domingo, 30 de abril de 2017

"Palácio da Secretaria da Fazenda de São Paulo"

Palácio Clóvis Ribeiro
Avenida Rangel Pestana, 300.
Uma torre que se distribui em vários volumes quase que na mesma projeção da base, conferem um peso e imponência bem com cara de palácio.
Obra do arquiteto Ferrucio Julio Pinotti, foi iniciada em 1941 mas concluída somente em 1960, sua planta reflete bem sua concepção estrutural distribuindo os pilares numa grelha com a divisão dos espaços por vedações em alvenaria e ainda a ideia de um corredor central com salas distribuídas em sequência.
Tem 23 pavimentos, 15 elevadores, com área de 72 mil metros quadrados. 
Em 1936 havia sido autorizada a construção de um novo prédio na esplanada do Carmo, ficando responsável pelo projeto o engenheiro arquiteto Ferrucio Júlio Pinotti, 
em 1939 tornou-se mais evidente a necessidade de centralização dos serviços num único prédio.
A previsão era de que em outubro de 1942 o edifício estivesse pronto, mas sofreram atrasos por falta de recursos, e em virtude da guerra, em 1947 a SEFAZ ainda funcionava em 18 locais diferentes, em 1951 começaram a ser transferidas as primeiras repartições (Arquivo e Almoxarifado), em 1960 a parte civil da construção foi concluída e o edifício foi ocupado pelos departamentos que até então funcionavam em imóveis alugados. 
Pela lei nº 5.959, de 21 de novembro de 1960, a sede da SEFAZ passou a ser denominada de Palácio Clóvis Ribeiro.
fontes: slideplayer. asimplicidadedascoisas diario-de-obra
fotos: skyscrapercity asimplicidadedascoisas GT5 FILM pinterest




sábado, 29 de abril de 2017

Conservatório Dramático e Musical de São Paulo

Av. São João nº 269

O prédio que futuramente abrigaria o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo foi construído em 1886 pelo industrial Frederico Joachim, representante dos pianos Rudolph Ibach Sohn desde 1891 e posteriormente da Steinway & Sons.
No andar térreo era para a exposição e venda de pianos e, no primeiro andar, o Salão Steinlay, onde eram realizados concertos de música erudita e eventos com fins artísticos, como saraus e encontros literários.
Com a morte de Carlos Gomes, o salão foi renomeado em homenagem ao falecido compositor e permaneceu com este nome até o edifício ser vendido para o Conservatório, em 1909.
Em 1898 Frederico Joachim apresenta o projeto que transformaria o então prédio da Av. São João em um luxuoso hotel, mantendo a sala de concertos, chamado Joachim's, posteriormente, o hotel passa a se chamar Panorama e é vendido ao vereador Luís Landró, que o revende para o Conservatório.
Conservatório Dramático e Musical de São Paulo foi fundado em 15 de fevereiro de 1906 e funcionou em uma casa na rua Brigadeiro Tobias, que pertencia à Marquesa de Santos, para sediar as atividades do Conservatório.
Iniciou as atividades com 134 alunos pagantes e 48 que fariam os cursos gratuitamente, sendo sua diretoria composta por um presidente, Antonio Lacerda de Campo, um diretor-secretário, Pedro Augusto Gomes Cardim, e um tesoureiro, Carlos de Campos.
Seus primeiros professores foram Pedro Augusto Gomes Cardim, Venceslau de Queiroz, Luiz Pinheiro da Cunha, Hipólito da Silva, Augusto César Barjona e Felipe Lorenzi (que foi substituído em 1922 por Mário de Andrade).
Em 1909 a Marquesa pediu o imóvel e com o auxílio do governo, a diretoria conseguiu a verba de 100 contos de réis e comprou o prédio na Av. São João, que abrigava até então o Salão Carlos Gomes, pela quantia de 160 contos de réis.
Passou a fazer parte do Departamento Municipal de Cultura em 1930.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo entrou em decadência, os mestres da instituição de origem alemã e italiana foram afastados pelo governo por meio do interventor, nomeado por Getúlio Vargas, que acreditava que os professores estariam envolvidos com o fascismo.
No início dos anos de 1950, o ex alumo e professor Camargo Guarnieri foi recontratado e elevado ao cargo de diretor em 1960, porém desistiu da função por não conseguir lidar com o excesso de burocracia e a estrutura engessada da escola.
Desde 2013 integra o Complexo Cultural Praça das Artes e é tombado pelo CONPRESP e pelo CONDEPHAAT.
fontes: wikipedia cultura.sp
fotos:  cultura.sp Giulia Gamba Dornicke .pinimg.com 

hagopgaragem.








Santa Paula Iate Clube
Avenida Atlântica (antiga Robert Kennedy), 4308 e 4900, Interlagos 


Projetado em 1961 pelo  arquiteto João Batista Vilanova Artigas, considerado um Clássicos da Arquitetura, foi reformado em em 1976 (conjunto de piscinas, garagem de barcos e passagem subterrânea)  destaca-se por sua solução arquitetônica, que incorpora a permeabilidade do edifício da garagem de barcos e a relação indissociável deste com a Represa Guarapiranga, a conexão entre elementos através de passagem subterrânea e o desenho das piscinas e os muros de pedra e concreto ciclópico que garantem unidade ao conjunto projetado.
A edificação é definida por duas vigas principais longitudinais em concreto protendido com cerca de 70 m de comprimento ,com dois balanços externos de 10 m, dois vãos de 10 m e um vão central de 30 m, com altura de viga variável entre 0,65 e 2,25 m; as vigas principais estão espaçadas de 14 m e conectadas por vigas transversais, reforçadas por outras duas vigas longitudinais. 
Em 2010, foi aprovado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico de São Paulo (Conpresp) o projeto de restauro e reforma da Garagem de Barcos, que abrigará um restaurante, e o Santa Paula Iate Clube será inteiramente reformado para dar lugar a um complexo hoteleiro.
Tombado pelo Condephaat em 01/07/2016
fontes: cultura.sp archdaily
fotos:  cultura.sp flickriver 





quinta-feira, 27 de abril de 2017

Asylo Sampaio Vianna 
Asylo dos Expostos
Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Rua Angatuba, 756 - Pacaembu

A “Roda”, obra destinada a recolher menores rejeitados pelas mães, funcionando junto aos Hospitais, transformou-se em 1876 na Casa dos Expostos.
Funcionou em prédio construído na Chácara Wanderley, deixada de herança para a Santa Casa de São Paulo pelo Sr. João Floriano Wanderley em Janeiro do mesmo ano, no bairro do Pacaembu, construído entre 1875 e 1897, em 1935 a Instituição passou a se denominar Asylo  Sampaio Vianna, em homenagem a João Maurício de Sampaio Vianna que administrou essa instituição no período de 1902-1935, sendo substituído pelo Dr. Guilherme Dumont Villares, que substituiu os camisolões xadrez usados pelos alunos  por roupas normais, alterou o corte de cabelos, e dando as crianças sobrenomes.
Ele acreditava que deveriam fornecer as crianças um modo de vida o mais próximo possivel do que teriam que conviver apos sua saída do Asilo.
Oficialmente começou a funcionar em 02 de Julho de 1896, foi o último dos locais que abrigaram as crianças que eram abandonadas na Roda dos Expostos, as crianças entravam a partir dos 03 anos e eram assistidas pelas freiras que lhes davam carinho, ensino religioso, o francês e disciplina, a educação escolar era provida pelos externatos da Irmandade: o Colégio São José destinado às meninas e o Colégio Sant’Anna destinado aos meninos e muitas freiras cumpriam o papel de professoras.
Por volta de 1910, a antiga edificação apresentou problemas estruturais e foi substituída por outra mais sólida, projetada pelo Escritório Ramos de Azevedo, compunha-se de três pavimentos destinados a salas de aula, de mordomo, diretoria, médico, dentista e farmácia, sala de curativos e rouparia, e em dois pavilhões laterais distribuíam-se os leitos. 
Desativado em 1950 pela Sta Casa, passou a ser administrado pela  Fundo de Assistência ao Menor, em 1976, a Secretaria de Promoção Social mudou o nome da Fundação Pró-Menor para Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem/SP), em dezembro de 2006 foi criada Fundação CASA/SP.
Em 1998, o prédio e seu terreno de 216 mil metros quadrados foi comprada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e efetivamente ocupada pelos estudantes no segundo semestre de 2002.
O tombamento pelo Condephat em 23/06/98 incidiu sobre os edifícios da administração, serviços (cozinha e refeitório), pavilhão de dormitórios interligados por galeria aérea envidraçada, capela, berçário e área verde.
Hoje, no Museu da Santa Casa, há alguns depoimentos de homens e mulheres que foram crianças de “Roda”, muitas delas cursaram a universidade e tiveram uma vida plena e feliz.
fontes: cultura.sp .santacasasp wikipedia sbhe.org
fotos: museudeimagens. arquicultura cultura.sp




RODA DOS EXPOSTOS

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo



“Roda dos Enjeitados”, “Roda da Misericórdia” ou “Roda dos Expostos”
Formada em geral, por uma caixa dupla de formato cilíndrico, a roda foi adaptada no muro das instituições caridosas, com a janela aberta para o lado externo, um espaço dentro da caixa recebia a criança após rodar o cilindro para o interior dos muros.
A primeira que se tem noticias foi fundada em Portugal em 1498, na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em São Paulo oficialmente começa em 16 de novembro de 1876, quando Ariana da Silva Albuquerque foi deixada no meio da noite.

 A roda estava colocada na entrada principal do prédio na Rua Dr. Cesário Mota Júnior e posteriormente na Rua Dona Veridiana, onde ficou até sua desinstalação no ano de 1950
Porem alguns documentos atestam sua existência desde 02 de julho de 1825 e funcionou ate 20 de dezembro de 1950, quando Maria Assunta foi recebida e registrada em um livro com o número de 4.580, mas mesmo depois que a roda foi retirada de seus muros, a Irmandade de Misericórdia continuou a receber enjeitados até 26 de dezembro de 1960, sendo Glória Graciana Sampaio  o último registro, de número 4.696.

Os expostos nem sempre eram anônimos, ou desprovidos de reconhecimento por aqueles com quem convivia, em muitos assentos de batismo, aparecem os nome dos pais, que os pais/mãe deixavam escrito num papel junto com a criança quando os deixavam na Misericórdia. 
Noutros casos, os nomes aparecem à margem quando os pais voltavam para ir buscar, outras crianças, no caso de virem a ser baptizadas por quem as recolhia na roda, tomavam nomes de origem religiosa, como dos Santos, dos Anjos, de Jesus, etc.
Depois de a acolheram eram entregues a Seção de Lactantes que ficava no Hospital Central da Santa Casa e pagava às Amas de leite cerca de 30 mil Reis mensais, se por ventura as Amas se apegassem à criança e quisessem cria‐la, a Santa Casa oferecia um dote a essas mulheres, a partir de certa idade levaram ao Asylo dos Expostos Sampaio Vianna , fundado em 1896, e assim nomeado em homenagem ao benemérito Irmão João Maurício de Sampaio Vianna.(tratarei do asilo em outra postagem) 
Se tem registro de outras Rodas anteriores a de São Paulo, nas cidades de Salvador (1726) e a do Rio de Janeiro (1738).
fontes: santacasasp. wikipedia
fotos: santacasasp. almanaque cultural  Sy Essá portoarc.



terça-feira, 25 de abril de 2017

Palacete Conde de Sarzedas

“Castelinho do Amor”
Rua Conde das Sarzedas, 100 

Construído por volta de 1891 para Luís de Lorena Rodrigues Ferreira, descendente do Conde de Sarzedas e deputado por São Paulo, quando ele tinha 60 anos e era presente para sua futura esposa  Marie Luise Dallanger, francesa de apenas 18 anos.
Lustres importados  vitrais franceses, madeiras nobres, ladrilhos,compunham o cenário idealizado por Luís de Lorena para a sua amada, localizado em local privilegiado: no topo de uma colina. Subindo por uma escada estreita chegava-se a um mirante, de onde se podia avistar todo o vale do Tamanduateí, ficou conhecida como “Castelinho do Amor”.
Após a morte do proprietário, Marie Luise, seu filho e nora ainda permaneceram no castelinho até 1939. 
A partir da década de 1940, o castelo serviu para diversos fins, igreja evangélica, cortiços, foi palco de invasões.
Em 2001 foi tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp)”.
Samuel Kruchin foi o arquiteto que assumiu as pesquisas para o restauro do antigo casarão.
Hoje abriga o Centro Cultural do Museu do Tribunal, onde os funcionários do Tribunal terão cursos de aperfeiçoamento, redação, e artesanato.
Para o público, em geral, há exposições permanentes e itinerantes de fotografia, pinturas, esculturas, livros, artesanatos, etc.
A Fundação Carlos Chagas, e a atual proprietária do terreno.
fonte: saopaulo.sp
fotos: ArquiAmigos ::Kruchin Arquitetura LAAMARALL Centro de São Paulo






segunda-feira, 24 de abril de 2017

Academia Paulista de Letras
Largo do Arouche nºs 312 a 324



Criada em 1909, sendo seu idealizador Dr. Joaquim José de Carvalho para configurar um espaço de convivência cultural, em uma São Paulo efervescente economicamente.

E seu  primeiro presidente foi Brasílio Machado
Porem somente em 1944, em pleno regime de exceção, quando o Estado era presidido pelo Interventor Federal Fernando Costa, que oferece em doação o prédio de um pavimento no largo do Arouche.
O início simbólico das obras se dá em 25 de janeiro de 1948, com projeto do arquiteto Jacques Pilon. o mesmo autor do projeto da Biblioteca Municipal Mario de Andrade e do viaduto do Pacaembu.
O edifício seria uma renovação da arquitetura na época, expressando novos tratamentos plásticos na paisagem urbana. 
Em 2007, o prédio passou por uma reforma que trouxe maior acessibilidade a deficientes físicos, com a instalação de elevadores e a reforma total do teatro, cujo teto ruiu no ano anterior, além disso, a entrada, o subsolo e os banheiros passaram pela reforma, que foi a primeira desde a inauguração do prédio.
A instituição figura como referência marcante da vida cultural paulista, refletindo em sua existência diversas etapas da nossa trajetória literária.
Tombado pelo Condephaat em 12/05/2010.
fonte: cultura.sp. wikipedia
fotos: Catraca Livre cultura.sp



Estádio Armando de Salles Oliveira

 Cidade Universitária

Construído em 1961, e o quinto estadio em capacidade de publico perdendo apenas para a Arena Corinthians, Morumbi, Pacaembu e Allianz Parque.
Quanto à solução arquitetônica do estádio, o arquiteto Ícaro de Castro Mello em colaboração com Alfredo Paesani, buscou utilizar o formato de um anfiteatro para as arquibancadas, devido a sua eficiência do ponto de vista da insolação e visibilidade.
Com capacidade para 35.000 pessoas em uma arquibancada dividida em dois níveis, um campo de futebol e uma pista de atletismo com 400 m de extensão (projetada com três raios de curvatura), que exigia um afastamento maior das arquibancadas em relação ao campo.
O projeto do complexo esportivo, no qual o estádio se insere, recebeu diversas alterações durante seu processo de execução, e o que se vê hoje, são apenas fragmentos do plano original, uma vez que muitos dos elementos previstos não foram construídos.
Estavam previstos, sob as arquibancadas, vestiários e salas de apoio e, no nível mais alto do conjunto, visualizando todo o campo, locais de imprensa e tribuna de honra, mas mesmo as salas de apoio sob as arquibancadas foram destinadas a outros usos, não previstos no projeto original, como aulas de dança e outras atividades recreativas, e além disso, os espaços previstos no alto da arquibancada para a imprensa e camarotes não foram construídos.
O projeto teve sua importância aumentada quando ficou determinado que seria destinado para a realização dos Jogos Pan-americanos de 1975, e foram construídos quadras cobertas, velódromo e pista de atletismo, mas um surto de Meningite em 1974, obrigou a transferência da competição para a Cidade do México, e as obras foram abandonadas.   
Hoje o espaço e usado para feiras de profissões e treinamento e sob parte das arquibancadas e usado para dormitório para estudantes de baixa renda enquanto não conseguem vagas no Crusp conhecido como Favelão.
O estádio foi usado na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 1988, sendo que o jogo da final foi disputado no dia 24 de janeiro de 1988, entre Nacional-SP 3 x 0 América-SP, sendo assim o Nacional campeão.
fontes: ultimadivisao wikipedia saopauloinfoco
fotos: nilodias ultimadivisao google



domingo, 23 de abril de 2017



Deutsche Schule
Escola alemã
Rua Floriano Peixoto Santos, 55 - Morumbi e mais 3 endereços em São Paulo e 2 em Valinhos SP

Idealizada em 22 de setembro de 1878, por Bernhard Staudigel, cônsul da Alemanha em São Paulo e um grupo de compatriotas, criaram a Sociedade Mantenedora da Escola Alemã.
Que em 7 de janeiro de 1879. iniciou suas atividades com 52 alunos em um prédio alugado, na Rua Florêncio de Abreu, no Centro.
Segundo documentos históricos, o objetivo da Escola era formar os filhos dos imigrantes alemães com uma “educação que os habilitasse a se expressar na língua de seus pais e que cultivasse a história e geografia da pátria brasileira”.
Dom Pedro II, a visitou em 18 de setembro de 1886.
Com seu rápido crescimento foi aberto mais dois locais: um na Consolação e outro na Barra Funda.
Em 1910, foi criado um fundo para a construção do primeiro prédio, na Rua Olinda, atual Rua João Guimarães Rosa (Praça Roosevelt), inaugurado em 1913.
Em consequência da 2ª Guerra Mundial, teve seu nome alterado para Ginásio Brasileiro Alemão e, mais tarde, para Colégio Visconde de Porto Seguro. e abandonou o ensino de alemão.
Em 1955, a sociedade mantenedora passou à forma jurídica de Fundação.
Em 18 de outubro de 1974 foi transferida para um prédio construído em terreno com Mata Atlântica nativa e modernas instalações do novo Campus Morumbi.
Em 2010, o Colégio iniciou as atividades na Escola da Comunidade Vila Andrade, com o objetivo de ampliar o atendimento às crianças provenientes de famílias com renda mensal per capita de até um salário mínimo e meio, quase 600 novos alunos passaram a frequentar os turnos matutino e vespertino.
No antigo prédio da Escola Alemão funciona hoje a  EE Caetano de Campos Consolação, e o prédio anexo esta abandonado, e estranhamente não são tombados pelo Patrimônio Histórico.
fontes: .portoseguro.org quandoacidade
fotos:quandoacidade São Paulo Antiga






sexta-feira, 21 de abril de 2017

Dante Alighieri do Brás?
Esquina das ruas Monsenhor Andrade e Assunção, no Brás

Segundo conta o escritor, Jacob Penteado no seu livro, "Belenzinho,1910 Retrato de uma Época", essa escola foi fundada pelo professor italiano Luige Tessari Basile, nos primeiros anos do século XX, ficava num sobradão na esquina das ruas Monsenhor Andrade e Assunção, mudando depois, para a rua do Gasômetro
A também professora Clélia Tessari Basile, casada com o professor, faleceu em sua sala de aula na presença dos alunos, vítima de mal súbito".
Infelizmente o escritor não fornece maiores detalhes como data da fundação e enceramento das atividades mas e de se supor que encerou suas atividades em consequência da morte da esposa e professora.
E anterior a 1911 quando foi fundado o atual Dante Alighieri.
fonte: jornalggn
fotos: jornalggn google


Tragédia do Cine Oberdan

Ocorreu no dia 10 de abril de 1938

O Cine Oberdan foi inaugurado no ano de 1927, a mais moderna e elegante casa de espetáculos do Brás, localizado à rua Firmino Whitaker, no Bairro do Brás, lançado então como um empreendimento da Sociedade Italiana Leale Oberdan, posteriormente vendido para a Empresa Teatral Paulista.
No dia 10 de abril de 1938, um domingo, era exibido o filme Criminosos do Ardiante da cena de um avião em chamas, alguém gritou: “Fogo!”, o que deu origem a um pânico geral, que provocou 31 mortes e dezenas de feridos, na maioria crianças, entre os mortos apenas uma mulher adulta, considerada assim a maior tragédia infantil de São Paulo.
O prédio esta bem preservado e hoje e uma Loja Zelo.
A vitimas:
Adelino Fontes (tinha 15 anos e residia no bairro de Itaquera)
Antônio (tinha 10 anos e residia na rua Barão de Ladário, 270)
Antônio Bonifácio (tinha 13 anos e residia na rua Maria Carlota, 6)
Aparecido Bertolato (tinha 15 anos e residia na rua Müller, 23)
Armando Alegre (tinha 15 anos e residia na rua Oriente, 31)
Armando Vavá (tinha 8 anos e residia na rua Coronel Cintra, 67)
Enrico Mandorino (dados desconhecidos)
Ferdinando Machado (tinha 14 anos e residia na rua Coronel Machado, 105)
Francisco Trento (tinha 13 anos e residia na rua Claudino Pinto, 167)
Jayme (tinha 10 anos e residia na rua Rio Bonito, 22)
João Fontes (dados desconhecidos)
Joaquim de Souza (tinha 13 anos e residia na rua Ricardo Gonçalves, 70)
José (tinha 14 anos e residia na avenida Celso Garcia, 1130)
José Moreno (tinha 11 anos e residia na rua Santa Rita, 382)
Maria Pereira (tinha 45 anos e residia em Guarulhos)
Mário da Conceição (tinha 16 anos e residia na rua Coimbra, 39)
Miguel (tinha 12 anos e residia na Travessa Particular, 12)
Miguel Garcia (tinha 13 anos e residia na rua Durvalina, 6)
Milton Casale (tinha 12 anos e residia na rua Celso Garcia, 221 – casa 10)
Nelson Paulo de Souza (tinha 10 anos e residia na rua Oriente, 599)
Nicolau (tinha 12 anos e residia na rua Almeida Lima, 171)
Orlando (tinha 11 anos e residia na rua Rio Bonito, 58)
Plácidio (tinha 9 anos e residia na rua Claudino Pinto, 167)
Rubens (tinha 14 anos e residia na rua Coimbra, 43-B)
Salvador Aurungo (tinha 11 anos e residia na rua Visconde de Parnaíba, 1993)
Waldermar Silva (tinha 11 anos e residia na rua Oriente, 567)
Waldomiro Lima (tinha 12 anos e residia na rua Itaquera, 8)
Walter Pricoli e seu irmão Pedro Pricoli (tinham 12 e 8 anos,, e residiam na rua Maria Joaquina, 90)
Waltova Gonçalves (tinha 17 anos e residia na rua Carlos de Campos, 82)
Vítima desconhecida
fontes: jornalggn. wikipedia
fotos: jornalggn. google





quarta-feira, 19 de abril de 2017

Travessa Noschese
Rua Asdrúbal Nascimento  Rua Santo Amaro Pça da Bandeira e Av. 23 de Maio

Era sede da Sociedade Anônima Comércio e Indústria "Souza Noschese" que produzia artigos de ferro esmaltado para uso doméstico. 
Parte do prédio da fabrica e usado atualmente como estacionamento, e as casas que eram habitadas por funcionários da industria ainda são usadas como moradia e guardam parte da historia do centro de São Paulo e estranhamente não são tombadas pelo patrimônio histórico da cidade e nem do Estado de São Paulo.
fontes: uol. casasdesaopaulo saopauloantiga
fotos: google panoramio.



Rua Porto Militão 
Vila Monumento

Começa Rua Maranjai e termina na Rua Santa Flora e a rua mais estreita da Cidade de São Paulo.
fotos: google nonducorduco