sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Mercado Municipal de São Paulo

Rua da Cantareira, 306 - Centro, em um espaço de 12.600 metros quadrados de área construída às margens do rio Tamanduateí – abriga mais de 1.500 funcionários que, juntos, movimentam cerca de 350 toneladas de alimentos por dia em seus mais de 290 boxes.

Projetado em 1925 pelo engenheiro Felisberto Ranzini, funcionário do escritório do renomado arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, sendo seu também os desenho das fachadas.  
Sua construção se deu entre os anos de 1928 e 1933, e inaugurado em 25 de janeiro de 1933, para ser um entreposto comercial de atacado e varejo, especializado na comercialização de frutas, verduras, cereais, carnes, temperos e outros produtos alimentícios, porém, sua primeira função foi a de armazém de pólvora e munições.
Somente com o fim da Revolução Constitucionalista de 1932 o mercado pôde assumir suas funções, e substituir o Mercado Velho da Rua 25 de Março.
Totalmente reformado em 2004. A fachada foi recuperada, os vitrais foram restaurados e foi construído um mezanino, de autoria do arquiteto Pedro Paulo de Mello Saraiva, com vários quiosques de comes e bebes, o Mercadão é hoje um ponto de encontro dos paulistanos e visita obrigatória para turistas de todo o Brasil e de outros países.
Em 1933, o mesmo ano de inauguração do mercado, foi aberto um estabelecimento criado por dois primos de descendência portuguesa, lugar que passaria a ser conhecido por seu nome atual, Bar do Mané, na década de 70, quando foi assumido por Manoel Cardoso Loureiro, filho de um dos fundadores e hoje e administrado pela terceira e quarta gerações da família, oferece um saboroso bolinho de bacalhau. 
Mas não é por essa iguaria que o lugar é conhecido diz a lenda que, nos anos 60, por brincadeira entre os funcionários, surgiu um sanduíche com recheio exagerado de mortadela, o lanche excepcional despertou a curiosidade, agradou à clientela e, nos anos seguintes, passou a ser copiado por muitos outros bares e lanchonetes da capital. 
"Nascia assim um mito da gastronomia paulistana".
O prédio de estilo neoclássico com temperos gótico impressiona pela beleza dos 55 vitrais que mostram vários aspectos da produção de alimentos, são de autoria do artista russo Conrado Sorgenicht Filho, famoso pelo trabalho realizado na Catedral da Sé e em outras 300 igrejas brasileiras, ao todo, são 32 painéis subdivididos em 72 lindos vitrais.
Após o final da Segunda Guerra Mundial , com a economia brasileira aquecida, o mercado tornou-se o principal entreposto de alimentos. Entretanto, na década de 60, com a criação do Ceasa (Centro de Abastecimento de São Paulo) o comércio do mercado declinou brutalmente e o entorno tomado pela falta de segurança e de higiene, contribuíram sobremaneira, chegando a ser cogitada a sua demolição, e o prédio só não foi demolido, graças aos proprietários dos boxes, feirantes e simpatizantes, que lutaram por sua preservação, e inscreveram o prédio no Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat) , conseguindo recursos para restaurá-lo, as décadas de 1970 e 80, o local passou por duas pequenas reformas.
fontes: vikipedia oportaldomercadao
fotos: .pinterest s2.glbimg vikipedia media-cdn oportaldomercadao






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