quinta-feira, 13 de abril de 2017

Solar da Marquesa de Santos

Roberto Simonsen, 136

Entre 1739 e 1754, consta a existência de quatro casas na Rua do Carmo (atual Rua Roberto Simonsen) pertencentes a André Alvares de Castro, e houve uma provável junção de duas dessas casas de taipa de pilão, que teria originado o Solar, de acordo com os registros daquele século e análises de arquitetura elaboradas pelo Departamento do Patrimônio Histórico.
No ano de 1802. o brigadeiro Joaquim José Pinto de Morais Leme recebeu o edifício como pagamento de dívidas, e sua herdeira em 1834, o vendeu para Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, por onze contos e quatrocentos mil réis, após o rompimento de ruas relações com D. Pedro I.
Alguns anos apos seu falecimento em 1867, o Solar passou para seu filho, o Comendador Felício Pinto de Mendonça e Castro, em 1880, o solar foi colocado a leilão e adquirido pela Mitra Diocesana, que instalou no local o Palácio Episcopal e realizou diversas obras no local, resultando em modificações na estrutura.
Em 17/11/1909, suas dependências passaram a pertencer à "The San Paulo Gas Company" que fez outras mudanças no prédio.
Desapropriado pela Prefeitura Municipal, sua estrutura interna foi alterada com a demolição de algumas paredes em reformas sucessivas, entre 1890 e 1909 e recebeu acréscimos externos, nas décadas de 30 e 40. 
Em 1971, o Solar foi tombado como monumento histórico do Estado de São Paulo e nomeado como patrimônio municipal, e no ano de 1975, tornou-se sede da Secretaria Municipal de Cultura.
Por conta das diversas alterações na estrutura, o imóvel precisou passar por duas restaurações, a primeira na década de 1960 e a segunda em 1990, o primeiro piso ainda preserva as paredes originais de taipa de pilão e pau-a-pique originais do século XVIII.
fontes: cultura.sp wikipedia
fotos: commons ytimg acervo.estadao




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