.
Em 1923, foi criada a Comissão Melhoramentos do Rio Tietê, chefiada por Francisco Rodrigues Saturnino Brito, seus estudos estabeleceram que a retificação encurtaria o rio em cerca de 20 quilômetros, dos 46 quilômetros para cerca de 25, sobrariam cerca de 25 milhões de metros quadrados de superfície, que além de avenidas marginais, e a formação de dois lagos, para a contenção de eventuais excedentes de águas, previa uma ilha na altura da Ponte Grande e a destinação de 30% do território das várzeas a parques, segundo seu relatório, ainda restaria 17 milhões de metros quadrados para construções.
Mas com a eleição de Pires do Rio Saturnino foi substituído por João Florence de Ulhôa Cintra o projeto primeiro sofreu varias alterações e depois foi abandonado, em 1937 Ulhoa Cintra apresenta novo projeto, e finalmente em 1942 a retificação e iniciada, mas os lagos e a ilha foram descartadas assim como os parques.
O jornal O Estado de São Paulo de 1941 que celebrava a obra como “notável” e merecedora de toda a “boa vontade” da população, mas a retificação só ficaria pronta na década de 1960 e as marginais entregue em trechos entre 1950 e 1970.
fontes: nexojornal revista.ufal uol.
fotos: karlacunha jws uol. pinimg. glbimg corinthians wordpress tele-fe


início do século 20 Pastor Odilon Farias, realiza um batismo em pleno Rio Tietê, nas proximidades da Lapa e Pompeia.

Aproximo ao Corinthians


altura-do-Aricanduva


Próximo a Penha.





sábado, 10 de junho de 2017

Tucuruvi

O nome "Tucuruvi" tem origem na língua tupi e significa "gafanhoto verde", através da junção dos termos tukura (gafanhoto) e oby (verde)

No início do Século XX, predominava apenas a verde paisagem dos sítios e fazendas que existiam na época, dos quais os mais conhecidos eram o Lavrinhas, Pedregulho e Tapera Grande.
Em pouco tempo o bairro foi se transformando em área tipicamente urbana, com a construção de casas populares e alguns prédios comerciais concentrados nas imediações da estação de Trem do bairro, pertencente ao Tramway da Cantareira
Tucuruvi é um Distrito da zona norte de São Paulo, o primeiro núcleo de povoamento da região foi criado em 1903, quando o inglês William Harding,  que veio ao Brasil trabalhar na implantação da ferrovia (Tramway da Cantareira) comprou terrenos na região onde hoje e a Parada Inglesa.
Em 1913 foi aberta a primeira estação do Tramwai em frente à colina do Tucuruvi, local do Palacete de Harding e primeiro núcleo habitacional do bairro, em local muito próximo onde hoje e a Estação Tucuruvi do Metro.
O então Sítio Pedregulho pertencente a Bento Ribeiro da Silva, foi vendido para  Mariano Antônio Pedro por 128 contos de réis. 
Esta propriedade passou para Ignácio Joaquim por 158 contos de réis e passou a se chamar Sítio Lavrinhas, sendo posteriormente herdada por  Claudino Ignácio Joaquim.
Em 1914, começou a nascer um bairro importante do Tucuruvi – a Vila Mazzei, quando Claudino Ignácio Joaquim vendeu o Sítio Lavrinhas - ex-Pedregulho - para o italiano Enrico Mazzei, que teve a ideia de fazer uma divisão em loteamentos dos 500 000 metros quadrados em lotes de dez por quarenta metros e dez por cinquenta metros, ocupados por pomares e jardins que aproveitavam o declive acentuado dessa região, vendendo-os em pequenas prestações.
Em terreno cedido pelos Mazzei, foi iniciada, em 1918, a construção da Igreja Menino Jesus, na atual avenida Mazzei. 
Em  11 de outubro de 1912, o mesmo Enrico Mazzei  foi contratado pela família Medeiros para o  trabalho de arruamento e loteamento do bairro, batizado como Vila Medeiros.
 O distrito manteve aspectos rurais durante muito tempo, e o trem era um dos únicos meios de transporte dos moradores do distrito até a década de 1960.
Fonte: wikipedia
Fotos: RonanW .estacoesferroviarias .pinterest .tiberio diariozonanorte.






Av. tucuruvi. década de 50


Galerias de Cristal
Ruas São Bento, 15 de Novembro, do Comércio (atual Álvares Penteado), da Quitanda, Direita e José Bonifácio.

Projeto de Jules Martin (o mesmo que idealizou o viaduto do Chá), apresentado à prefeitura em 1890, o projeto previa nove galerias interligadas, construídas no interior das quadras do centro velho.
Seriam três andares com lojas, e corredores com pé direito triplo e cobertura transparente de crystal, ou de christal, (divergência na grafia de alguns documentos, para outros) para garantir a iluminação natural.
O empreendimento chegou a ser aprovado pela prefeitura em 1896, mas provavelmente por exigir um grande número de desapropriações e demolições não foi adiante.
fontes: quandoacidade skyscrapercity
fotos:  quandoacidade