Localizava-se na esquina da Rua Direita com São Bento, no chamado Quatro Cantos, no antigo solar do Brigadeiro Manuel Rodrigues Jordão, edifício de taipa de pilão provavelmente erguido anos de 1820.
Contava com 28 quartos, e mais uma sala de jantar grande e outra pequena, corredores, adega, cozinha e marcenaria.
Propriedade de Adolphe Pierre Fretin, e apos sua morte em 1876 sua esposa assume a direção, contra todos os costumes da época, Victorine Amèlie Delaunay Fretin mãe de Louis Albert Fretin(Casa Fretin) como ja havia feito em seu comercio na Rua XV de Novembro.
Como a divida do hotel era alta o Juiz curador de órfãos ordenou praça(leilão) dos bens para pagamento das dívidas, e a viúva rapidamente condenou tal decisão, (...). Ela pretendia ficar com o hotel, e para tal fizera acordo com os credores, de pagar 45% do seu débito."
Victorine Amèlie conseguiu mudar a decisão do curador e a decisão do juiz, com uma carta de próprio punho na qual explicava os prejuízos que o anúncio público da liquidação (leilão) traria para sua família:
Jorge Americano, em "São Paulo naquele tempo (1895 - 1915)", descreveu a edificação do Hotel de França:"senão desastre, pelo menos dúvidas e grave prejuízo atual proprietária do antigo hotel, que continua na mesma casa e com igual denominação, afugentando-lhes desse modo os fregueses residentes no interior e exterior da província, onde o mencionado hotel é conhecido, e que poderiam pensar estar esse sob a pressão de uma liquidação judicial... em praça judicial jamais alcançariam os objetos os preços das avaliações, que a suplicante julga elevado."
fontes: correiogourmand moyarte"(...) sobrado. Vinha do século passado e estava na esquina da Rua São bento com a Rua Direita. Diária com refeição, 4 mil réis. Janelas retangulares, com arco batido, de madeira, na parte superior. Os quartos davam para a Rua de São Bento e as salas para a Rua Direita. Portas de lojas, laterais ao saguão de entrada. De cada lado da entrada, um lampião de gás, preso à parede."
foto: correiogourmand
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