terça-feira, 31 de agosto de 2021

 

Ruas de São Paulo e sua Historia ou Historia do Homenageado.


Pela primeira vez  representada num mapa em 1896, com o nome de "Rua das Perdizes", e começava na atual Rua Cardoso de Almeida (antiga "Rua Thabor"), nos "Campos das Perdizes", onde foi uma das primeiras ruas.

No ano seguinte, aparece no Mapa da Cidade já denominada como "Rua Turyassu",  terminava poucos metros além da atual Rua Minerva.

O nome "Turiassu", que foi utilizada desde finais do século XIX, se refere a topônimos indígenas, também,  aplicado em outros logradouros do bairro, como as ruas "Traipu" (cidade de Alagoas) e "Itapicuru" (rio da Bahia). 

Turiassu é uma homenagem à cidade com esse nome no Estado do Maranhão, na língua Tupi, "Turiassu" quer dizer, "tocha, fogueira facho grande", ou farol, uma alteração do original "tory-assu".

O autor Luiz Caldas Tibiriçá na sua obra "Dicionário de Topônimos Brasileiros de Origem Tupi" (S.P., Traço Editora, 1997) aponta a grafia Turiaçu como a correta mas, diz que o termo do Tupi antigo, do século XVIII, é tory-assu, já o professor Francisco da Silveira Bueno em seu livro "Vocabulário Tupi-Guarani Português" (S.P., Éfeta Editora, 1998), adota a grafia Turiassu como a correta.

Na Cidade de São Paulo, desde a primeira legislação que oficializou esta rua (Resolução nº 257 de 1923), a grafia adotada foi Tuariassu.

Com cerca de três quilômetros de extensão, segue paralela à Avenida Francisco Matarazzo e termina na Praça Marrey Júnior, fazendo cruzamento com a avenida Sumaré.

Nela se localiza o Clube Português de São Paulo, a Associação das Damas de São Vicente de Paula,  e antes de ser dividida abrigava a Sociedade Esportiva Palmeiras,

O nome da rua foi  oficializado através da Resolução nº 257, de 07 de julho de 1923 onde consta que o nome anterior, era conhecido por "Rua F".

Na lei Nº 16.167 DE 13 DE ABRIL DE 2015. (Projeto de Lei nº 314/14), determina que no trecho compreendido entre a Rua Cayowaá altura da Avenida Sumaré, e a Rua Carlos Vicari, entre os números 1643 e 2237 passe a se chamar, "Rua Palestra Itália" ;a mesma lei altera o nome da Rua Palestra Itália, em Parelheiros, para Rua do Terceiro Lago.

Fonte: wikipedia dicionarioderuas.
Fotos: paulisson miura 
.pinterest

1921




1940

1940




Cutelaria Corneta







sábado, 21 de agosto de 2021

 Largo da Concórdia, Brás

Ruas de São Paulo e sua Historia ou Historia do Homenageado.


O Largo da Concordia, esta localizado na antiga Chácara do português "José Brás", fundador desse  bairro paulistano, começou a ser formado entre os anos de 1830 e 1840, paralelamente à urbanização do próprio bairro do Brás que, naquela época, era ocupado apenas por chácaras.

Em 1850, já estava pronto, sua primeira denominação: "Largo do Brás". 

A Câmara Municipal, determinou em 1862 que o largo deveria ser fechado, mais o Presidente da Província, Vicente Pires da Mota, interferiu e o logradouro continuou aberto ao público. 

No dia 28/11/1865, o vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra, propôs que o seu nome fosse  alterado para "Largo da Concórdia".

Existe duas hipótese para a adoção desse nome:

1ª  Uma homenagem à Place de la Concorde, em Paris.

2ª  Uma homenagem à cidade de Concórdia, Argentina, margens do Rio Uruguai, Província de Entre Rios, cidade que teve papel destacado na Guerra do Paraguai, pois sediou  batalhões argentinos e brasileiros, no dia 13/06/1865, concentradas as tropas do General argentino Bartolomé Mitre que dias depois (24/06/1865), recebeu os soldados brasileiros comandados pelo General Osório, dali as tropas seguiram rumo ao Norte para o combate contra as forças paraguaias.

Para justificar esta hipótese, e bom lembrar-nos que  vereador Malaquias Rogério de Salles propôs, no mesmo dia, os nomes de  "Largo do Paissandú", "Rua do Riachuelo", (nomes de batalhas da Guerra do Paraguai) e "Rua Vitória" (uma referência à vitória brasileira na batalha do Riachuelo). 

O Largo da Concórdia seria, portanto, outro nome ligado à Guerra e utilizado pelo vereador Malaquias nos logradouros públicos como forma de perenizar os episódios na história paulistana.

Local de grande concentração de migrantes nordestinos e seus descendentes, com forte influência da cultura regional nordestina, que foram homenageados com o Monumento ao Migrante Nordestino é uma escultura com mais de 10 metros de comprimento e mais de 5 metros de altura, peso total de mais de 20 toneladas.

Entre 1953 e 2006 o Largo abrigou um monumento erigido em homenagem ao cantor Francisco Alves, que ali realizou seu último show em 26 de setembro de 1952, uma coluna de concreto com um violão estampado em baixo relevo e uma placa de bronze, foi oferecido pela Rádio Nacional de São Paulo, sendo inaugurado em outubro de 1953, vandalizado ao longo dos anos (teve sua placa furtada e serviu de base para cartazes) foi removido entre 2006 e 2007, atualmente se encontra em um depósito da prefeitura aguardando para ser reinstalado.

O Largo é um símbolo histórico do Brás, mais desde 1991, está tomado por barracas de camelôs, fazendo com que a arquitetura não se destacasse, por dia, passam aproximadamente trezentas mil pessoas.

O Theatro Colombo ícone do Largo da Concordia inaugurado em 20 de fevereiro de 1908 após a reforma do prédio do antigo Mercado do Brás, considerado o teatro de melhor acústica da cidade e tinha capacidade para 1968 lugares, neste teatro o compositor italiano Pietro Mascagni regeu pessoalmente sua ópera Amica, em 19 de julho de 1966 o teatro ardeu em chamas e foi completamente destruído. 

As causas do incêndio são suspeitas, foi publicado no jornal O Estado de S. Paulo que o teatro vinha sendo ameaçado de destruição por telefonemas anônimos. 
O primeiro incêndio se iniciou num colchão colocado no teatro vazio no domingo, 17 de julho, na ocasião o fogo foi controlado, mas na quarta-feira irrompeu novamente e destruiu o edifício em apenas trinta minutos.

O Largo da Concórdia foi reformado em 2007 num processo de revitalização para dar uma nova cara ao local que vinha sendo usado como camelódromo, em uma parceria formada entre Alobrás, Associação de Lojistas do Brás, os comerciantes do bairro e a subprefeitura da Mooca, para a reforma do Largo, com o dinheiro arrecadado, o Largo da Concórdia teve seus dez mil metros quadrados inteiramente reformados, com novo piso, canteiros com flores e árvores e banheiros públicos, as fachadas da área comercial foram restauradas e quarenta e oito pontos de luz foram colocados no local.

Lembro de uma Cantina Italiana, na calçada de quem sai da Rangel Pestana e vira a direita poucas casas depois da esquina, servia uma massa muito boa talvez a melhor que já degustei, não consegui foto de sua fachada apenas algumas de seu interior, digitando aqui estou lembrando o sabor de um Rigatone a bolonhesa, um Espaguete ao sugo, ou Coradas(batatas cortada ao meio) com carne assada.

Fica entre a Av. Rangel Pestana e as Ruas Miller e Barão de Ladário.

Fonte: dicionarioderuas wikipedia
Fotos: User:Dantadd 
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Guia da Semana folhauol estadão descubrasampa 
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pedromartinelli










Teatro Colombo


Incêndio Teatro Colombo 







segunda-feira, 16 de agosto de 2021

 

Rua Vergueiro, Liberdade

Ruas de São Paulo e sua Historia ou Historia do Homenageado.




Uma das mais extensas ruas de São Paulo com mais de 9 km de extensão, entre a Rua São Joaquim na Liberdade e até às margens da Rodovia Anchieta, na Vila Vera, isso é explicado pela sua origem, era uma estrada que fazia a ligação com a antiga “Estrada da Maioridade”, também conhecida como estrada do Mar ou estrada de Santos.

Cruza os bairros: LiberdadeParaísoJardim Vila MarianaChácara Klabin, Vila Firmiano Pinto, V. Dom Pedro I, Vila Gumercindo e Vila Vera

A antiga estrada de Santos possuía outro trajeto ate 1850, iniciava na Rua da Glória e seguia pelo Lavapés até o Ipiranga e dali segui rumo a Santos, no ano de 1862, por causa dos desmoronamentos na Serra do Mar em 1861, o governo da Província contratou o empresário José Pereira de Campos Vergueiro, filho do senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, para construir novo acesso a ate a Serra do Mar.

Para evitar as cheias do Tamanduateí por vezes se colocavam como um obstáculo aos viajantes, Vergueiro decidiu estudar o trecho mais próximo da cidade, e escolheu seguir por caminhos que tangenciavam o rio, seguiu o rumo da atual Vila Mariana para, mais adiante, encontrar a estrada do Mar. 

Para isso ele aproveitou algumas vias já abertas como o antigo “Caminho do Carro” para Santo Amaro, hoje trecho inicial da Rua Vergueiro entre a Liberdade e Vila Mariana.

Em 1863, e por conta dos melhoramentos realizados, a nova via passou a ser chamada de “Estrada Vergueiro”, numa referência ao mesmo empresário José Pereira de Campos Vergueiro, seu construtor. 

Em 1868, passou a ser conhecido como “Rua Vergueiro, conforme anúncio publicado no jornal Diário de São Paulo de 09/10/1868, entretanto, a partir de 1885 e por razões ainda desconhecidas, começam a vincular notícias e anúncios onde o nome da rua aparece alterado para “Rua do Senador Vergueiro” (Correio Paulistano de 20/03/1885 e O Estado de São Paulo de 19/02/1886 e também de 05/05/1897).

Talvez pela existência, no Rio de Janeiro, e em Santos, da Rua Senador Vergueiro, considerada na época como uma das mais elegantes da cidades.

Nos registros oficiais da Câmara Municipal e da Prefeitura, por sua vez, o logradouro foi sempre tratado como “Rua Vergueiro” os mapas oficiais da cidade, por seu turno, e desde 1890, a mesma foi sempre tratada como “Rua Vergueiro”, a conclusão até o presente momento é que a Rua Vergueiro foi assim denominada em referência ao construtor da antiga estrada, o empresário José Pereira de Campos Vergueiro e não ao seu pai, o senador Vergueiro.

José Pereira de Campos Vergueiro nasceu em São Paulo, no bairro da Sé, filho do senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e de d. Maria Angélica de Vasconcelos. Casou-se em 1837, com Maria Umbelina Gavião Peixoto e teve apenas um filho, o dr. Nicolau José Vergueiro, falecido solteiro.  foi vereador na cidade de Santos entre 1839 e 1841 e em 1849 e 1850. 

No ano de 1841 representou aquela cidade nas cerimônias de coroação de D. Pedro II. foi eleito deputado provincial, cumpriu mandato no biênio 1858/1859. 

Em conjunto com seu pai e na companhia dos irmãos Nicolau e Joaquim fundou, em 1846, a empresa Vergueiro & Cia que administrava a exportação de produtos no porto de Santos e também seria responsável pela introdução de trabalhadores europeus livres nas fazendas da família, especialmente na fazenda Ibicaba, em Limeira, cidade esta onde também foi vereador entre 1883 e 1889. 

Em 1864 foi condecorado pelo imperador D. Pedro II no grau de comendador, e faleceu em janeiro de 1894 na fazenda Saudade, localizada no então município de Xiririca, atual Eldorado Paulista.

Nessa ocasião, assim publicou o jornal O Estado de São Paulo na sua edição de 17/01/1894: “Noticia o Diário de Santos, em sua edição de ontem, a morte em Xiririca, sul do nosso Estado, do venerando paulista sr. comendador José Vergueiro, "estranhamente" o jornal após publicar a morte de Vergueiro faz uma longa dissertação de seu pai o Senador Vergueiro.

Fonte: dicionarioderuas wikipedia
Fotos: 
Pinterest 
Chaves na Mão 
Brasileiro Review

1903
 

1930/40





1958















sexta-feira, 13 de agosto de 2021

 

AVENIDA AMADOR BUENO DA VEIGA Penha de França

Ruas de São Paulo e sua Historia ou Historia do Homenageado.



Avenida Amador Bueno da Veiga é uma das vias mais antigas da cidade de São Paulo, foi um dos primeiros caminhos entre São Paulo e Rio de Janeiro, "Antigo Trecho da Estrada de São Miguel", tem seu inicio na rua Padre João e termina na Avenida São Miguel.
Oficializada em 24 de agosto de 1916. tendo seu nome modificado em 07 de maio de 1949 e oficializado através da Lei nº 3.752.
Nome anterior: antigo trecho da "Estrada de São Miguel.

Amador Bueno da Veiga nasceu na cidade de São Paulo, em 1650 era bisneto de Amador Bueno o "Aclamado", consta que só de uma vez extraiu de um Ribeirão nas proximidades de Ouro Preto, muitas arrobas de ouro, era pela importância e pela riqueza social um dos maiores homens do Brasil, no século XVIII.

Estudou no Colégio dos Jesuítas e São Paulo elegeu-o na Praça Pública para o Cabo Maior dos Paulistas, na Guerra contra os Emboabas, serviu a Capitania de São Paulo e seu País, entregando-se ao devassamento dos sertões dos rios Mogi-Guassu e Pardo, em cujas margens faleceu em novembro de 1719, com 54 anos de idade.

Amador já tinha em São Paulo sítio na margem direita do Anhembi (no atual bairro do Mandaqui) que se estendia até as encostas da Cantareira (São Miguel e Guarulhos), nela existia uma extensa área onde se cultivava trigo, destinado ao abastecimento da vila e de outras províncias.

Em 23 de setembro de 1704 Amador propusera abrir um novo caminho de São Paulo para as Minas, conforme informou nesta data ao Governador do Rio de Janeiro, esse caminho parece não ter relação com a avenida que hoje leva seu nome.

Participou da Guerra dos Emboabas entre 1707 e 1709 sendo comandante chefe (Cabo-Maior) do exército paulista que marchou para o rio das Mortes, em Minas, para vingar a morte dada a seus concidadãos, pelos portugueses no Capão da Traição, ao findar da Guerra dos Emboabas, recebe como recompensa sesmarias no que é hoje Taubaté no estado de São Paulo.

Descendente de bandeirantes, foi por sua vez, ascendente de figuras importantes de São Paulo e do Brasil, como a poetisa Bárbara Heliodora Guilhermina Alvarenga da Silveira, a heroína esposa do poeta inconfidente Alvarenga Peixoto.

Fontes: dicionarioderuas. wikipedia
Fotos: spbairros 
Foursquare DO1 
Mapio.net 











segunda-feira, 9 de agosto de 2021

 

Ladeira Porto Geral, Sé

Ruas de São Paulo e sua Historia ou Historia do Homenageado.


Ao lado de outras ruas históricas como as  "Direita", "Boa Vista" ou "da Quitanda", sobreviveu, na colina histórica de São Paulo.

Começa na Rua Boa Vista e termina na Rua 25 de Março, um terreno inclinado, por isso a denominação de ladeira.

O nome da "Ladeira Porto Geral". Principal caminho para o Rio Tamanduateí ao tempo em que este corria ao lado da Rua 25 de Março, e atendia o Mercado dos Caipiras e o Mercado Grande (ou Mercado Velho) com mercadorias.

A ladeira, por volta de 1780, foi chamada  de "caminho que vai para o Tamanduateí", e como era muito comum nos séculos XVII e XVIII, foi conhecida por diversos nomes como "Beco do Barbas" (referência a um antigo barqueiro que residia nas imediações), "Beco da Barra" e "Beco do Quartim" (referência a Antonio Maria Quartim, proprietário de uma chácara na região).

Foi também como "Porto Geral de São Bento", e isso por dois motivos: o primeiro deles deve-se ao fato de que o "porto", além de ficar nas proximidades do Mosteiro de São Bento, era também muito utilizado como atracadouro para as canoas carregadas de mercadorias provenientes das fazendas de São Caetano e que pertenciam ao Mosteiro.

A designação "Porto Geral", Deve-se ao foto de que dos diversos portos ele era o principal, mais não era o único porto no Rio Tamanduateí, tinha ainda o "Tabatinguera",  o da "Figueira" e o do "Coronel Paula Gomes", mais nele que atracava mais canoas de mercadorias vindas dos sítios e das roças ribeirinhas e das olarias de São Bernardo.

O "Porto Geral" era, um centro de grande atividade comercial, sempre cheio de tropas e mercadores, tudo isso até 1848, quando então o Rio Tamanduateí começou a ser retificado.

Com o termino das obras  em 1896 que com o desaparecimento do "porto", resto, porém, o nome para  chamar a nossa atenção deste fato histórico da velha São Paulo.

Logradouro oficializado através do ATO nº 972 de 24 de agosto de 1916.

Fontes: dicionarioderuas wikipedia 
Fotos: Galeria de Léo Pinheiro 
pinterest mapio 
Carlos Fatorelli ladeiraportogeral wikimedia

1862




Porto

Porto


1916









quinta-feira, 5 de agosto de 2021

 

Rua Augusta, Consolação

Ruas de São Paulo e sua Historia ou Historia do Homenageado.


Começa na Rua Martins Fontes com a Martinho Prado e Praça Franklin Roosevelt  e termina na Rua Estados Unidos. Distrito da Consolação , Cerqueira Cesar e Jardim América .

Suas primeiras referências datam de 1875, era apenas uma trilha de terra batida que começava na  Chácara do Capão (altura da Rua D. Antonia de Queiroz) e seguia até o Morro do Caaguaçú, onde hoje e a Av. Paulista.

No mapa da cidade de 1897, e sua representação mais antiga, onde ela já aparece com a denominação de Rua Augusta, embora alguns pesquisadores dizem que a primeira denominação era Rua Maria Augusta, porém, nada de oficial existe a respeito.

O português Mariano Antonio Vieira, proprietário da Chácara do Capão cuja área ele comprou em 05 de abril de 1880, foi o responsável pela urbanização da antiga trilha e a sua consequente transformação em uma rua. 

Na sua propriedade, Mariano abriria o bairro da Bela Cintra e diversas ruas como a Frei Caneca e a Rua da Real Grandeza, atual Avenida Paulista.

Mariano A. Vieira resolveu urbanizar a trilha pois, o novo bairro teria uma via de acesso rápido até o centro da cidade. 

Segundo depoimentos dado entre 1890 e 1891, ele teria dito: "Agora vou abrir a rua por onde os bondes elétricos deverão subir até á Avenida (se referindo a atual Av. Paulista), porque as ruas existentes têm trechos muito íngremes de todo impróprios para transitarem veículos mesmo que sejam bondes elétricos."

O que era um sonho pois os bondes ainda era puxados por tração animal os elétricos só seriam usados a partir de 1900.

Nunca se conseguiu explicar sua denominação, mais o que se entende que o nome não e referencia a nenhuma mulher: e sim aplicar algo como um adjetivo ou título de nobreza ao chamá-la de "Rua Augusta", lembrando que  Mariano ao abrir uma "picada" ao alto do morro do Caaguaçú chamou de Rua da Real Grandeza.

Em 1891 ela já estava aberta entre a Rua Caio Prado e a Avenida Paulista, entre 1910 e 1912  estendida até a Rua Álvaro de Carvalho, sendo oficializada em 1927. 
A Rua Martins Fontes fez parte da Rua Augusta até 1942, ocasião em que foi desmembrada (Decreto Lei n.º 153/1942). 

Do lado oposto - em direção aos Jardins - seu prolongamento até a Rua Estados Unidos foi oficializado em 1914. 

Era para jovens paulistanos na década de 1960, glamour e diversão, a partir da década de 1970, começou a adaptar-se às mudanças, dado o pesado tráfego de automóveis e ônibus e a criação de inúmeras galerias e centros comerciais, aliado à falta de estacionamento.
E dessa época a musica de Ronnie Cord, Ronald Cordovil, falecido em 1986:

Legislação Municipal, Acervo do Arquivo Histórico Municipal e VIEIRA, Antonio Paim - Chácara do Capão, In "Revista do Arquivo Municipal", Vol. CXVIII, São Paulo, Departamento de Cultura, 1952. O Ato 699, de 7 de julho de 1914 estende a denominação até o loteamento Jardim América. Pelo Ato 972, de 24 de agosto de 1916 o nome da via ficou reconhecido como oficial por constar na Planta da Cidade produzida nesta época pela Divisão Cadastral da "Directoria de Obras e Viação" da Prefeitura.

Fonte: dicionarioderuas wikipedia

Fotos: FrancisW Vinicius Reis Guilherme B Alves 
pinterest 
passosaugust

1932





1940



Anos 1960




Anos 60 (olha os cabelos)


1965





Esquina com Luiz Coelho

Acarpetada 1973

Acarpetada 1973

Esquina com a Paulista