Non Ducor Duco
A História Do Brasão Da Cidade De São Paulo.
O prefeito da nossa cidade, Washington Luís, no ano de 1916 organizou um concurso para a criação do brasão municipal.
E criou uma comissão de influentes intelectuais da época: Dr. Carlos de Campos (Senador estadual e depois Governador do Estado), Monsenhor Dr. Benedito de Souza (Arcebispo), Dr. Eduardo Aguiar de Andrada (Engenheiro), Mario Vilares Barbosa (Pintor) e Nestor Rangel Pestana (Jornalista). após a primeira fase nenhum trabalho foi escolhido, o pintor Mario Vilares Barbosa, foi substituído pelo pintor Benedicto Calixto de Jesus.
Apos a reabertura do concurso diversos trabalhos foram apresentados sendo o escolhido o inscrito sob o numero 7 de autoria do do poeta Guilherme de Almeida e de José Wasth Rodrigues, que depois de sofrer algumas alterações e foi oficializado em 8 de março de 1917.
No ano de 1933, uma modificação foi proposta pelos autores do nosso belo brasão: a inclusão de uma espada empunhada pelo braço armado.
Segundo Wasth Rodrigues a espada simbolizava "São Paulo Apóstolo", "D. Pedro I" e o valor militar paulista.
Durante o governo que ficou conhecido como Estado Novo, o uso de brasoes poe estados e municípios, foi proibido pelo governo federal, tendo sido restabelecido em 1947, pela Lei Municipal 3 671, de 9 de dezembro de 1947.O descrição do brasão foi alterada pela primeira vez pela lei municipal 8 129, de 2 de outubro de 1974, que acrescentou à descrição oito torres em relação às quatro originais, assim como duas janelas.
Em 1986 foi redesenhado e re-estilizado para correção de uma falha em termos de leis internacionais de heráldica e instituído em 6 de março de 1987.
O erro estava na utilização da cor vermelha (goles) nas portas das torres, em detrimento do correto, que seria a cor preta. Não se utiliza de forma alguma cor vermelha como a que estava representada no desenho. É uma simples "licença artística", adotada, sugerindo portas abertas, sinal de espírito acolhedor do cidadão do município. Nem mesmo essa orientação é correta, pois a representação de portas abertas em heráldica é a cor branca, e não a vermelha.
Na peça coroa-mural somente é utilizado o preto, símbolo de portas "fechadas". Nenhuma outra cor é correta, valendo tal orientação para qualquer outro município brasileiro.
As correções tiveram participação O erro está na utilização da cor vermelha (goles) nas portas das torres, em detrimento do correto, que seria a cor preta (sable). Não se utiliza de forma alguma cor vermelha como a que está representada no atual desenho. É uma simples "licença artística", adotada, sugerindo portas abertas, sinal de espírito acolhedor do cidadão do município. Nem mesmo essa orientação é correta, pois a representação de portas abertas em heráldica é a cor branca, e não a vermelha.
Na peça coroa-mural somente é utilizado o preto, símbolo de portas "fechadas". Nenhuma outra cor é correta, valendo tal orientação para qualquer outro município brasileiro.
As correções tiveram participação da Sociedade Brasileira de Heráldica.
Descrição:
Escudo português, de goles, com um braço destro armado, movente do flanco sinistro, empunhando um pendão de quatro pontas farpadas, carregado de uma cruz de goles, aberta, da Ordem de Cristo, içada em haste lanceada em acha d'armas, tudo de prata. O Escudo é encimado de coroa mural de ouro, de oito torres, suas portas abertas de goles.
Suporte:
Dois ramos de cafeeiro, folhados e frutados ao natural.
Lema:
Latim: "NON DUCOR DUCO" ("Não sou conduzido, conduzo"), no listel de goles.
Embora corrigida em 1986, para se adequar as leis internacionais e a orientação da Sociedade Brasileira de Heráldica, a Prefeitura Municipal de São Paulo continua a usar a versão de 1974.
Fontes: saopauloinfoco wikipedia
Fotos: saopauloinfoco Srfortes Rafazmr
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