sexta-feira, 29 de março de 2019

Non Ducor Duco

A História Do Brasão Da Cidade De São Paulo.


O prefeito da nossa cidade, Washington Luísno ano de 1916 organizou um concurso para a criação do brasão municipal.
E criou uma comissão de influentes intelectuais da época: Dr. Carlos de Campos (Senador estadual e depois Governador do Estado), Monsenhor Dr. Benedito de Souza (Arcebispo), Dr. Eduardo Aguiar de Andrada (Engenheiro), Mario Vilares Barbosa (Pintor) e Nestor Rangel Pestana (Jornalista). após a primeira fase nenhum trabalho foi escolhido, o pintor Mario Vilares Barbosa, foi substituído pelo pintor Benedicto Calixto de Jesus.
Apos a reabertura do concurso diversos trabalhos foram apresentados sendo o escolhido o inscrito sob o numero 7 de autoria do  do poeta Guilherme de Almeida e de José Wasth Rodrigues, que depois de sofrer algumas alterações e foi oficializado em 8 de março de 1917.

No ano de 1933, uma modificação foi proposta pelos autores do nosso belo brasão: a inclusão de uma espada empunhada pelo braço armado. 
Segundo Wasth Rodrigues a espada simbolizava "São Paulo Apóstolo", "D. Pedro I" e o valor militar paulista.

Durante o governo que ficou conhecido como Estado Novo, o uso de brasoes poe estados e municípios, foi proibido pelo governo federal, tendo sido restabelecido em 1947,  pela Lei Municipal 3 671, de 9 de dezembro de 1947.O descrição do brasão foi alterada pela primeira vez pela lei municipal 8 129, de 2 de outubro de 1974, que acrescentou à descrição oito torres em relação às quatro originais, assim como duas janelas.
Em 1986 foi redesenhado e re-estilizado para correção de uma falha em termos de leis internacionais de heráldica e instituído em 6 de março de 1987
O erro estava na utilização da cor vermelha (goles) nas portas das torres, em detrimento do correto, que seria a cor preta. Não se utiliza de forma alguma cor vermelha como a que estava representada no  desenho. É uma simples "licença artística", adotada, sugerindo portas abertas, sinal de espírito acolhedor do cidadão do município. Nem mesmo essa orientação é correta, pois a representação de portas abertas em heráldica é a cor branca, e não a vermelha.
Na peça coroa-mural somente é utilizado o preto, símbolo de portas "fechadas". Nenhuma outra cor é correta, valendo tal orientação para qualquer outro município brasileiro.
As correções tiveram participação O erro está na utilização da cor vermelha (goles) nas portas das torres, em detrimento do correto, que seria a cor preta (sable). Não se utiliza de forma alguma cor vermelha como a que está representada no atual desenho. É uma simples "licença artística", adotada, sugerindo portas abertas, sinal de espírito acolhedor do cidadão do município. Nem mesmo essa orientação é correta, pois a representação de portas abertas em heráldica é a cor branca, e não a vermelha.
Na peça coroa-mural somente é utilizado o preto, símbolo de portas "fechadas". Nenhuma outra cor é correta, valendo tal orientação para qualquer outro município brasileiro.
As correções tiveram participação da Sociedade Brasileira de Heráldica.
Descrição: 
Escudo português, de goles, com um braço destro armado, movente do flanco sinistro, empunhando um pendão de quatro pontas farpadas, carregado de uma cruz de goles, aberta, da Ordem de Cristo, içada em haste lanceada em acha d'armas, tudo de prata. O Escudo é encimado de coroa mural de ouro, de oito torres, suas portas abertas de goles.
Suporte: 
Dois ramos de cafeeiro, folhados e frutados ao natural.
Lema: 
Latim: "NON DUCOR DUCO" ("Não sou conduzido, conduzo"), no listel de goles.
Embora corrigida em 1986, para se adequar as leis internacionais e a orientação da Sociedade Brasileira de Heráldica, a Prefeitura Municipal de São Paulo continua a usar a versão de 1974.
Fontes: saopauloinfoco wikipedia
Fotos: saopauloinfoco Srfortes Rafazmr


quarta-feira, 27 de março de 2019

Parque Cemucam

Centro Municipal de Campismo


Uparque pertencente à Prefeitura de São Paulo, mas situado fora da área do município. 
Localizado no município de Cotia mas de propriedade da Cidade de São Paulo e administrado pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente da capital.
É um parque da cidade, uma opção para passeios, churrascos ou piqueniques, caminhadas, lazer contemplativo e descanso.
O Cemucam foi criado em 1968 com a finalidade de divulgar o campismo e atender aos escoteiros, em sua área de 904.7 mil m², são encontrados aproximadamente 120 espécies de fauna, incluindo oito de borboletas, cinco de répteis, 92 de aves e 11 de mamíferos. 
Habitats de espécies endêmicas deste bioma, bem como as ameaçadas de extinção - gavião-pega-macaco, araponga e cuíca "catita" (pequeno marsupial). Pica-paus, pombos silvestres, papagaios e periquitos, beija-flores, sabiás, papa-moscas (tiranídeos, pássaros da família do bem-te-vi), sanhaçus, saíras e saís. 
Reúne espécies com grande apelo ao observador de aves como cuiú-cuiú, tucano-de-bico-verde, joão-bobo, joão-barbudo, jacuaçu e, claro, as aves ameaçadas supracitadas. 
Ratos silvestres, caxinguelês, tapitis e cuícas são exemplos de mamíferos registrados. 
Há borboletas como a borboleta imperador turquesa com listras de tons topázio azul e safira sobre um fundo preto.
vegetação remanescentes de Mata Atlântica, eucaliptal, bosques heterogêneos, gramados e o Viveiro Harry Blossfeld, em uma área de 665.000 m² que produz espécies arbóreas e palmeiras para uso em São Paulo. 
Encontram-se espécies como açoita-cavalo-do-cerrado, angico, caá-açu, capixingui, cedro-rosa, embiruçu, fedegoso, guapuruvu, ingá-ferradura e jacarandá-paulista. Foram registradas 256 espécies, das quais a favinha-branca, a guabiroba-do-mato e o pau-brasil estão ameaçados.
O parque conta com estacionamento, quiosques com churrasqueiras, mesas, bancos, sanitários, bebedouros, campo de futebol, quadra poliesportiva, circuito de mountain bike, paraciclos, pista de Cooper, pista de caminhada, trilhas, playgrounds, gramado para piquenique e bosque.
O ex prefeito de São Paulo propôs doar o parque a cidade de Cotia no dia de 16 abril de 2013, mas no dia 1º de outubro de 2013, na Câmara Municipal de São Paulo, foi realizada uma audiência pública para discussão do projeto de doação da área e os Vereadores presentes à audiência se manifestaram contrários à doação, assim como representantes de movimentos sociais, como Movimento em Defesa da Granja Viana), Transition Towns Granja Viana e a Rede Nossa São Paulo - segundo os quais o município de Cotia não teria condições de manter o parque.
fonte: Wikipedia 
prefeitura.sp
fotos: Victor de Andrade Lopes Google.







domingo, 24 de março de 2019

Igreja Nossa Senhora da Boa Morte

ou Igreja da Boa Morte da Virgem Maria
Rua do Carmo, 202 Se.


Em 25 de fevereiro de 1802 a Irmandade da Nossa Senhora da Boa Morte que foi fundada em 16 de janeiro de 1728 do berço jesuíta de São Paulo, o Páteo do Colégio (Seu nome original era Irmandade dos Homens Pardos de Nossa Senhora da Boa Morte que tinha a característica de aceitar membros de todas as etnias, o que era estranho para a época), solicitou ao D. Mateus de Abreu Pereira, então bispo de São Paulo, permissão para a construção de uma igreja própria no largo de São Gonçalo, hoje, Praça João Mendes.

No mesmo dia dia o Bispo concedeu autorização mas não no local solicitado e com as condições que deveriam ser observadas: o lugar deveria ser alto, livre de umidade e longe de casas residenciais.

No més de julho ou agosto do mesmo ano, conseguiram adquirir do Senhor Joaquim de Souza Ferreira, por 112$000 (cento e doze mil réis) o terreno na Rua do Carmo, 202, nas vizinhanças da Praça da Sé.

E ali foi erguida a igreja com recursos próprios da irmandade e após oito anos de obras, o templo foi inaugurado em 25 de julho de 1810, quando foram transladadas as imagens do Convento do Carmo para a nova Igreja.

Localizada no outeiro da Tabatinguera, dominava toda a entrada daqueles que vinham do Ipiranga em direção à cidade, tornando-se conhecida como a "igreja das boas notícias",

Passou por reformas de 18 de setembro de 1871 a 22 de novembro de 1873, quando foi remodelada sua torre, um novo período de reformas que durou mais de três anos, iniciado em 2006, a igreja foi reaberta 12 de julho de 2009, e junto a esse  projeto foi realizado um restauro das imagens que estão na igreja, entre uma delas, o "Cristo prisioneiro".

Em 30/04/1970 Pedro Cardoso Pita, chamado de provedor da Irmandade solicita ao  CONDEPHAAT o tombamento do prédio, apos essa atitude Pita foi expulso da irmandade e ninguém foi eleito para substitui-lo, e o arcebispo nomeou um “interventor”, Monsenhor Manoel Salvador de Carvalho Neves, depois de disputa judicial o posse da igreja ficou com a Cúria Metropolitana.

O tombamento foi finalmente formalizado em 26 de março de 1974, incluindo Igreja, salão de festas interno e a casa paroquial.

A Igreja da Nossa Senhora da Boa Morte é de estilo barroco-colonial, com paredes de taipa de pilão e telhado de madeira, bem simples, não ostenta tanto quanto suas vizinhas de construção da época. Diversos itens foram trazidos de Portugal, como santos e imagens de Nossa Senhora.

O Projeto de restauração, de autoria do arquiteto restaurador Olympio Augusto Ribeiro, foi desenvolvido entre 2003 e 2006, e visou resgatar a unidade estilística e arquitetônica do conjunto, sanando graves problemas de infiltração e estruturais, além da revisão de todo o sistema elétrico e hidráulico, capacitando-a para os usos atuais, inclusive dentro do conceito de auto-sustentabilidade. A igreja havia sofrido sérias mutilações, principalmente em seu altar-mor e seus revestimentos decorativos. Os levantamentos executados 'in loco', os estudos e as pesquisas históricas permitiram resgatar as características arquitetônicas e artísticas essenciais, consolidadas até a primeira década do Século XX, apresentando-se após o restauro com deve ter sido em meados da década de 1910. As obras custaram 6,5 milhões de reais e duraram três anos, sendo a Igreja reinaugurada em julho de 2009 e assumida pela Aliança da Misericórdia, associação focada na população carente.
Fonte: wikipedia, arquisp.org.
Fotos: Amanda Saviano infopatrimonio. ieccmemorias São Paulo Antiga São Paulo Passado SlidePlayer




sábado, 2 de março de 2019

Rua Sete de Abril

Começa na Rua da Consolação, exatamente no local onde a Rua Xavier de Toledo muda seu nome para Rua da Consolação.

O Governador da Capitania de São Paulo, Capitão General Bernardo José de Lorena, entre os anos de 1786 e 1798, responsável pelo calçamento de diversas ruas na areá central da cidade, durante a reconstrução de uma pequena ponte sobre o ribeirão Anhangabaú, na região do Piques, (atual Ladeira da Memória), que ficou conhecida como a Ponte do Lorena, resolve abrir uma rua em continuação a ponte e deu o nome de Rua Nova da Ponte do Lorena.Mas população a chamava de Rua da Palha, por causa das casas de sapé que existiam por lá, feitas com telhados de palha, pratica comum em áreas rurais.No dia 4 de maio de 1831 o vereador Cândido Gonçalves Gomide sugere a mudança do nome da Rua do Rosário (atual XV de Novembro) para 7 de abril para, homenagear o dia em que o imperador D. Pedro I abdicou o trono brasileiro naquele dia do mesmo ano, a mudança não foi aceita mais alguns anos depois em 8 de maio de 1873, o vereador Alves Pereira propõem a mudança de Rua da Palha para Rua 7 de Abril, porque ela seguia para o largo de mesmo nome (atual Praça da República), desta vez aprovada.
          fonte: spcuriosos.fotos: scielo. Pinterest Mapio