sábado, 26 de agosto de 2017

Bonde Avenidas

Um belo passeio pela cidade de São Paulo, com apenas um passe ou Cr $0,50, era só embarcar no bonde Avenidas na Praça João Mendes ou na Praça do Correio.
O trajeto começava na marquise da Praça João Mendes,que existe ate hoje, e seguia pela Av. Liberdade, Rua Vergueiro, Rua Paraíso, Praça Osvaldo Cruz, Av. Paulista, Rua Consolação, Rua Maceió, Av. Angélica, Praça Marechal Deodoro, Av. São João, Rua Capitão Salomão, e Praça do Correio e podia ser feito no sentido inverso.
Era possivel admirar os belos palacetes da exuberante Av. Paulista e da Av. Angelica, assim como o comercio e cinemas da Av. São João.
Fotos: Flavio Gomes Pinterest São Paulo Antiga Sampa Histórica Itau Cultural

Bonde na Avenida Paulista.


Bonde na avenida Paulista em 1966.



sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Praça da República

O local que hoje abriga a Praça da República começou a se formar no século 18, em terras do tenente José Arouche de Toledo Rendon, conhecida como Largo dos Curros, era ali que os paulistanos do século XIX assistiam a rodeios e touradas.
Era uma área desvalorizada e afastada da região central, a cidade mantinha no local um hospício e um hospital para portadores de varíola.
Posteriormente, foi chamada de Largo da Palha, Praça das Milícias e Largo 7 de Abrilem homenagem à data de abdicação de D. Pedro I, com a Proclamação da República, em 1889, a praça passou a se chamar 15 de Novembro e, finalmente, Praça da República.
Só ganhou importância depois da construção do Viaduto do Chá, o elo entre o "centro velho" e o "centro novo" e permitiu à área ser devidamente urbanizada. 
Em 1894, foi escolhida como o endereço da Escola Normal Caetano de Campos, edifício planejado por Antônio Francisco de Paula Sousa e Ramos Azevedo que atualmente é a sede da Secretaria Estadual da Educação, e no inicio do seculo XX passou por sua primeira reforma que foi inspirada nas praças europeias com lagos e pontes, deixando-a parecida com sua forma atual.
No dia 23 de maio de 1932 foi palco de grande manifestação contra a ditadura Vargas, na esquina da Rua Barão de Itapetininga, onde foram recebidos a bala, nesse confronto faleceram os estudantes Euclides Bueno MiragaiaMário Martins de AlmeidaDráusio Marcondes de Souza, e Antônio Américo Camargo de Andrade, mártires do movimento em prol da Constituição, que ficou conhecido como MMDC.
Em 1921 foi inaugurado o Cine Republica grande sala para a aristocracia, pelos empresários, Cel. Lupércio Teixeira de Camargo, Eduardo S. Freire, Feliciano Lebre de Mello (da Casa Lebre), Mário Amaral, Armando dos Santos Barroso, João Quadros Jr. e Dr. Antonio Silveira de Melo, que na verdade funcionou somente ate o final da década, quando se tornou um ringue de Patinação, outros "Republicas" foram abertos por outros empresários mas sem o luxo do primeiro, em seu local hoje existe um grande estacionamento.
Abriga o Edifício Esther, o Edifício São Tomás, com requintados apartamentos de quatrocentos metros quadrados, o Edifício Eiffel, projetado por Oscar Niemeyer, e o Edifício São Luiz, projetado no estilo neoclássico francês, pelo arquiteto francês Jacques Pilon, em 1944, com abrigo antiaéreo utilizado hoje como garagem.
É uma das únicas áreas verdes do centro de São Paulo é uma opção de lazer, durante os dias da semana, diversos artesãos vendem suas artes espalhados pela praça, mas é aos domingos que acontece a feirinha da Praça da República, com mais de seiscentas barracas vendendo suas artes e artesanatos oriundos como roupas, objetos de decoração, brinquedos, bijuterias, incluindo também comidas típicas de cada região e de várias localidades do país, principalmente dos estados do Norte e Nordeste, e também de países vizinhos, como o Peru, e ainda o tradicional comércio dos hippies.
Em novembro de 1956 filatelista J. L. Barros Pimentel iniciou no local uma feira de selos que permanece ate hoje, e os frequentadores também contam com muitas opções de alimentação nos dias de Feira.
Abriga a  estação de metrô República, da Linha 3-Vermelha com integração com a Linha 4-Amarela.
fontes: wikipedia cidadesvariedades
fotos: Lukaaz .fotosedm.hpg.ig cidadesvariedades
Vista do Edifício Itália.

1908

Inicio do Seculo XX
Década de 1970

Década de 1970



quinta-feira, 24 de agosto de 2017

O Paço Municipal
Deveria estar na Praça João Mendes


O Paço Municipal foi projetado por Ramos de Azevedo em 1902 e sua construção se iniciou em 1911, seria dotado de duas cúpulas e se integraria ao centro cívico que aquela praça formava.
Entretanto sua  construção foi suspensa logo depois, a pedido da Igreja Católica que alegou que o espaço para a construção da catedral ficaria restrito:
fonte e foto: 
skyscrapercity

Casa do Caxingui
Praça Ênio Barbato I, s/n

A data da construção da Casa do Sertanista é desconhecida,embora em algumas telhas tenha marcado o ano de 1843, o escritor e arquiteto Luiz Sala em seu livro "Morada Paulista", publicado em 1972 pela Editora Perspectiva , na pagina 66 diz que ela corresponderia a uma residência rural de fazendeiros mais ricos da região e anterior a essa data.
Seus primeiros proprietários são desconhecidos, mas existem rumores que tenha pertencido ao  Padre Belchior de Pontes, mas somente a partir de 1917 e que existem documentos que dizem pertencer a Alberto Christie, que vendeu a Alberto Penteado com 22 alqueires de terras, e que seu filho Carlos Alberto de A. Prado  a vendeu em 1937 para a Cia. City de Melhoramentos, que separou uma pequena área e doou para a prefeitura em 1958, que iniciou a restauração só concluída em 1970 quando foi ali instalado o "Museu do Sertanista", voltado essencialmente para a cultura indígena. 
A casa abrigou diversos museus durante os anos seguintes, em 1983 o imóvel foi reconhecido como patrimônio histórico da cidade, e tombado pelo Condephaat em 15/12/1983, dada a sua importância arquitetônica, cultural e histórica, considerado como de interesse público, integrando o Museu da Cidade de São Paulo.
 A construção do original da residência foi feita de taipa paulista apresenta uma característica única, em que a parede é construída a partir da própria terra uma mistura de argila, excremento de gado e seixos. 
Para evitar a umidade natural do solo, as pinturas das paredes eram feitas de "tabatinga"composto argiloso formado a partir de uma mistura singular de materiais encontrados no fundo de lagoas misturados com a água salgada do mar, formando uma barreira branca como a cal.
A casa remonta a época das elites do café e sua toda a sua herança colonial, assim como outros patrimônios localizados na região, que é o Sítio da Ressaca, Sítio Santa Luzia, Sítio Itaim, a Casa do Bandeirante e o Sítio do Capão. 
Dessa forma, a Casa do Caxingui ou Sertanista serve como mais um objeto de estudo arquitetônico para que os estudiosos tenham acesso à construções da época dos bandeirantes em São Paulo, restaurar a memória destes imóveis foi uma forma de reacender a memória cultural da cidade, buscando recuperar a vida cotidiana e dos bairros da cidade para que a população obtenha um panorama geral da época e compreenda as raízes da cidade.
fontes: cultura.sp. wikipedia
fotos: cultura.sp. Dornicke  Heloísa Barrense




sábado, 19 de agosto de 2017

Capela de Santa Luzia
 Rua Tabatinguera, 104


Construção iniciada no final do seculo 19, e terminada em 1901, na chácara de Anna Maria de Almeida Lorena Machado, bisneta do Conde de Sarzedas (Capitão General Bernardo José de Lorena), Governador da Capitania de São Paulo.
O projeto é de autoria de Domingos Delpiano,  arquiteto e padre salesiano que chegou ao Brasil em 1883 vindo da Itáliae a pintura do seu interior, de grande beleza plástica, do pintor florentino  Oreste Sercelli.
Na sua arquitetura distinguem-se elementos característicos do estilo neo gótico, como os arcos ogivais, a centralidade e a verticalidade de sua elevação principal, estas últimas enfatizadas pela torre em seu eixo de simetria.
Apos a morte de Anna de Lorena, em 1903, os herdeiros doaram a capela à Cúria Metropolitana que tem sucessivamente transferido a responsabilidade sobre o imóvel a várias ordens religiosas. 
Tombada peço Condephat em 13/07/95.
fontes: cultura.sp capelasantaluzia.
Fotos: cultura.sp googlemaps

Lindo Desenho da Capela
Não consegui descobrir a autoria.


Chácara de Dona Ana Maria de Lorena Machado.
Imagem de Militão Augusto de Azevedo.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Jardins

Região não-oficializada da zona oeste da cidade.

Popularmente e ate em reportagens na mídia impressa ou não, a região é considerada como sendo parte da Zona Sul de São Paulo porém é administrada pela Subprefeitura de Pinheiros, sendo oficialmente integrada à Zona Oeste.
Jardim América foi criado a partir de um loteamento feito pela Companhia City of S. Paulo Improvements and Freehold Land Co. Ltda (do qual Horácio Sabino, dono das terras desde a Paulista ate o Rio Pinheiros, era um dos fundadores) projetado pelo o inglês Barry Parker que planejou o primeiro bairro-jardim de Londres.
Com as  obras iniciadas e 1913 e finalizadas em 1929, só admitia residências de alto padrão e os fechamentos dos terrenos para a rua deveriam ser baixos, afastados uns dos outros para que não pudessem impedir a visão dos imóveis.
O nome que hoje e associado ao continente, em principio era uma homenagem a D. América Millietesposa de Horácio Sabino que anos antes de se associar aos ingleses já chamava a região de Jardins da América.
O Sucesso de vendas do Jardim América, levou ao lançamento, em 1922, do projeto para o Jardim Europa, seguindo as mesmas diretrizes urbanísticas, com projeto do engenheiro-arquiteto carioca Hipólito Gustavo Pujol Júnior, a região originalmente alagadiça, ficou adequado à especulação imobiliária depois da retificação do Pinheiros, na década de 1920.
Como ficou claro o interesse dos grande empresários pela região as famílias, Pamplona e Paim ainda na década de 1920 lançaram o loteamento do Jardim Paulista, que diferentemente do seu vizinho  foi urbanizado com ruas de traçado retilíneo, que se cruzavam apenas em ângulos retosem vez de nomes de países da América ou da Europa, as alamedas deste loteamento receberam nomes de cidades do interior paulista.
Nessa mesma época áreas das famílias Matarazzo e Melão, a oeste e noroeste do Jardim Europa foram loteados também dando origem ao Jardim Paulistano, que sem ser assinado por um grande urbanista, o planejamento urbano da região manteve o padrão de grandes áreas verdes e construções de luxo.
No ano de 1986, os quatro bairros-jardins, juntamente com a Sociedade Harmonia de Tênis, foram tombados pelo CONDEPHAAT em virtude de serem a primeira experiência de urbanização pelo modo cidade-jardim no país. 
Tombamento dos Jardins incidiu sobre o traçado urbano, a vegetação e as linhas demarcatórias dos lotes, já o clube em questão recebeu o destaque por sua arquitetura inovadora, que explorou ao máximo o visual dos jardins circundados pelo terreno. 
A região apresenta diversos atrativos culturais, tais como o Museu de Imagem e do Som de São Paulo, Museu Brasileiro da Escultura, Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, Teatro Procópio Ferreira, Museu da Casa Brasileira e o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico.
Seu território apresenta a maior concentração de consulados da cidade, tais como: Espanha, Costa Rica, Peru, Bangladesh, Venezuela, China, Portugal, México, Rússia, França, Alemanha, Índia, Dinamarca, Uruguai e Paraguai.
fonte: wikipedia cultura.sp
fotos: FlaviaC Alexandre Giesbrecht  IndechCaiodovalle 

Jardim Europa

Jardim Paulista

Jardim Paulistano

Jardim Europa e Jardim América, ao fundo os edifícios localizados no Espigão da Paulista.


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Cemitério do Araçá

Av. Dr Arnaldo, antiga Estrada do Araçá

Antes de completar 40 anos o cemitério da Consolação já apresentava superlotação, e a prefeitura se viu obrigada a abrir uma nova necrópole, e o local escolhido foi a apenas 1 quilometro do cemitério da Consolação, com área é de 222.000 m², divididos entre os bairros do Pacaembu no distrito da Consolação.
O que era a opção mais econômica para a camada emergente da população, se transformou num cemitério elitizado.
Conta hoje com sepulturas imponentes, o que demonstra o grande poder econômico de seus sepultados. 
Esta Necrópole juntamente com os Cemitérios da Consolação e o Cemitério São Paulo são os mais elitizados da Capital.
Abriga um enorme acervo de esculturas entalhadas em seus mausoléus, esculturas egípcias, anjos, serafins, querubins de mármore e bronze, e também muitas árvores e pássaros.
Abriga ainda o mausoléu da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde estão enterrados somente policiais que morreram em ação, construído em 1950 conta parte da historia da Gloriosa PMSP.
Algumas personalidades que foram sepultadas no Araçá: Adib Jatene,  Assis ChateaubriandBlota JúniorCacilda BeckerFélix Miélli Venerando(O Goleiro),José Carlos Pace(o Piloto de F1), Mário Kozel Filho (morto por terrorista integrantes da VPR) e muitos outros.
Também o túmulo de João dos Santos Franco Sobrinho (1943-1946), conhecido como "Menino Guga"considerado um Santo popular, contam as lendas populares que ele começou a falar aos seis meses e a escrever aos dois anos, e ainda teria previsto sua morte, muitas pessoas visitam esse jazigo para pedir milagres e oferecem pirulitos, brinquedos e balas ao "Grande Guga".
fonte: cemiterio.net wikipedia
fotos:  DANIEL GUIMARÃES cemiterio.net Band Noticias






segunda-feira, 7 de agosto de 2017


Entrei em uma maquina do tempo!! 
Passei por ruas onde passava todos os dias trabalhando como office boy pelas ruas do centro de São Paulo e principais bairros. e pegando bondes e ônibus, Circular, Avenidas e Estações. quem conhece São Paulo sabe que Ônibus e Bondes são esses.



domingo, 6 de agosto de 2017

Praça Dom José Gaspar

 Avenida São Luís, Rua da Consolação e Rua Bráulio Gomes .

Um espaço ajardinado ao redor da Biblioteca Municipal de São Paulo, a "Biblioteca Municipal Mario de Andrade", no limite entre o Centro Tradicional e a cidade moderna.
No final do século XIX, houve a divisão da chácara da família do Barão de Souza Queiroz, composta por árvores ornamentais e frutíferas, a única área que restou da vegetação original das chácaras de Nicolau e Carlos de Souza Queiroz e a atual Praça Dom José Gaspar.
A Crise de 1929 faz com que muitos palacetes e chácaras da região fossem desocupados e cedessem espaço à modernização e verticalização da cidade, e isso gerou grande aumento no transito da cidade.
Para amenizar  o problema de congestionamento no centro, o “Plano de Avenidas” foi elaborado pelo engenheiro e arquiteto Prestes Maia na segunda metade da Década de 30 e tinha como proposta alargar as calçadas e torná-las contínua, a Praça Dom José Gaspar fez parte dessa obra urbana "clássica", que foi posta em prática quando Prestes Maia assumiu a Prefeitura.
Em 1944, a desapropriação do Palácio São Luiz, (Cúria Metropolitana), resultou na criação da Praça Dom José Gaspar, o jardim do antigo palacete se adaptou e delineou a forma original da praça, que remetia ao urbanismo francês, ligava calçadas até a Biblioteca Mário de Andrade.
O nome dado em 1949 e uma homenagem o segundo arcebispo de São Paulo, Dom José Gaspar d’Afonseca e Silva
Com 38 anos de idade, Dom José Gaspar foi o arcebispo mais novo do país a assumir a Arquidiocese. Dom Gaspar faleceu em agosto de 1943 em um acidente de avião, junto com  o jornalista Cásper Líbero.
Em agosto de 2013 CONDEPHAAT aprova o tombamento da Biblioteca Mário de Andrade, assim como da praça Dom José Gaspar, considerando um marco da paisagem arquitetônica moderna paulistana.
Até meados dos anos 60, a praça era considerada ponto de efervescência cultural e intelectual.
Em agosto de 1977, pelo menos duas horas por dia a praça tornava-se um campo de futebol, do meio-dia às 14 horas, vendedores ambulantes, office-boys, alunos de escolas e engraxates reuniam-se para jogar ou assistir a partidas de futebol, certo dia os policiais tomaram a bola para que não houvesse mais jogo. 
A torcida protestou e Hélio BicudoProcurador da Justiça do Estado de São Paulo na época, os ajudou a resgatarem a bola, um dos garotos que participava das partidas conversou com o prefeito vigente Olavo Setúbal e redigiu uma carta de apresentação ao secretário municipal de esportes Caio Pompeu de Toledo, que, além de regularizar o espaço de lazer, presentou os garotos com marcação de campo no asfalto e traves de gol, após a oficialização, foi consolidado o Dom José Gaspar Futebol Clube, que tinha como sede a praça.
Esculturas abrigadas na praça:
"Camões" de Jose Cuccê, "Miguel de Cervantes" de Rafael Galvez, Dante Alighieri, feita na Itália por Bruno Giorgi, "Goethe", de Tao Sigulda, "Frederich Chopin", "Mário de Andrade", igualmente de Bruno Giorgi, sendo esta última,atualmente no interior da Biblioteca Mário de Andrade, e o monumento  "Cruzeiro", "[Sesquicentenário da Independência]".
A obra "Fauno", esculpida em 1942 por Victor Brecheret, hoje em dia encontra-se no Parque Trianon. No entanto, quando o prefeito Prestes Maia a adquiriu ela foi posta na praça Dom José Gaspar. 
A obra foi bem recebida pelo público, que acendia velas e fazia rituais entorno dela, a Cúria Metropolitana, que na época ocupava o terreno, entendeu a escultura como uma possível personificação do demônio e exigiu da prefeitura que o “Fauno” fosse retirado dali.
Em 1949, é inaugurado o Paribar, restaurante e bar frequentado por políticos, jornalistas, intelectuais e poetas. 
O sinal Wifi foi disponibilizado na praça no dia 1º de agosto de 2013 sendo o primeiro logradouro a receber esse beneficio na cidade.
fonte: wikipwdia
fotos: Ngparra google maps

Monumento Cervantes



Monumento Goethe 

Monumento Frederico Chopin 

Monumento Dante Alighieri

Paribar


Cemitério dos Protestantes

Rua Sergipe, 177, bairro da Consolação.

O poder da Igreja católica na cidade de São Paulo nos anos 20 do século XIX era extremamente forte, visto que o catolicismo era a religião oficial do país segundo a Constituição de 1824, e desde a fundação da cidade, os sepultamentos eram realizados em criptas sobre as Igrejas ou em seus arredores. 
A população era, entretanto, crescente e havia muitos estrangeiros de tradição não-católica que precisavam ser enterrados, e não havia um local digno de sepultamento para imigrantes de outras religiões
Em 1841 Julios Frankjurista e professor da faculdade de direito do largo São Francisco, faleceu. 
E seu sepultamento foi negado pela curia pelo fato de ele ser luterano, os estudantes se mobilizaram e conseguiram que o seu sepultamento fosse realizado nos pátios internos da faculdade.
Já em 1828 D. Pedro I havia determinado que se construíssem cemitérios a céu aberto e que não houvesse segregação de protestantes, mas essa medida levou décadas para ser implementada.
Em 1844, Henrich Henrichsen faz um pedido à câmara da cidade de São Paulo e cemitério dos Protestantes foi então criado, e instalado na Rua São Caetano, com frente para o Campo da Luz,  dividido em dois terrenos, um destinado a estrangeiros católicos e outro a estrangeiros não católicos, foi conhecido como, "Cemitério dos Estrangeiros", "Cemitério dos alemães", "Cemitério dos Protestantes" ou "Cemitério da Luz".
Ao mesmo tempo foi criada a Acempro(Associação Cemitério dos Protestantes), cuja função era cuidar dos interesses administrativos do cemitério, responsáveis por esse acontecimento são especialmente René Vanorden e Gustavo Knochblauch.
Em 1855 o terreno foi desapropriado para a construção da Avenida Tiradentes e o cemitério transferido para a Rua Sergipe.
 O  Dr. Carlos Frederico Rathfoi designado para projetar um cemitério no bairro da Consolação que depois de pronto foi unido aos Cemitério Católico da Ordem Terceira do Carmo e o Cemitério dos Protestantes, com administração distintas.
Carlos Rath foi sepultado em 1876 no próprio cemitério por ele idealizado e faz parte de uma grande lista de ilustres estrangeiros que foram sepultados no Cemitério dos Protestantes, como:
Ashben Green Simoton e José Manuel da Conceição. Ashben foi um missionário americano que criou a Igreja Presbiteriana do Brasil e José foi um ex-sacerdote católico que se converteu ao protestantismo e ingressou na igreja criada por Ashben Simonton.
E ainda Anita Malfati, Broder August Sönksen (da chocolates Sönksen), Charles Miller, Eduardo Carlos Pereira de Magalhães (fundador da Igreja Presbiteriana Independente), Guilherme Wieman e outros.
E considerado um dos mais bem cuidado da cidade.
Fonte: wikipedia
Fotos: Daniela Benite homenagemfunebre Portal Teologia & Missões