quarta-feira, 21 de novembro de 2018

RESIDÊNCIA DE EULÁLIO DA COSTA

Rua florêncio de Abreu, 217 e 223

Projetada e construída em 1891, por Luigi Pucci, em estilo neoclássico vinholesco, para servir de residência para o Dr. Eulálio da Costa.

"O Dr. Eulálio da Costa encarregou Pucci do projeto e da construção de um prédio à Rua Florêncio de Abreu, que, juntamente com a Rua Brigadeiro Tobias, começava a abrigar as mais elegantes residências da cidade.
O prédio que existe aidna totalmente, que data de 1891 segundo os documentos do Arquivo Histórico, notamos um cuidadoso estudo de proproções e uma sóbria elegãncia. No primeiro andar, em falsa bossagem as portas com arquitrave são coroadas por frisos de flores e frutas característicos do século XV. O andar nobre com amlo balcão, e o terceiro andar, tipicamente neoclássicos, apresentam arcos com vários perfis e coluninhas coríntias bem harmonizadas com a austeridade da fachada."
[DEBENEDETTI, Emma, SALMONI, Anita. Arquitetura italiana em São Paulo.São Paulo: Perspectiva, 2007, p.49.
Eulálio da Costa Carvalho, de uma família tradicional da Bahia, medico do exercito por vários anos, foi o primeiro oficial do "1º Cartório de Registro de Hypothecas e Geraes da Comarca de São Paulo" que recebeu de seu tio, José da Costa Carvalho, o Marquês de Monte Alegre que foi presidente da Província (1842).
Eulálio faleceu em 1912, mesmo ano em que seu sobrinho-neto, Gastão Vidigal assumia o cartório.
O edifício no ano de 1895 foi adquirido pela Fazenda do Estado para ser utilizado como sede da Diretoria de Serviço Sanitário e Laboratório Farmacêutico do Estado, segundo artigo publicado pelo Diário de São Paulo (2/9/2013). 
No século XX, funcionou no local a sede da 1a. Delegacia de Polícia, desativada em 1970.
Em 1991, foi aberto o processo de tombamento municipal - Resolução no.11/91. Confirmação do tombamento na Resolução n.37/92.
Através do DECRETO Nº 55.987, DE 2 DE JULHO DE 2010, ALBERTO GOLDMAN, Governador do Estado de São Paulo, transfere a administração do edifício da Secretaria de Desenvolvimento para a da Secretaria dos Transportes, para que ali seja instalado o Departamento Hidroviário, da Secretaria dos Transportes.
Em 2013 o Governo do Estado coloca a venda 
por meio da Concorrência SPDR/G.S – C.P.I nº 001/2013, tendo sido vendido a Liu Chi Yun.
Depois de vários pedidos de autorização para reforma do edifício terem sido negadas pelo 
CONSELHO MUNICIPAL DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, CULTURAL E AMBIENTAL DA CIDADE DE SÃO PAULO - CONPRESP, em 14 de junho de 2016, resolve autorizar a reforma que ate o momento não aconteceu.
Fonte: 
moyarte.com
fotos: moyarte.com google.



sexta-feira, 26 de outubro de 2018

 "Beco do Mata-Fome""Beco dos Curros"

  Avenida Ipiranga



Percurso aproximado de 1300 metros da Rua da Consolação até a Avenida Cásper Líbero ou vice-versa. 
Nela encontramos diversos cartões postais de São Paulo, como a Praça da República, Edifício Copan, Edifício Itália, sem contar que nela também se encontra a "Esquina mais famosa do Brasil", cantada por Caetano Veloso em "Sampa".
A rua originou-se da união de dois "becos" da antiga São Paulo, um deles era o "beco do Mata-Fome" (que hoje estaria em partes das ruas Araújo e Consolação), existente desde fins do século XVIII, via de passagem de tropeiros e seu gado, que iam rumo ao matadouro situado no bairro da Liberdade. O segundo era o "Beco dos Curros" nas imediações da atual praça da República.
Em 1865, a Câmara Municipal de São Paulo aprova a criação de um novo logradouro e surge então a Rua Ipiranga, assim batizada por que na mesma época começava também os estudos para a construção de um monumento no Bairro do Ipiranga de um monumento em homenagem à Independência do Brasil.
Em 1934 passa a ser chamada de avenida e é hoje uma das principais vias do centro da capital paulista.
Abriga ainda o Hotel Excelsior, construção de 1941-1943, projeto do arquiteto Rino Levi, e o ex Hotel Terminus, que tiveram hóspedes e moradores famosos.
Destaque também para o Cine Ipiranga fundado em 1943, que viveu os grandes momentos dos cinemas de rua na região central e tombado pelo Conpresp.
fonte: wikipedia
fotos: Roberto de Magalhães Gouvêa wikipedia Diário do Transporte SlideShare Veja SP






quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Edifício Irradiação

"Edifício Jacques Pilon".
Rua Brigadeiro Tobias com Av. Senador Queirós.

O edifício Irradiação construído na década de 1940 pelo arquiteto francês,  Jacques Pilon, para ser um edifício comercial, hoje quase oitenta anos depois e transformado em um edifício residencial e passa a ser nomeado em homenagem ao seu construtor "Edifício Jacques Pilon".
Nele funcionou por vários anos a "Estação de Passageiros" do Expresso Brasileiro, e dali saiam os ônibus com destino a baixada santista e a Cidade de Serra Negra.
Admirável e atitude da incorporadora de revitalizar o edifício valorizando sua historia ao contrario do que costuma-se ver, que essa atitude seja imitada pelas demais organizações que atuam nessa área.
fonte:  emais.estadao
Fotos emais.estadao 
Pinterest ZAP Imóveis SkyscrapCity




sábado, 20 de outubro de 2018

PRAÇA PRINCESA ISABEL

Campos Elísios.

Assim nomeada em  19 de novembro de 1921, em homenagem à Princesa Isabel, que havia falecido em 14/11/1921 na França, por indicação do vereador Henrique Queiroz.
Em 1850, se cogitou construir ali o primeiro cemitério público de São Paulo, porém, a umidade do terreno não viabilizou o projeto, que foi implantado na Rua da Consolação em 1858.
Eram ali realizadas  em 1865, corridas a cavalo, conhecida como Campo Redondo, depois Largo dos Guaianazes, fazia parte da Chácara Charpe ou Chácara Mauá, do Barão e Visconde de Mauá até 1879 quando foram  vendidas ao alemão Frederico Glette, responsável pelo loteamento  dos Campos Elíseos.
Ate 1950 a praça se limitava a uma quadra entre as avenidas Duque de Caxias, Rio Branco, Rua Guaianases e Rua General Rondon, em meados da década de  1960 foram desapropriada mais uma quadra ampliando o trecho da R. General Rondon, até a Rua Helvétia.
Em 1997, foram feitas novas desapropriações, entre a Rua Helvétia e Alameda Glete, para a implantação do Terminal Princesa Isabel (de ônibus).
Seu grande destaque atualmente e a estatua em homenagem a Duque de Caxias, obra de Victor Brecheret que venceu um concurso com vinte participantes,  com aproximadamente 48 m de altura, dois tipos de materiais foram utilizados: o granito e o bronze patinado, altura equivalente a um prédio de 12 andares, seria colocado no vale do Anhangabaú, de modo que poderia ser avistado de qualquer ângulo. 
Era o local que Brecheret preferia, mas pelas dimensões causaria grande problemas ao transito.
Foi inaugurada em 25 de agosto de 1960.
Infelizmente nos últimos anos a praça foi tomada por usuários de drogas, que esta sendo alvo de ações das autoridades para resolver a situação  

fontes: refugiosurbanos sampahistorica. wikipedia
fotos: refugiosurbanos sampahistorica. Hagop Garagem Pinterest saopaulourgente Jovem Pan
Ano 1894

Anos 1930



Circo Garcia em 1972


Cracolândia

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Industria Cama Patente L. Liscio S.A 
Rua Rodolpho Miranda, 2 (esquina com Av. Tiradentes próximo a Estação Armênia).


A Cama Patente, foi projetada por Celso Martínez Carrera (1883-1955), espanhol da Galiza radicado em São Paulo, que emigrara para o Brasil em 1906.
Foi projetada em 1909 e comercializada a partir de 1915, confeccionada com madeiras torneadas, com formas simples, linhas puras e leves. composta por um conjunto básico de três partes, cabeceira, suporte para o pé e estrado, conceito funcional e eficiente, industrializada a preços populares.
Fabricada inicialmente para atender a uma clinica médica em Araraquara/SP  em substituição as camas de ferro usadas em hospitais, que eram importadas da Inglaterra e com o inicio da 2ª Guerra Mundial foi prejudicada.
Luigi Liscio (1884 – 1974), que chegara ao Brasil em 1894, se aproveitando de um descuido de Celso Martínez Carrera, patenteou a cama como se fosse sua invenção e Celso teve que parar a fabricação das mesma em sua Fábrica de Móveis Carrera.  
Industria Cama Patente L. Liscio fundada em Araraquara em 1919, no mesmo ano transferiu-se para São Paulo onde funcionou ate 1968.
Apesar de ter sua origem tumultuada sobre a sua invenção essa industria se tornou na primeira grande industria de moveis no pais, e se tornou grande sucesso de vendas sendo comercializadas nas principais redes de lojas de departamentos da época, como o Mappin e o Mesbla, Cássio Muniz e Casa Alemã.
O diferencial era o sistema de montagem que dispensava porcas e parafusos, eram usadas alças com contra pinos que agilizavam a montagem; estrados com mola de tensão e ganchos especiais, que impedem deformações e aumentam a elasticidade; a cabeceira era apenas um arco de madeira vergada.
Sendo um modelo muito copiado, foi então criado um Selo Azul, que identificava a legítima Cama Patente. 
Cama de solteiro executada em dois tipos de madeira roliça, composta por um conjunto básico de três elementos: cabeceira, peseira e estrado. A cabeceira, mais alta que a peseira, ambas com as extremidades das barras com elementos torneados vergados em madeira clara; as grades são vazadas, compostas por um elemento horizontal e quatro colunas delgadas verticais dispostas de duas a duas com espaços diferenciados. O estrado de molas é afixado nas duplas travessas laterais. 
No inicio eram  fabricadas de imbuia e pinho, depois substituídas por sucupira, amendoim, marfim e, até jacarandá
 Os pés afinam para baixo com pequeno torneado (parecendo um anel que envolve a madeira) próximo ao solo. O estrado, armado num conjunto de duas travessas paralelas de madeira roliça de cada lado, consiste em molas de suspensão de boca quadrada, tecida na própria rede do estrado, em arame galvanizado, dela fazendo parte integrante; é encaixado na cabeceira e peseira através de peças metálicas em forma de “L”. A cabeceira e peseira são compostas por um gradeado de elementos horizontais e verticais torneados; as junções das barras das extremidades superiores são feitas por peças em madeira clara vergadas, fresadas e encaixadas por espigas. (Descrição de um Inventario de Acervo Cultural da Prefeitura de Uberlândia MG)(http://www.uberlandia.mg.gov.br/uploads/cms_b_arquivos/3193.pdf)
A linha de produção incluía berços, poltronas e mesas de centro, e ate guarda roupas.
Seu design foi retomado em versões contemporâneas, como a nova Cama Patente de Fernando Jaegger, que foi fabricada na década de 1980 e foi comercializada pela rede de distribuição de móveis contemporâneos Tok & Stok.
Sobre a adoção do nome "Patente" acredita-se que essa uma referencia ao fato de que Luigi se aproveitou de Celso não ter requerido a patente de sua invenção.
fontes: 
vitruvius.com wikipedia uberlandia.mg

fotos: vitruvius.com (exposto em "Cama Patente", no Sesc Araraquara)





terça-feira, 31 de julho de 2018

Igreja Central Evangélica Armênia de São Paulo
Av. do Estado 1191, Bom Retiro( Ao lado da Estação Armênia do Metro)


Com a chegada dos primeiros refugiados dos Massacres, efetuados pelo Império Otomano, no inicio do seculo 20, os armênios evangélicos com o firme propósito de adorar a Deus, preservando a fé, a cultura, as tradições armênias, preservando sua língua e a fidelidade aos seus parentes e amigos tombados como mártires, em 1926, fundaram a Igreja Central Evangélica Armênia de São Paulo, a qual foi oficializada em 1927.
É hoje parte da Igreja Presbiteriana do Brasile filiada a União das Igrejas Evangélicas Armênias da América do Norte, e subscreve os Símbolos de Westminster (Confissão de Fé de WestminsterCatecismo Maior de Westminster e Breve Catecismo de Westminster). Além disso a igreja afirma o Credo dos Apóstolos e tem o sistema de governo presbiteriano.
Sua origem e a Igreja Evangélica Armênia foi formada em julho de 1846, em Constantinopla (atual Istambul), tendo início com 40 pessoas.
Em 1873, no Império Otomano, havia 74 igrejas, com 47 pastores, 56 pregadores, 4032 membros, e mais de 13 mil pessoas que frequentavam os cultos da denominação. Nesse período havia 128 escolas bíblicas, que contavam com 9 mil crianças e jovens. 
fontes: http://iceasp.com.br wikipedia
fotos: google maps Localize123 


segunda-feira, 9 de julho de 2018

Externato Casa Pia São Vicente de Paulo 
Alameda Barros, nº 539 


A antiga Casa-sede da Chácara das Palmeiras, reformada e incluindo os acréscimos projetados pelo arquiteto alemão Maximilian E. Hell;(1861-1916), foi integrada ao que se convencionou chamar de conjunto do Externato Casa Pia São Vicente de Paulo, conservando significativa parcela das características originais das fachadas das construções, como o Edifício das Salas de Aula, projetado em 1915 pelo engenheiro Prudent Nöel, a Capela de São Vicente de Paulo, Auditório, a Estátua em homenagem a São Vicente de Paulo e o Busto em homenagem ao Monsenhor Camilo Passalacqua.
Casa-sede da Chácara das Palmeiras construída em taipa de pilão ainda preservada que representa relevante exemplar do modo semi-urbano de habitação.
E parte importante e marcante na paisagem do bairro de Santa Cecília, considerando o valor arquitetônico dos edifícios erguidos no primeiro quartel do século 20.
Tombada pelo CONPRESP – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo RESOLUÇÃO  08 / CONPRESP / 2013
Fonte:  infopatrimonio.org PMSP Secret. Municipal de Cultura Folha de São Paulo
Fotos: infopatrimonio.org no link da Folha mais fotos.

É a história de São Paulo envolta em poeira que está por trás dos tapumes de metal na esquina da alameda Barros com a rua Doutor Albuquerque Lins, onde Santa Cecília e Higienópolis se encontram.
Lá, um casarão tombado, construído mais de um século atrás, é restaurado para abrigar, a partir de maio, a Escola Internacional de São Paulo, dos fundadores da rede de ensino de inglês Red Balloon.
O terreno fazia parte da Chácara das Palmeiras, propriedade do século 19 com pomar, plantação de chá, mandioca e capim, afastada do agito do centro da cidade, que não ia muito além do Pátio do Colégio. Foi a partir de lotes do generoso pedaço de terra, algo em torno de 560 mil m², que surgiu o bairro de Santa Cecília, na região central paulistana.
Por 12 contos de reis, foi comprada em 1874 por Francisco de Aguiar Barros, que daria nome à alameda no local. Dois anos antes, um anúncio de jornal exaltava a chácara "no lugar mais pitoresco, ameno e saudável possível", com casa de moradia, armazéns, cocheiras, estrebarias e senzalas em bom estado.
A mulher do novo proprietário, Maria Angélica de Sousa Queirós, dona Angélica, seria conhecida pelas sofisticadas recepções no casarão e daria nome à principal avenida de Higienópolis, região central paulistana.
Após a morte do marido, em 1890, doou a uma associação de damas de caridade da Igreja Católica a parte do terreno com os imóveis centrais da chácara para a abertura de um colégio para pobres. Em 1905, edificou-se ao lado do externato a capela Casa Pia São Vicente de Paulo, que se tornaria um dos símbolos de Santa Cecília. Assim como outras obras na chácara, foi elaborada por Maximilian Emil Hehl, arquiteto e engenheiro alemão que iria projetar a Catedral da Sé.
Todo o conjunto do externato ocupa uma área de 4.500 m² e foi tombado em 2013 pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo, que ressaltou a importância de seus aspectos históricos e urbanísticos para a formação de Santa Cecília, o valor arquitetônico dos projetos de Hehl e considerou a casa de taipa exemplar relevante do modo semiurbano de São Paulo. Mencionou ainda o "valor afetivo e referencial" para a população.Vizinho à capela, um novo casarão com salas de aula encomendado ao engenheiro Prudent Noël ficou pronto em 1915. Agora em restauro, com projeto da arquiteta Adriana Bosco de Godoy, será o prédio da Escola Internacional de São Paulo. Um auditório da década de 1950 também está sendo recuperado para dar lugar a um teatro, que será aberto ao público e exclusivo para peças infantis. Os dois imóveis estão no trecho de 3.000 m² do terreno que a associação alugou por 20 anos -o contrato de doação proíbe a venda.
A capela e a casa de taipa devem ser integralmente preservadas. Os prédios alugados podem sofrer alterações apenas na parte interna, sempre com aprovação do conselho. Michel Lam, 43, filho dos fundadores do Red Balloon, foi quem, em um garimpo pelo bairro, deparou-se com essa história.
Em 2015, soube que o externato estava prestes a fechar por dificuldades financeiras, o que de fato aconteceu ao final daquele ano. Após extensa negociação, assinou contrato em 2016 e prevê investimento de R$ 50 milhões, entre a obra e o aluguel.
Professores de inglês, os pais de Michel, Moyses e Raquel Lam, fundaram a Red Balloon nos anos 1960. Em 2002, o filho liderou o projeto de franquias da escola, que hoje tem perto de 80 unidades. A família vendeu a rede para o grupo Somos Educação em 2015 e passou a se dedicar ao novo negócio, uma escola bilíngue. A Red House, de educação infantil, já havia sido aberta por eles em 2010, em uma casa também em Santa Cecília.
Desde o ano passado, teve início o ensino fundamental, que ganhou o nome de Escola Internacional de São Paulo. São atualmente 140 alunos, mas o número de vagas será ampliado para 650 na nova sede.
Com currículo internacional e comunicação quase integral em inglês (exceto nas aulas de português, estudos sociais, história e geografia do Brasil), terá mensalidade entre R$ 4.000 e R$ 5.000.
Não é bem o que dona Angélica planejava quando doou o local para atender aos menos favorecidos financeiramente. Por outro lado, o colégio tem profundo trabalho de inclusão para crianças com deficiência, 10% dos alunos. E, além de manter a vocação educacional do terreno, vai tirar o pó dessa memória esquecida da cidade.


Comemoração de 7 de setembro.



quarta-feira, 4 de julho de 2018

Garagem América

R. Riachuelo, nº 209/Avenida Vinte e Três de Maio,


Construído no inicio da década de 1950, pelo empresario Francisco Cintra Gordinho, com projeto dos arquitetos Rino Levi e do engenheiro Victor Mello, sendo o primeiro estacionamento coletivo de grandes proporções construído na nossa cidade. 
As estruturas foram fornecidas pela CSN (Cia Siderúrgica Nacional), e se caracterizam pelo alto teor de cobre, que ajudam a resistir as corrosões do contato com a terra. 
E também o primeiro edifício com vários pavimentos de estrutura metálica no país, em um terreno de cerca de 1000 m2 de formato irregular com faces para as duas vias, o edifício distribui cerca de 500 vagas em 15 pavimentos.
Possui um sistema duplo de rampas, uma para cada sentido de fluxo, sem cruzamentos. 
A entrada pela Rua Riachuelo corresponde ao 8 andar em relação a entrada da 23 de Maio.
A saliência que se vê nas fotos tiradas da avenida 23 de Maio corresponde ao refeitório dos funcionários, e nela estava planejado um jogo de painéis artísticos, que nunca foram executados.
Tombado pelo Condephat em 15/03/2016 e pelo Conpresp no ano seguinte.
fonte: .infopatrimonio.org guiadasemana.com spcity.com
fotos: guiadasemana.com spcity.com google maps.
Avenida 23 de Maio.

Rua Riachuelo


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segunda-feira, 25 de junho de 2018

NEVE NA MANHÃ DE SÃO PAULO


O vídeo e uma promoção do livro NEVE NA MANHÃ DE SÃO PAULO, de José Roberto Walker.
Mas o fato e verdadeiro no dia 25 de junho de 1918 a exatos cem anos nevava na cidade de São Paulo e em vários locais do Estado de São Paulo.




quarta-feira, 13 de junho de 2018

Viaduto do Chá



primeiro viaduto a ser construído na cidade de São Paulo, idealizado em 1877 por Jules Martins, pintor, professor, arquiteto, litógrafo e empresário francês, que produziu o primeiro Mapa da Província de São Paulo que apresenta projeto para a construção de um viaduto sobre o Vale do Anhangabaú.
Em 1880, dedicando-se cada vez mais a trabalhos urbanísticos e arquitetônicos, ganha a concessão para construção do viaduto, o que gera uma série de discussões nos jornais locais, mais não consegue construí-lo com recursos próprios, passando a execução à outra empresa.
O projeto original em estrutura metálica, tem o intuito de facilitar a travessia, à época difícil, do Vale do Anhangabaú, antes da construção do viaduto para se locomover da atual Rua Líbero Badaró para a região onde hoje se encontra o Teatro Municipal: era preciso descer a encosta, atravessar a Ponte do Lorena sobre o Anhangabaú e subir a Ladeira do Paredão, atual Rua Xavier de Toledo. 
Os trabalhos começaram apenas em 1888, mas foram interrompidos um mês depois, pela resistência do Barão de Tatuí que teria sua casa desapropriada e alguns moradores que o apoiavam. 
A Companhia Paulista de Chá ficou com os direitos do projeto, quando foi retomado em 1889, porém enfrentou problemas financeiros e quase foi à falência, tendo o município transferido a responsabilidade da concepção para a Companhia de Ferro Carril de São Paulo.
A armação metálica que compõe o viaduto foi encomendado à empresa alemã Harkort, de Duisburgo, e chegou ao Brasil em maio de 1890, que foi concluído dois anos depois, tendo sua inauguração em 6 de novembro de 1892.
Com 240 metros de comprimento sendo que a estrutura metálica tinha 180 metros e os demais 60 de aterro da Rua Barão de Itapetininga, e largura de 14 metros com assoalhos de madeira divididos em vão central e 5 passarelas laterais.
A altura mais alta era de 34 metros e iluminado por 26 lampadas a gaz, 
com obras de arte em suas quatro extremidades e balaustrada de bronze, com o logotipo da Companhia de Ferro.
Existia um portão no local para controlar a passagem e restringir seu uso no período da noite, e onde era cobrado o pedágio sessenta réis ou três vinténs para a utilização da passagem.
Em 1938, a construção de metal alemão com assoalho de madeira apresentou seria falhas devido a grande peso que suportava, e no mesmo ano se inicia a construção do Novo Viaduto do Chá, construído  em concreto armado e com o dobro de largura. 
Tem esse nome porque havia nas proximidades uma extensa plantação de chá da Índia.

Fontes: wikipedia saopaulo.sp.gov/conhecasp
Fotos: richardjakubaszko. Pinterest Dornicke 





sábado, 9 de junho de 2018

EDIFÍCIO PACAEMBU

Av. General Olimpio da Silveira, 386 - Santa Cecília


João Artacho Jurado, não imaginava ter uma de suas obras de arte, desfigurada por essa obra que só trouxe transtorno e dessabor para os moradores do adorável Bairro de Santa Cecilia.
Localizado na Av. General Olímpio da Silveira, continuação da Av. São João próximo a Rua Margarida e da Av. Pacaembu, e isso o deixa de cara para o Minhocão que o desfigura e desvaloriza e com isso perdeu sua identidade, a tal ponto de não ser possivel fotografa-lo por inteiro sem que na foto apareça essa obra horrorosa. 
Ele não tem as mesmas características dos seus outros prédios mais famosos, mas isso não diminui sua importância na arquitetura da cidade.
O site https://quandoacidade.wordpress.com tem uma postagem sobre esse edifício com o sugestivo título de "Antes do desastre",
Minha esperança e que com a desativação do Minhocão este edifício possa ser revitalizado.
fontes: 
refugiosurbanos quandoacidade
fotos: quandoacidade Flickriver refugiosurbanos Acervo Estadão
Anos 1950