segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Vila Economizadora

Vila fica entre a Avenida do Estado e a Rua São Caetano (rua das noivas) e engloba cinco ruas: Rua Doutor Luiz Piza, Rua Professor Leôncio Gurgel, Rua Doutor Cláudio de Souza, Rua Economizadora e Rua Euricles Félix de Matos no Bairro da Luz, os nomes dados são os dos sócios da companhia que financiou a construção.
Construído entre 1908 e 1915 pelo empreiteiro italiano Antônio Bocchini, em parceria com a Sociedade Mútua Economizadora Paulista.
O processo de industrialização estava começando, levando a um crescimento acelerado da cidade formada, principalmente, por imigrantes, mas também registrava a presença de brasileiros,
altamente interessados e atraídos pelas novas oportunidades de emprego.
As vilas surgiram, principalmente no fim do século XIX e início do século XX, principalmente, do interesse de grupos de industriais e sociedades capitalistas de lucrar com esse movimento migratório para o centro da cidade, assim, eles passaram a investir em conjuntos residenciais para essas famílias.

Construída em uma área de cerca de 14 mil m², a Vila Economizadora foi criada, originalmente, com 147 casas, sendo 127 residenciais e 20 comerciais, mais doze dessas moradias foram desapropriadas e demolidas pela Prefeitura de São Paulo, restando 134 edificações 117 casas e 17 armazéns.
O planejamento inicial continha nove tipos de construções, nas quais as casas apresentavam de um a três quartos por unidade mas depois o arquiteto Giuseppe Sacchetti, alterou para oito tipos de residências.
As casas térreas com porão, pé direito alto, paredes em alvenaria e cobertura de cerâmica, forros de madeira e instalações sanitárias externas, cobertas com telhas de barro do tipo francesas e as fachadas são compostas por elementos decorativos em argamassa ou estuque, e  pintadas de camurça, enquanto janelas e portas são marrom-avermelhadas, e os ornamentos e molduras das janelas apresentam cor branca, enquanto o barrado inferior da residência é cinza.
Tombado em 1980 pelo CONDEPHAAT  e em 1991 pelo CONPRESP.
fonte: vikipedia 
fotos: arquiamigos. sampahistorica 2.bp.blogspot.squarespace cultura.sp






Parque Residencial Savóia

Rua Vitórino Carmilo, 453 a 473.Campos Elísios (Barra Funda).
Construído e projetado na década de 1930 pelo engenheiro Arnaldo Maia Lello, o mesmo do edifício do Teatro Paramount, para abrigar a família do imigrante polonês Salvador Markowicz as habitações excedentes eram alugadas por famílias de classe média.
O nome é uma referência à cidade natal da esposa de Markowicz, Turim, na Itália, berço dos Savoia.
Essas vilas residenciais eram comuns no inicio do seculo passado como a Vila Normanda,  Vila dos InglesesVila Economizadora.

Passou por um processo de degradação, quase chegando a virar cortiço na década de 1980, mas foi restaurado e utilizado como cenário de novelas, comerciais e programas de TV nos anos seguintes.

Assim como outras vilas de classe média construídas entre as décadas de 1920 e 1950, dispõe de uma rua particular, uma área comum espaçosa com arborização e estilos arquitetônicos inspirados no pitoresco e no ecletismo.
As unidades habitacionais unifamiliares, possuem tijolos aparentes e são decoradas com elementos de inspiração florentina, também é possível notar ornamentos como gárgulas e colunas em estilo grego, além de jardins com roseiraspalmeiras e uma grande figueira.
É patrimônio histórico do estado de São Paulo desde 2009. com destaque para “caráter original de sua implantação urbanística e distinção na paisagem local"
Na entrada há quatro inscrições que demonstram a influência romana na construção da vila: 
Pro aris et focis (Para casa e lareira);
Caeli enarrant gloriam Dei, et opera manuum ejus annuntiat firmamentum (Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos);
Juris praecepta sunt haec: honeste vivere, alterum non laedere sum cuique tribuere (Os preceitos do direito são estes: viver honestamente, não prejudicar o outro, dar a cada um o que é seu);
Angulus ridet (Um ângulo que sorri).
fonte: vikipedia
fotos: Paulo S. Higa Andre Deak arquiamigos





 Theatro São Pedro

Rua Dr. Albuquerque Lins, 207, Campos Elíseos

Inaugurado em 17 de janeiro de 1917, construído pelo imigrante português Manuel Fernando Lopes.

É um dos poucos remanescentes das casas de espetáculo que floresceram entre o final do século XIX e o início do século XX, na América Latina, como o Teatro Amazonas de Manaus, o Theatro da Paz de Belém, o Colón de Buenos Aires e o Teatro Solis de Montevidéu, e aqui em São Paulo, como o Teatro Minerva,em Santana, Teatro Provisório Paulistano, na Rua Boa Vista, Theatro Politheama, na Avenida São João, ou o Colombo, no Brás, apresentavam uma programação intensa de teatro, cinema e música.

O público frequentador do São Pedro era diversificado, incluindo a alta sociedade em apresentações de gala e os jovens do bairro, através dos ingressos promocionais e das sessões de cinema, mesmo assistindo de pé às apresentações.

Infelizmente os espaços semelhantes a este não resistiram às transformações pelas quais passou nossa cidade, restando apenas o Theatro Municipal, na Praça Ramos.

A história do São Pedro, foi marcada por uma longa série de fechamentos e reinaugurações, nas décadas de 1960 e 1970, se abrigaram grupos teatrais como o Papyrus, foco de resistência à ditadura militar, nesse período foram apresentadas peças como Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto e música de Chico Buarque; Marta Saré, de Gianfrancesco Guarnieri e Edu Lobo, com Fernanda Montenegro e Beatriz Segall; e durante a encenação de Queda da Bastilha os atores Celso Frateschi e Denise Del Vecchio chegaram a ser presos em cena.

Passou a abrigar a Orquestra do Theatro São Pedro um conjunto sinfônico especializado em ópera, criada no ano de 2010 durante sua reestruturação, e o São Pedro encontrou, afinal, sua vocação: a ópera,aconchegante e íntimo, este é um teatro cujas dimensões proporcionam uma acústica privilegiada, com fosso corretamente estruturado, que acomoda bastante bem uma orquestra.

Acomodações: 636 Lugares, sendo: Plateia: 396,1° Balcão: 110, 2° Balcão: 124, Deficientes físicos: 06 (plateia).

PALCO: Tipo italiano com Piso: Quartelada,Largura: 18,40 metros, Profundidade: 15,50 metros, FOSSO DA ORQUESTRA: com capacidade para 45 músicos, possui dois pianos: 1 Steinway Grand Concert ModeloD, e 1 Steinway Pequeno

fonte: theatrosaopedro.org sãopaulosp

fotos:  sãopaulosp fabianacrepaldi( início do século XX)


domingo, 26 de fevereiro de 2017

Praça Campo de Bagatelle

Espaço público no distrito de Santanazona norte  de São Paulo.
Nela está exposta a réplica do 14-bis  aeronave de Santos Dumont em meio a  intensa arborização.
Foi denominada através do Decreto nº 11.118 de 05/07/1974, em homenagem a Santos Dumont, o pai da aviação, pois o mesmo voou com o 14 Bis sobre o Campo de Bagatelle, em Paris, em 1906.
Diversos eventos são realizados em seu entorno, como a Marcha para Jesus, é também palco de comemorações de títulos dos clubes de futebol da capital paulistana.
fonte: vikipedia


Campo de Marte

Inaugurado em 1920, foi o primeiro terminal aeroportuário de São Paulo, sendo que hoje não conta mais com linhas comerciais regulares, predominando o tráfego de helicópteros e aviões de pequeno porte, a denominada aviação geral. 
Apresenta a maior frota de helicópteros do Brasil e sua infraestrutura permite que São Paulo abrigue a maior frota do mundo desse tipo de aeronave, tendo superado a de Nova York.
Tem uma administração compartilhada com a área física sob controle do Comando da Aeronáutica e outra sob a administração da Infraero.
As atividades operacionais do aeroporto foram iniciadas em 1920, quando foi construída a primeira pista para pousos e decolagens e um hangar da Força Pública(antiga denominação da Policia Militar).
Campo de Marte foi alvo de um ataque aéreo pesado pois seus pilotos haviam sido convocados para integrar o Movimento Constitucionalista, juntamente com outros aviadores militares que haviam aderido à causa. Terminada a contenda, todos os aviões do Campo de Marte foram levados para o Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro.
O ataque aéreo na Revolução de 1932 e a interdição do terminal aeroportuário em 1934 pelo então ditador Getúlio Vargas,e a grande enchente no local em 1929, induziram o início de estudos técnicos para a escolha de um local alternativo foi escolhido foi Congonhas inaugurado em 1936, os bairros Brooklin e Indianópolis também foram cogitados na época.
Em 12 de novembro de 1933  inauguraram-se voos para o interior paulista com a VASP, com duas rotas; uma para São José do Rio Preto com escala em São Carlos, e outra para Uberaba com escala em Ribeirão Preto, o que veio implementar em 1934, o Parque aeronáutico, que ocupou uma boa parcela da área do Campo de Marte.
Hoje opera exclusivamente com aviação geral, executiva e táxi aéreo, e opera com o sistema de balizamento noturno, que permite operações até as 22 horas.
É o quinto do país em maior movimento operacional, após CongonhasGuarulhosBrasília e Galeão.
Abriga o Aeroclube de São Paulo, fundado em 1931, uma das mais antigas escolas de aviação civil em funcionamento no país, e também a Associação dos Concessionários, Empresas Aeronáuticas Intervenientes e Usuários do Aeroporto Campo de Marte, onde listam integrantes e serviços prestados no mesmo.
Abriga o Serviço Aerotático da Polícia Civil e o Grupamento de Rádio Patrulha Aérea da Polícia Militar, e órgãos da Força Aérea Brasileira, como a Subdiretoria de Abastecimento, o Centro de Logística da Aeronáutica, o Parque de Material Aeronáutico de São Paulo e o Hospital da Aeronáutica de São Paulo.
fonte: vikipedia
fotos: estadao quandoacidade carrosantigoseonibus maisdeoitomil





sábado, 25 de fevereiro de 2017

Mirante de Santana

Praça Vaz Guaçu (próximo a estação Jardim São Paulo)
Construído em 1929 e passou a registrar dados meteorológicos em 1945.
La foram registradas oficialmente a menor e maior temperatura no município. A mínima de -2,1 °C, em 2 de agosto de 1955 e a máxima de 37,8 °C, em 17 de outubro de 2014, ultrapassando o recorde anterior de 37,0 ºC registrado em 20 de janeiro de 1999. 
Os maiores acumulados de chuva registrado em 24 horas foram de 151,8 milímetros em 21 de dezembro de 1988, 140,4 milímetros em 25 de maio de 2005 e 114,3 milímetros em 15 de dezembro de 2012.
Mirante de Santana é a principal estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) na cidade de São Paulo, e por estar a 792 metros do nível do mar é possível ter um preciso monitoramento, previsão do tempo e também um panorama urbano da cidade (360 graus).
Uma visão completa da cidade e possivel mas somente na parte mais alta, restrita aos técnicos do INMET, da praça é possível ter uma vista parcial do bairro de Santana e do centro da cidade.
É tido pelo jornal Agora como o melhor ponto da cidade para enxergar os fogos de artifício da Avenida Paulista, lançados no réveillon.(Jornal Agora. 31 de dezembro de 2011).
Curiosidade: Dizem que em 1893 o padre Landell de Moura teria realizado a primeira transmissão de rádio do mirante até a avenida Paulista. Porém há registros que comprovam que o mesmo realizou o experimento no Colégio Irmãs de São José, hoje Colégio Santana, próximo a Capela de Santa Cruz no bairro de Santana. O padre era o pároco desta igreja neste mesmo ano(«A fantástica experiência de Landell de Moura - 03 de junho de 1900»)
fonte: vikipedia
fotos: estadao. 2.bp.blogspot. 3.bp.blogspot



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

São Paulo Railway
 A primeira ferrovia do estado de São Paulo, ligava o planalto paulista ao litoral.
Em 1839, um grupo de brasileiros,  submeteu à apreciação do engenheiro Robert Stephenson um projeto para à construção de uma estrada de ferro através da Serra do Mar, um entrave ao progresso do Estado de São Paulo, que isolava o Porto de Santos de toda a zona produtora do planalto.
Robert Stephenson , filho de George Stephenson, inventor da primeira locomotiva a vapor e construtor da estrada de ferro entre Manchester e Liverpool, a primeira  estrada de ferro do mundo. O projeto brasileiro foi considerado prematuro e  abandonado.
Em 1859, o Barão de Mauá, com um grupo de pessoas, convence o governo imperial da importância da construção de uma estrada de ferro ligando São Paulo ao Porto de Santos, e ordena os estudos e os exames do trecho compreendido entre Jundiaí e o alto da Serra do Mar.
Os 800 metros de descida da Serra do Mar era considerado impraticável; só poderia ser realizada através de excepcional experiência. para isso, Mauá trás um dos maiores especialistas no assunto: o engenheiro ferroviário britânico James Brunlees.
Brunlees examina a Serra, achou que a estrada de ferro podia escalá-la, por um custo dentro dos limites estabelecidos, e aceitou o contrato, e foi atrás de Daniel Makinson Fox, engenheiro que havia adquirido experiência na construção de estradas de ferro através das montanhas do norte do País de Gales e das encostas dos Pirenéus.
Fox percorreu a Serra do Mar de cima a baixo, mas a descoberta de uma passagem através da muralha da serra, na qual os trens podiam trafegar, só foi encontrada quando o engenheiro desembarcava em Santos, pois a mesma só era possível se avistar de longe. Nessa ocasião Fox percebeu uma fissura que se estendia até o cume, sendo a mesma interrompida por uma grota aparentemente intransponível, a Grota Funda, e deste ponto foi possível vislumbrar a rota definitiva para a estrada ao longo do vale do Rio Mogi.( CYRINO, Fabio. Café, Ferro e Argila: A história da implantação e consolidação da San Paulo (Brazilian) Railway Company Ltd. através da análise de sua arquitetura.São Paulo: Landmark, 2004; pg. 82).
Fox propôs então que a rota para a escalada da Serra deveria ser dividida em 4 declives, com o comprimento de 1.781, 1.947, 2.096 e 3.139 metros, tendo cada um a inclinação de 8%. No final de cada declive, seria construída uma extensão de linha de 75 metros de comprimento, chamada de "patamar", com uma inclinação de 1,3%, em cada um desses patamares, deveriam ser montadas uma casa de força e uma máquina a vapor, para promover a tração dos cabos.
A proposta foi aprovada por Brunless e uma nova empresa foi criada: a The São Paulo Railway Company Ltd. 
No dia 15 de março de 1860, começou a construção do trecho de Santos a Piaçaguera, ao pé da Serra , com 20 km. Para isso, foi necessário construir diversas pontes paralelas, para unir Santos ao continente, e a travessia dos Rio Moji e Cubatão.
No alto da serra foi criada uma estação que serviu de acampamento de operários que foi chamada de Paranapiacaba, para possibilitar a troca de sistema pelos trens.
A estrada construída sem o auxílio de explosivos, pois o terreno era muito instável, a escavação das rochas foi feita somente com cunhas e pregos sendo que alguns cortes chegaram a 20 metros de profundidade. 
Para proteger o leito dos trilhos das chuvas torrenciais foram construídos paredões de alvenaria de 3 a 20 metros de altura, o que consumiu 230.000 metros cúbicos de alvenaria.
A despeito de todas as dificuldades, a construção terminou 10 meses antes do tempo previsto no contrato, que era de oito anos. 
São Paulo Railway foi aberta ao tráfego a 16 de fevereiro de 1867.
O grande volume de café transportado para o Porto de Santos fez com que em 1895 se iniciasse a construção de uma nova estrada de ferro, paralela à antiga, chamada de Serra Nova, usando sistema funicular, dividido em 5 seções, para cada composição que subia outra com peso equivalente descia o que aliviava o esforço das maquinas subterrâneas, uma maquina conhecida como "locobreque"que acompanhava os vagões e se prendia a caba impulsor através  de uma tenaz ate a seção seguinte onde se realizava a mudança do cabo, e foi inaugurada em 1901.
Em 13 de setembro de 1946 acabou o contrato de 80 anos da São Paulo Railway; e ela foi encampada pelo governo brasileiro e em 27 de setembro de 1947 foi transformada na Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, a EFSJ foi uma das formadoras da RFFSA, juntamente com a Estrada de Ferro Central do Brasil no Estado de São Paulo
Nos anos 60, a volume de carga para o Porto de Santos aumentou e o sistema de locobreques tornou-se obsoleto, e em 1974, foi inaugurado o Sistema Cremalheira-Aderência, no traçado da antiga Serra Velha, utilizando locomotivas elétricas, em 1984 o sistema de locobreques da Serra Nova é desativado, e em 1987 é abandonado. 
Em 1996, a administração da linha passa para a MRS, que a mantém até hoje.
fonte: vkipedia
fotos: .novomilenio s-media oocities









quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Teatro Paulo Eiró

Av. Adolfo Pinheiro, nº 765  Alto da Boa Vista – Santo Amaro

Projeto do arquiteto Roberto Tibau, em 1952,   inaugurado em 23 de março de 1957, seu nome é uma homenagem ao poeta, escritor, dramaturgo e professor Paulo Eiró (Paulo Francisco Emilio Salles; 1836 - 1871), nascido em Santo Amaro, quando ainda era um município, é considerado até hoje um dos mais importantes artistas da região.
Na frente do teatro um mural de 18 metros de largura por 5 metros de altura, em mosaico de cimento armado, pedras e mármore, em homenagem ao poeta Paulo Eiró, feito em 1968 pelo escultor Júlio Guerra, também nascido em Santo Amaro.
Em sua inauguração, comportava 801 lugares, depois de reformado e modernizado, incluindo aprimoramento e renovação nas áreas de cenotécnica, acústica, elétrica, hidráulica, sistema de cobertura e acessibilidade total. Todos os revestimentos de pisos, paredes e tetos foram substituídos para garantir excelentes condições acústicas da plateia e do palco, capacidade atual é de 467 lugares, sendo 281 localizados no pavimento térreo e outros 166 lugares no balcão superior, 20 lugares são reservados e adaptados para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. 
No âmbito da acessibilidade, foram realizadas adaptações internas como nos camarins e sanitários e instalação de plataformas de acesso às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida para o palco e ao mezanino superior, instalado um elevador de palco para a orquestra com sistema de elevação “spiralift”, capacitando o teatro a, inclusive, receber encenações de ópera. 
Todas as poltronas da plateia foram substituídas e sua distribuição levou em conta as normas atualizadas de segurança e acessibilidade. 
Os arquitetos Wanderley Ariza (SMC), Lais Tescari (SIURB – Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras) e Mariluce Duque (Lazulli Arquitetura), são os irresponsáveis pela reforma e qualificação.
A obra teve gerenciamento e fiscalização do engenheiro Gilberto Serai, da SIURB. A rotação e o restauro do painel “Homenagem às Artes” foram realizadas pelo restaurador Antonio Sarasá. 
fonte: prefeitura.sp
fotos: mootiro.org  prefeitura.sp


Parque Dom Pedro II

Entre o Centro Histórico de São Paulo e o bairro do Brás.
A menos de um quilômetro da Praça da Sé, na antiga Várzea do Carmo que costumava ser inundada pelo rio Tamanduateí.
Foi na Várzea do Carmo que se deu o primeiro jogo de futebol reconhecido em território brasileiro, embora não se saiba o local exato, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.
"Reza a lenda" que o prédio do 2.º Batalhão de Guardas, localizado no parque, teria sido, originalmente, um presente do imperador dom Pedro I à Marquesa de Santos, servindo como local para os encontros entre os dois, mais tarde o local abrigaria a sede de uma das chácaras da Várzea do Carmo, o Seminário das Educandas e o Hospício dos Alienados, a partir de 1930 a Força Pública e depois do Golpe Militar de 1964 foi tomado pelo Exército.
Por cerca de cinco anos na década de 1870, virou um depósito de lixo, ate que parte da Várzea do Carmo, aterrada na metade do século XIX, quando da retificação do curso do rio, foram criados jardins e praças.
Quando dessa retificação, foi criada no rio a Ilha dos Amores, nas proximidades da atual Rua 25 de Março, ilhota ajardinada, foi entre as décadas de 1870 e 1880, um ponto de lazer da cidade, quando ali existiam quiosques com bebidas e comidas, além de uma casa de banho e espaço para o descanso, após vários alagamentos, a ilha foi abandonada para o lazer e deixou de existir no início em 1910, quando ocorreu nova retificação do rio.
Projeto do francês Joseph-Antoine Bouvard e inaugurado em 1922, era na época considerado a principal área de lazer da cidade e já em 1921 recebera em homenagem a o imperador a denominação de Parque D.Pedro II.
Na década de 1940 ganhou o Parque Shangai, um dos parques de diversões mais movimentados no Brasil durante muitos anos, na esquina da Avenida do Estado com a Rua da Mooca, o parque seria desapropriado em novembro de 1968, para dar lugar aos viadutos que hoje cortam a região.
A inauguração da Avenida do Estado é considerada o marco do início da degradação do parque, além da construção dos viadutos nos anos 1960, que eliminaram muito do verde do parque, o terminal de ônibus, inaugurado em 1971, e a Estação Pedro II do Metrô, que começaria a ser construída poucos anos depois, fizeram o parque perder ainda mais áreas verdes.
Hoje, trata-se de um dos lugares mais movimentados da cidade, pois constitui-se em uma região de passagem, especialmente para quem transita entre o centro e a zona leste de São Paulo, mas é também considerado "a área do centro mais esquecida pelo poder público desde a década de 1940"
Muito se tem falado sobre sua revitalização, mas na pratica nada foi feito alem da reforma do Mercado Municipal e demolição dos edifícios São Vito e Mércurio. 
fonte: vikipedia
fotos: .omelhordocampobelo sampahistorica sao-paulo.estadao







Palácio das Indústrias

Parque Dom Pedro II
Projeto de Domiziano Rossi em parceria com os arquitetos, Francisco Ramos de Azevedo e Ricardo Severo.
Sua construção foi iniciada em 30 de maio de 1911 com o intuito de abrigar exposições relacionadas à Indústria Paulista, sendo inaugurado em 29 de abril de 1924, como mostra a placa de inauguração afixada na entrada do local, que atualmente abriga o Museu Catavento Cultural.
A escolha do local e a construção, iniciativa da Secretaria da Agricultura, Comércio e Obras Públicas do Estado de São Paulo, o projeto de construção do Palácio das Indústrias fazia parte do plano de renascimento da capital paulista, esquematizado pelos arquitetos Bouvard e Couchet, com o objetivo de revitalizar a região conhecida como Várzea do Carmo, levando a ela saneamento básico e melhorias.
O Palácio teve sua primeira exposição(uma exposição de panelas) em 1917(antes de sua inauguração oficial), seguindo como centro de exposições até o ano de 1947, quando usado pela Assembleia Legislativa, foi rebatizado  como “Palácio Nove de Julho”, devido à promulgação da Constituição do Estado naquele dia, entre 1947 e 1968, o edifício serviu de palco para atividades políticas, na década de 70, foi sede da sede da Secretaria de Segurança Pública e abrigou um Distrito Policial, Delegacia de Estrangeiros, Batalhão da Polícia Militar, Instituto de Polícia Técnica, Corpo de Bombeiros, alas de carceragem, além do Instituto Médico Legal (IML).
De 1992 até o ano de 2004 serviu de sede para a Prefeitura da Cidade de São Paulo, apos passar por reparos e restauros pela Arquiteta Lina Bo Bardi.
Desde o dia 27 de março de 2009 edifício abriga o Museu Catavento, dedicado às ciências e tecnologia.
As iniciativas de urbanização da Várzea do Carmo se deram em 1872, quando, por ordem do Presidente da Província de São Paulo, João Teodoro de Mattos, parte da área da várzea foi aterrada e transformada em Jardim Público.
A partir de 1910, com a expansão da malha urbana do Centro de São Paulo e por causa da necessidade de urbanização do Vale do Anhangabaú são feitas várias propostas para melhorar e modernizar a Cidade de São Paulo,neste cenário, em 1911, o arquiteto francês Bouvard, convidado pelo prefeito Raimundo Duprat para participar dessas propostas de melhoria, sugere a implantação de dois grandes parques nos moldes de dois parques parisienses, o Bosque de Boulogne e Bosque de Vincennes: um sobre o Vale do Anhangabaú e outro sobre a Várzea do Carmo,  proposta que já incluía o Palácio das Indústrias no local onde se encontra atualmente
O anteprojeto do edifício, com suas características arquitetônicas definitivas, contudo, foi concebido no ano anterior, pelo arquiteto italiano Domiziario Ross.
São mais de 8 mil m², distribuídos em um prédio principal com três pavimentos e um jardim interno; e um prédio anexo, o edifício possui uma fachada que faz alusão a castelos da época medieval, contendo estátuas embutidas na fachada que possuem estilo renascentista, e o anexo lateral nos remete a galpão de fábrica, e seu jardim interior (onde atualmente está situado o Borboletário do Museu Catavento) possui características arquitetônicas religiosas - o claustro,
As estátuas de Nicola Rollo marcam a estrutura externa do Palácio, o relógio, no topo central da fachada principal, similar à estrutura da Estação da Luz, além desses elementos, frases em latim esculpidas nas paredes do lado de fora do prédio principal nos remetem ao trabalho e indústria, assim como os nomes de cidades paulistas dentro de brasões localizados ao topo de paredes internas, também compondo a estrutura do patrimônio.
fonte: vikipedia
fotos: luiz Carlos Cappellano Zeferins16 prodam.sp. i.ytimg





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