quinta-feira, 6 de abril de 2017

Casarão Marieta Teixeira de Carvalho

Rua Florêncio de Abreu, 111

Construído em 1878, originalmente pertencia ao Senador Carlos Teixeira de Carvalho, mas, posteriormente à sua morte, foi herdado por sua filha, que dá hoje nome ao local.
Apesar de carregar o ano de 1884 em sua fachada foi construída em 1878, sem filhos, Marieta,  se preocupando com a preservação do patrimônio de sua família, vendeu parte do quintal da residência ao Mosteiro de São Bento,mais tarde, no ano de 1968, vendeu à ordem religiosa o restante do edifício, o contrato de permuta permitiu que Marieta residisse no local até o ano de sua morte, 1975, aos 92 anos.
O acervo permaneceu intacto até 1977, quando os herdeiros, 31 pessoas e entidades de Marieta leiloaram aproximadamente 300 peças, entre mobiliário do Primeiro Império e objetos do século XVIII. 
O processo de tombamento do local gerou brigas entre o Mosteiro de São Bento e os herdeiros, Condephaat defendia que o mobiliário da residência tinha valor cultural e deveria ser tombado juntamente à construção, mas seus herdeiros alegaram que a inclusão dos móveis não tinha valor legal no processo, já que nem todos os beneficiários haviam sido notificados da questão, o Estado conseguiu suspender uma vez o leilão de bens, mas os herdeiros recorreram e ganharam o processo.
Em 1981, o Casarão foi incluído no livro de tombo do Condephaat o Mosteiro de São Bento, recorreu pois não queria que o edifício fosse tombado, para que pudesse demolir e construir uma entrada de carga e descarga de mercadorias em geral do mosteiro, mas perderam o prazo para recurso. 
O casarão é um ícone arquitetônico para a cidade de São Paulo, um dos primeiros a utilizar alvenaria de tijolos em sua construção. 
O palacete, que não tem acesso pela frente e sim por um recuo lateral onde se localizava antigamente um jardim, foi construído por um mestre-de-obras italiano e possui dois pavimentos e o porão, onde ficava a senzala.
É, atualmente, a última casa em taipa francesa existente na cidade de São Paulo, o que atrai estudantes de arquitetura para observação da construção.
Hoje se encontra em estado de deterioração, fachada se encontra inteira pichada, a lateral esquerda tem boias e piscinas infláveis penduradas, pertencentes à loja vizinha, as ferragens das grandes janelas, porões e portas permanecem as mesmas, porém se encontram em mau estado, a lateral do casarão, que abrigava a antiga entrada para o local, hoje é um estacionamento.
fonte: wikipedia
fotos: Beatriz Salles cultura.sp google.





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