Chácara Tangará
Parque do Burle Marx
Avenida Dona Helena Pereira de Moraes, 200

Na década de 1940  Francisco Matarazzo Pignatari, (Baby Pignatari). proprietário da areá decidiu construir a mansão onde residiria com sua nova esposa a princesa austríaca Ira von Furstenberg e contratou o arquiteto Oscar Niemeyer para projetar a casa e o arquiteto-paisagista Roberto Burle Marx para colocar em prática as ideias para os jardins da enorme residência.
O casamento com a princesa acabou antes da própria obra, e apenas o jardim foi finalizado, e a área  ficou abandonada por muitos anos, e anos 1980, foi a leilão e vendido para a Lubeca S/A, hoje Panamby Empreendimentos, que pretendia construir um hotel e outros prédios comerciais. 
Mas o projeto não pode ser concluído, pois vários ambientalistas afirmavam que a área se tratava de uma zona de proteção ambiental, já que é um dos poucos lugares de São Paulo onde ainda há Mata Atlântica remanescente.
29% da área da antiga Chácara Tangará foi doado à prefeitura para a criação do Parque Burle Marx, e foi contratado o próprio arquiteto, para a restauração dos jardins, ele acompanhou de perto todo o trabalho realizado em 1992, mas apesar da sua contribuição, o arquiteto-paisagista não chegou a ver a inauguração do parque, realizada em 1995, já que morrera em junho de 1994.
Por meio de um convênio o gerenciamento do parque foi entregue a Fundação Aron Birmann que se compromete com a administração do Parque Burle Marx, sem perder todas as vantagens de um parque público.
"Com aproximadamente quatro mil metros quadrados, o Jardim Burle Marx é formado por um conjunto de quinze palmeiras imperiais, plantadas lado a lado por toda a extensão do jardim; um gramado de aproximadamente setecentos metros, conhecido como Gramado Xadrez, devido à utilização de duas espécies de grama (a esmeralda e a Santo Agostinho Variegata), que dão a ideia de que estamos olhando para um tabuleiro de xadrez; a área do pergolado, que fica atrás do Gramado Xadrez; o espelho d’água e seu conjunto de fontes; dois painéis de concreto esculpidos em alto relevo; e a área das árvores Pau-ferro"(Site do Parque)
A Casa de Taipa e Pilão é outro atrativo histórico do parque do século XIX, a casa foi construída por meio de um processo de edificação milenar trazido pelos portugueses durante a colonização, a casa tem uma grande importância histórico-cultural por retratar uma fase da história nacional conhecida como “Ciclo Bandeirista” e também por ter sido habitada durante um período pelo próprio Baby Pignatari.
Tombado em em 16 de dezembro de 1992.
O parque está bem conservado e chegou a ser eleito por um estudo realizado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), em 2009, como o melhor parque da cidade, deixando em segundo lugar o Parque do Ibirapuera e o Parque da Juventude.
Com área total de 138.3 mil m²  o parque é um recanto para mais de noventa espécie de animais silvestres, como o gambá-de-orelha-preta, o lagarto teiú, o martim-pescador-grande e o pavão-do-mato.
Feira Orgânica do Parque, que funciona todos os sábados das 7 às 13 horas e os food trucks, os carrinhos de comida ficam no parque todos os sábados e domingos, inclusive feriados, das 10 às 18 horas, e ainda estão disponíveis atividades gratuitas, que vão desde aulas de Tai chi chuan e Yam Yoga, até Crossfit e técnicas de aquarela.
Não e permitido andar de bicicleta, skate ou jogar bola, isso se deve a sua importante função de preservar um trecho do que restou da Mata Atlântica paulista, assim como ocorre nos parques do Carmo e Anhanguera.
Fonte: wikipedia
Fotos: Alexandre Giesbrecht Georgea Andrade