Conservatório Dramático e Musical de São Paulo
Av. São João nº 269
O prédio que futuramente abrigaria o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo foi construído em 1886 pelo industrial Frederico Joachim, representante dos pianos Rudolph Ibach Sohn desde 1891 e posteriormente da Steinway & Sons.
No andar térreo era para a exposição e venda de pianos e, no primeiro andar, o Salão Steinlay, onde eram realizados concertos de música erudita e eventos com fins artísticos, como saraus e encontros literários.
Com a morte de Carlos Gomes, o salão foi renomeado em homenagem ao falecido compositor e permaneceu com este nome até o edifício ser vendido para o Conservatório, em 1909.
Em 1898 Frederico Joachim apresenta o projeto que transformaria o então prédio da Av. São João em um luxuoso hotel, mantendo a sala de concertos, chamado Joachim's, posteriormente, o hotel passa a se chamar Panorama e é vendido ao vereador Luís Landró, que o revende para o Conservatório.
Conservatório Dramático e Musical de São Paulo foi fundado em 15 de fevereiro de 1906 e funcionou em uma casa na rua Brigadeiro Tobias, que pertencia à Marquesa de Santos, para sediar as atividades do Conservatório.
Iniciou as atividades com 134 alunos pagantes e 48 que fariam os cursos gratuitamente, sendo sua diretoria composta por um presidente, Antonio Lacerda de Campo, um diretor-secretário, Pedro Augusto Gomes Cardim, e um tesoureiro, Carlos de Campos.
Seus primeiros professores foram Pedro Augusto Gomes Cardim, Venceslau de Queiroz, Luiz Pinheiro da Cunha, Hipólito da Silva, Augusto César Barjona e Felipe Lorenzi (que foi substituído em 1922 por Mário de Andrade).
Em 1909 a Marquesa pediu o imóvel e com o auxílio do governo, a diretoria conseguiu a verba de 100 contos de réis e comprou o prédio na Av. São João, que abrigava até então o Salão Carlos Gomes, pela quantia de 160 contos de réis.
Passou a fazer parte do Departamento Municipal de Cultura em 1930.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo entrou em decadência, os mestres da instituição de origem alemã e italiana foram afastados pelo governo por meio do interventor, nomeado por Getúlio Vargas, que acreditava que os professores estariam envolvidos com o fascismo.
No início dos anos de 1950, o ex alumo e professor Camargo Guarnieri foi recontratado e elevado ao cargo de diretor em 1960, porém desistiu da função por não conseguir lidar com o excesso de burocracia e a estrutura engessada da escola.
Desde 2013 integra o Complexo Cultural Praça das Artes e é tombado pelo CONPRESP e pelo CONDEPHAAT.
fontes: wikipedia cultura.sp
fotos: cultura.sp .pinimg.com
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