Praça da República
O local que hoje abriga a Praça da República começou a se formar no século 18, em terras do tenente José Arouche de Toledo Rendon, conhecida como Largo dos Curros, era ali que os paulistanos do século XIX assistiam a rodeios e touradas.
Era uma área desvalorizada e afastada da região central, a cidade mantinha no local um hospício e um hospital para portadores de varíola.
Posteriormente, foi chamada de Largo da Palha, Praça das Milícias e Largo 7 de Abril, em homenagem à data de abdicação de D. Pedro I, com a Proclamação da República, em 1889, a praça passou a se chamar 15 de Novembro e, finalmente, Praça da República.
Só ganhou importância depois da construção do Viaduto do Chá, o elo entre o "centro velho" e o "centro novo" e permitiu à área ser devidamente urbanizada.
Em 1894, foi escolhida como o endereço da Escola Normal Caetano de Campos, edifício planejado por Antônio Francisco de Paula Sousa e Ramos Azevedo que atualmente é a sede da Secretaria Estadual da Educação, e no inicio do seculo XX passou por sua primeira reforma que foi inspirada nas praças europeias com lagos e pontes, deixando-a parecida com sua forma atual.
No dia 23 de maio de 1932 foi palco de grande manifestação contra a ditadura Vargas, na esquina da Rua Barão de Itapetininga, onde foram recebidos a bala, nesse confronto faleceram os estudantes Euclides Bueno Miragaia, Mário Martins de Almeida, Dráusio Marcondes de Souza, e Antônio Américo Camargo de Andrade, mártires do movimento em prol da Constituição, que ficou conhecido como MMDC.
Em 1921 foi inaugurado o Cine Republica grande sala para a aristocracia, pelos empresários, Cel. Lupércio Teixeira de Camargo, Eduardo S. Freire, Feliciano Lebre de Mello (da Casa Lebre), Mário Amaral, Armando dos Santos Barroso, João Quadros Jr. e Dr. Antonio Silveira de Melo, que na verdade funcionou somente ate o final da década, quando se tornou um ringue de Patinação, outros "Republicas" foram abertos por outros empresários mas sem o luxo do primeiro, em seu local hoje existe um grande estacionamento.
Abriga o Edifício Esther, o Edifício São Tomás, com requintados apartamentos de quatrocentos metros quadrados, o Edifício Eiffel, projetado por Oscar Niemeyer, e o Edifício São Luiz, projetado no estilo neoclássico francês, pelo arquiteto francês Jacques Pilon, em 1944, com abrigo antiaéreo utilizado hoje como garagem.
É uma das únicas áreas verdes do centro de São Paulo é uma opção de lazer, durante os dias da semana, diversos artesãos vendem suas artes espalhados pela praça, mas é aos domingos que acontece a feirinha da Praça da República, com mais de seiscentas barracas vendendo suas artes e artesanatos oriundos como roupas, objetos de decoração, brinquedos, bijuterias, incluindo também comidas típicas de cada região e de várias localidades do país, principalmente dos estados do Norte e Nordeste, e também de países vizinhos, como o Peru, e ainda o tradicional comércio dos hippies.
Em novembro de 1956 o filatelista J. L. Barros Pimentel iniciou no local uma feira de selos que permanece ate hoje, e os frequentadores também contam com muitas opções de alimentação nos dias de Feira.
Abriga a estação de metrô República, da Linha 3-Vermelha com integração com a Linha 4-Amarela.
fontes: wikipedia cidadesvariedades
fotos: .fotosedm.hpg.ig cidadesvariedades
Vista do Edifício Itália. |
1908 |
Inicio do Seculo XX |
Década de 1970 |
Década de 1970 |
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