quarta-feira, 13 de junho de 2018

Viaduto do Chá



primeiro viaduto a ser construído na cidade de São Paulo, idealizado em 1877 por Jules Martins, pintor, professor, arquiteto, litógrafo e empresário francês, que produziu o primeiro Mapa da Província de São Paulo que apresenta projeto para a construção de um viaduto sobre o Vale do Anhangabaú.
Em 1880, dedicando-se cada vez mais a trabalhos urbanísticos e arquitetônicos, ganha a concessão para construção do viaduto, o que gera uma série de discussões nos jornais locais, mais não consegue construí-lo com recursos próprios, passando a execução à outra empresa.
O projeto original em estrutura metálica, tem o intuito de facilitar a travessia, à época difícil, do Vale do Anhangabaú, antes da construção do viaduto para se locomover da atual Rua Líbero Badaró para a região onde hoje se encontra o Teatro Municipal: era preciso descer a encosta, atravessar a Ponte do Lorena sobre o Anhangabaú e subir a Ladeira do Paredão, atual Rua Xavier de Toledo. 
Os trabalhos começaram apenas em 1888, mas foram interrompidos um mês depois, pela resistência do Barão de Tatuí que teria sua casa desapropriada e alguns moradores que o apoiavam. 
A Companhia Paulista de Chá ficou com os direitos do projeto, quando foi retomado em 1889, porém enfrentou problemas financeiros e quase foi à falência, tendo o município transferido a responsabilidade da concepção para a Companhia de Ferro Carril de São Paulo.
A armação metálica que compõe o viaduto foi encomendado à empresa alemã Harkort, de Duisburgo, e chegou ao Brasil em maio de 1890, que foi concluído dois anos depois, tendo sua inauguração em 6 de novembro de 1892.
Com 240 metros de comprimento sendo que a estrutura metálica tinha 180 metros e os demais 60 de aterro da Rua Barão de Itapetininga, e largura de 14 metros com assoalhos de madeira divididos em vão central e 5 passarelas laterais.
A altura mais alta era de 34 metros e iluminado por 26 lampadas a gaz, 
com obras de arte em suas quatro extremidades e balaustrada de bronze, com o logotipo da Companhia de Ferro.
Existia um portão no local para controlar a passagem e restringir seu uso no período da noite, e onde era cobrado o pedágio sessenta réis ou três vinténs para a utilização da passagem.
Em 1938, a construção de metal alemão com assoalho de madeira apresentou seria falhas devido a grande peso que suportava, e no mesmo ano se inicia a construção do Novo Viaduto do Chá, construído  em concreto armado e com o dobro de largura. 
Tem esse nome porque havia nas proximidades uma extensa plantação de chá da Índia.

Fontes: wikipedia saopaulo.sp.gov/conhecasp
Fotos: richardjakubaszko. Pinterest Dornicke 





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