Praça Dom José Gaspar
Avenida São Luís, Rua da Consolação e Rua Bráulio Gomes .
Um espaço ajardinado ao redor da Biblioteca Municipal de São Paulo, a "Biblioteca Municipal Mario de Andrade", no limite entre o Centro Tradicional e a cidade moderna.
No final do século XIX, houve a divisão da chácara da família do Barão de Souza Queiroz, composta por árvores ornamentais e frutíferas, a única área que restou da vegetação original das chácaras de Nicolau e Carlos de Souza Queiroz e a atual Praça Dom José Gaspar.
A Crise de 1929 faz com que muitos palacetes e chácaras da região fossem desocupados e cedessem espaço à modernização e verticalização da cidade, e isso gerou grande aumento no transito da cidade.
Para amenizar o problema de congestionamento no centro, o “Plano de Avenidas” foi elaborado pelo engenheiro e arquiteto Prestes Maia na segunda metade da Década de 30 e tinha como proposta alargar as calçadas e torná-las contínua, a Praça Dom José Gaspar fez parte dessa obra urbana "clássica", que foi posta em prática quando Prestes Maia assumiu a Prefeitura.
Em 1944, a desapropriação do Palácio São Luiz, (Cúria Metropolitana), resultou na criação da Praça Dom José Gaspar, o jardim do antigo palacete se adaptou e delineou a forma original da praça, que remetia ao urbanismo francês, ligava calçadas até a Biblioteca Mário de Andrade.
O nome dado em 1949 e uma homenagem o segundo arcebispo de São Paulo, Dom José Gaspar d’Afonseca e Silva.
Com 38 anos de idade, Dom José Gaspar foi o arcebispo mais novo do país a assumir a Arquidiocese. Dom Gaspar faleceu em agosto de 1943 em um acidente de avião, junto com o jornalista Cásper Líbero.
Em agosto de 2013 CONDEPHAAT aprova o tombamento da Biblioteca Mário de Andrade, assim como da praça Dom José Gaspar, considerando um marco da paisagem arquitetônica moderna paulistana.
Até meados dos anos 60, a praça era considerada ponto de efervescência cultural e intelectual.
Em agosto de 1977, pelo menos duas horas por dia a praça tornava-se um campo de futebol, do meio-dia às 14 horas, vendedores ambulantes, office-boys, alunos de escolas e engraxates reuniam-se para jogar ou assistir a partidas de futebol, certo dia os policiais tomaram a bola para que não houvesse mais jogo.
A torcida protestou e Hélio Bicudo, Procurador da Justiça do Estado de São Paulo na época, os ajudou a resgatarem a bola, um dos garotos que participava das partidas conversou com o prefeito vigente Olavo Setúbal e redigiu uma carta de apresentação ao secretário municipal de esportes Caio Pompeu de Toledo, que, além de regularizar o espaço de lazer, presentou os garotos com marcação de campo no asfalto e traves de gol, após a oficialização, foi consolidado o Dom José Gaspar Futebol Clube, que tinha como sede a praça.
Esculturas abrigadas na praça:
"Camões" de Jose Cuccê, "Miguel de Cervantes" de Rafael Galvez, “Dante Alighieri”, feita na Itália por Bruno Giorgi, "Goethe", de Tao Sigulda, "Frederich Chopin", "Mário de Andrade", igualmente de Bruno Giorgi, sendo esta última,atualmente no interior da Biblioteca Mário de Andrade, e o monumento "Cruzeiro", "[Sesquicentenário da Independência]".
A obra "Fauno", esculpida em 1942 por Victor Brecheret, hoje em dia encontra-se no Parque Trianon. No entanto, quando o prefeito Prestes Maia a adquiriu ela foi posta na praça Dom José Gaspar.
A obra foi bem recebida pelo público, que acendia velas e fazia rituais entorno dela, a Cúria Metropolitana, que na época ocupava o terreno, entendeu a escultura como uma possível personificação do demônio e exigiu da prefeitura que o “Fauno” fosse retirado dali.
Em 1949, é inaugurado o Paribar, restaurante e bar frequentado por políticos, jornalistas, intelectuais e poetas.
O sinal Wifi foi disponibilizado na praça no dia 1º de agosto de 2013 sendo o primeiro logradouro a receber esse beneficio na cidade.
fonte: wikipwdia
fotos: Ngparra google maps
Um espaço ajardinado ao redor da Biblioteca Municipal de São Paulo, a "Biblioteca Municipal Mario de Andrade", no limite entre o Centro Tradicional e a cidade moderna.
No final do século XIX, houve a divisão da chácara da família do Barão de Souza Queiroz, composta por árvores ornamentais e frutíferas, a única área que restou da vegetação original das chácaras de Nicolau e Carlos de Souza Queiroz e a atual Praça Dom José Gaspar.
A Crise de 1929 faz com que muitos palacetes e chácaras da região fossem desocupados e cedessem espaço à modernização e verticalização da cidade, e isso gerou grande aumento no transito da cidade.
Para amenizar o problema de congestionamento no centro, o “Plano de Avenidas” foi elaborado pelo engenheiro e arquiteto Prestes Maia na segunda metade da Década de 30 e tinha como proposta alargar as calçadas e torná-las contínua, a Praça Dom José Gaspar fez parte dessa obra urbana "clássica", que foi posta em prática quando Prestes Maia assumiu a Prefeitura.
Em 1944, a desapropriação do Palácio São Luiz, (Cúria Metropolitana), resultou na criação da Praça Dom José Gaspar, o jardim do antigo palacete se adaptou e delineou a forma original da praça, que remetia ao urbanismo francês, ligava calçadas até a Biblioteca Mário de Andrade.
O nome dado em 1949 e uma homenagem o segundo arcebispo de São Paulo, Dom José Gaspar d’Afonseca e Silva.
Com 38 anos de idade, Dom José Gaspar foi o arcebispo mais novo do país a assumir a Arquidiocese. Dom Gaspar faleceu em agosto de 1943 em um acidente de avião, junto com o jornalista Cásper Líbero.
Em agosto de 2013 CONDEPHAAT aprova o tombamento da Biblioteca Mário de Andrade, assim como da praça Dom José Gaspar, considerando um marco da paisagem arquitetônica moderna paulistana.
Até meados dos anos 60, a praça era considerada ponto de efervescência cultural e intelectual.
Em agosto de 1977, pelo menos duas horas por dia a praça tornava-se um campo de futebol, do meio-dia às 14 horas, vendedores ambulantes, office-boys, alunos de escolas e engraxates reuniam-se para jogar ou assistir a partidas de futebol, certo dia os policiais tomaram a bola para que não houvesse mais jogo.
A torcida protestou e Hélio Bicudo, Procurador da Justiça do Estado de São Paulo na época, os ajudou a resgatarem a bola, um dos garotos que participava das partidas conversou com o prefeito vigente Olavo Setúbal e redigiu uma carta de apresentação ao secretário municipal de esportes Caio Pompeu de Toledo, que, além de regularizar o espaço de lazer, presentou os garotos com marcação de campo no asfalto e traves de gol, após a oficialização, foi consolidado o Dom José Gaspar Futebol Clube, que tinha como sede a praça.
Esculturas abrigadas na praça:
"Camões" de Jose Cuccê, "Miguel de Cervantes" de Rafael Galvez, “Dante Alighieri”, feita na Itália por Bruno Giorgi, "Goethe", de Tao Sigulda, "Frederich Chopin", "Mário de Andrade", igualmente de Bruno Giorgi, sendo esta última,atualmente no interior da Biblioteca Mário de Andrade, e o monumento "Cruzeiro", "[Sesquicentenário da Independência]".
A obra "Fauno", esculpida em 1942 por Victor Brecheret, hoje em dia encontra-se no Parque Trianon. No entanto, quando o prefeito Prestes Maia a adquiriu ela foi posta na praça Dom José Gaspar.
A obra foi bem recebida pelo público, que acendia velas e fazia rituais entorno dela, a Cúria Metropolitana, que na época ocupava o terreno, entendeu a escultura como uma possível personificação do demônio e exigiu da prefeitura que o “Fauno” fosse retirado dali.
Em 1949, é inaugurado o Paribar, restaurante e bar frequentado por políticos, jornalistas, intelectuais e poetas.
O sinal Wifi foi disponibilizado na praça no dia 1º de agosto de 2013 sendo o primeiro logradouro a receber esse beneficio na cidade.
fonte: wikipwdia
fotos: Ngparra google maps
Monumento Cervantes |
Monumento Goethe |
Monumento Frederico Chopin |
Monumento Dante Alighieri |
Paribar |
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