A Gazeta
Endereços:
Rua Quinze de Novembro, 250.
Rua Líbero Badaró, 624 / 628.
Rua Líbero Badaró, 624 / 628.
Rua Líbero Badaró, 651.
Rua da Conceição, 06 (a partir de 1943, Av. Cásper Líbero, 88).
Av. Paulista, 900.
Jornal diário vespertino fundado em 1906 por Adolfo Campos de Araújo em São Paulo, o jornal seguiu os moldes dos jornais do século XIX: poucas imagens e muito texto, como costume na época, dedicava-se, entre outras coisas, a defender um posicionamento político e a tratar de economia, literatura e cultura.
O Inicio do jornal ficaram marcados por crises financeiras, que caracterizavam um período de instabilidade.
José Pedro Araújo, João Dente e Antônio Augusto Covello foram os diretores que conduziram A Gazeta e tentaram reerguê-la.
Mas o difícil começo do vespertino foi apenas o impulso inicial para que, anos mais tarde, A Gazeta alcançasse seu período áureo, sob o comando do jornalista e empreendedor Cásper Líbero.
Em 14 de julho de 1918, Cásper Libero assumi o comando e promove um programa de modernização, a fim de transformá-lo no jornal mais moderno da América Latina.
Inovador, o jornalista investiu na criação de novos e inéditos suplementos e na valorização de temáticas locais, regionais, culturais, esportivas e sociais, a fim de atrair a atenção dos leitores a assuntos que não eram abordados pela imprensa brasileira ganharam espaço em A Gazeta.
Como era aficionado por esportes criou um suplemento "A Gazeta Esportiva", que teve tanto sucesso que em breve se torna um jornal independente.
Cásper Libero concebeu diversas provas esportivas, dentre elas, algumas disputadas até os dias atuais, como a Corrida de São Silvestre e a Prova Ciclística Nove de Julho.
Cásper Libero concebeu diversas provas esportivas, dentre elas, algumas disputadas até os dias atuais, como a Corrida de São Silvestre e a Prova Ciclística Nove de Julho.
Em 1929, lançou um suplemento de histórias em quadrinhos, A Gazetinha, no formato tabloide, que em dezembro de 1938, publica pela primeira vez no Brasil os quadrinhos de "O Superman".
Durante a Revolução de 1930 o jornal se posiciona contra o governo de Vargas e tem suas instalações invadidas e incendiadas por getulistas, que destroem o famoso relógio que era simbolo do jornal.
Cásper Líbero moveu uma ação contra a União e, com o dinheiro da indenização, viajou à Alemanha e comprou os mais modernos equipamentos de impressão existentes na época.
Com a morte de Cásper, em 1943 o crescimento e a modernização pararam, mas A Gazeta ainda se manteve como pioneira até a década de 1950.
Em 25 de agosto de 1979, em meio a uma crise financeira, A Gazeta transformou-se em um suplemento do jornal A Gazeta Esportiva, e vinte anos depois, o caderno deixou de ser publicado.
A Gazeta, com 73 anos de publicação, ensinou à posteridade como fazer do jornalismo com forte cunho nacionalista, tendo "progresso" como a palavra-chave que resume a sua história.
Cásper Libero deixou em testamento as instruções para criação da Fundação que leva seu nome assim como a Faculdade de Comunicações Cásper Libero.
Encontra-se sepultado no Obelisco de São Paulo, onde repousam os restos mortais dos heróis da Revolução de 32.
Fonte: wikipedia Fundação Cásper Libero
Cásper Libero deixou em testamento as instruções para criação da Fundação que leva seu nome assim como a Faculdade de Comunicações Cásper Libero.
Encontra-se sepultado no Obelisco de São Paulo, onde repousam os restos mortais dos heróis da Revolução de 32.
Fonte: wikipedia Fundação Cásper Libero
Fotos: Projeto São Paulo City Fundação Cásper Libero
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