quarta-feira, 5 de abril de 2017


Instituto Adolfo Lutz
Av. Dr. Arnaldo,355

Em 1892 foi fundado o Instituto Bacteriológico, seguindo o modelo do Instituto Pasteur de Paris de laboratório de saúde pública.
Os serviços do Instituto Bacteriológico eram destinados aos objetivos de saúde coletiva, seguindo o modelo sanitário desenvolvido por Emílio Ribas no estado de São Paulo, nesta época (1893-1908), o Instituto Bacteriológico foi dirigido por Adolpho Lutz, que exercia as atividades laboratoriais e ainda as “missões científicas”, trabalhos de campo exploratórios para elucidação da epidemiologia de doenças emergentes ou crônicas, como febre amarela, cólera, peste e das “febres paulistas”.
Em 1925, o Instituto Bacteriológico é fechado e transformado em uma seção incorporada ao Instituto Butantan, e manteve-se assim até 1931, quando foi reativado.
O processo de reorganização demorou 10 anos, em 1940, com a fusão do Instituto Bacteriológico ao Instituto de Análises Clínicas, foi fundado o Instituto Adolfo Lutz, que, em 1943, incorporou os laboratórios existentes no interior do estado, hoje denominados de Centros de Laboratórios Regionais.
O Centro de Bacteriologia se adéqua a esta organização do Instituto Adolfo Lutz por coordenar, no Laboratório Central, no município de São Paulo, as atividades desenvolvidas nos Centros de Laboratórios Regionais distribuídos em 12 cidades estratégicas do estado, do ponto de vista da vigilância em saúde.
Como marcos históricos, destacam-se as participações decisivas do Centro de Bacteriologia frente a epidemias que atingiram diferentes regiões do estado de São Paulo e outros estados da Federação.
Atualmente, pesquisadores do Centro de Bacteriologia coordenam redes de monitoramento de doenças bacterianas de veiculação respiratória (tuberculose, pneumonias, difteria, meningites e coqueluche), veiculação hídrico-alimentar (diarreias bacterianas, leptospirose), e infecções relacionadas à assistência à saúde (infecções hospitalares), em consonância às demandas levantadas pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica Estadual. Por meio de ações desenvolvidas entre os Laboratórios Central e Regionais, a formação de redes garante o monitoramento dos diversos agravos bacterianos com importância em saúde pública.
Na década de 30, foi construído o Instituto Bacteriológico, projetado pelo Escritório Ramos de Azevedo, cuja planta foi aprovada em 1937, possui quatro pavimentos e porão alto, sendo ornamentado com mármore italiano e trabalhos em madeira produzidos pelo Liceu de Artes e Ofícios.
fonte: ial.sp  cultura.sp
fotos: cultura.sp panoramio google



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