Perdizes
Como a maioria dos bairros paulistanos, Perdizes proveio de propriedades rurais, sendo uma delas a Sesmaria do Pacaembu.
Em 1850 já haviam registros que indicam a presença de chácaras na região, algumas delas criavam animais, como a perdiz, um dos pioneiros na região foi Joaquim Alves, um vendedor de garapa que criava perdizes em seu quintal, onde hoje é o Largo Padre Péricles.
A região ficou conhecida informalmente de Campo das Perdizes, pela abundancia desse tipo de animal.
Ao final do século XIX, especificamente em 1897, Perdizes entra na planta oficial da cidade, devido ao crescimento da cidade as características rurais da área desaparecem pelo loteamento e venda das terras.
No inicio do novo seculo houve um crescimento imobiliário no bairro, sendo consolidado na década de 1940 como um bairro de classe-média.
Na quadra formada pelas atuais ruas Monte Alegre, João Ramalho, Ministro Godoy e Bartira, existia a antiga Chácara Lúcia de propriedade de Germaine Lucie Buchard, Condessa de Gontand Birou, transformado em mosteiro que em 1948, as Carmelitas deixaram o Mosteiro , sendo a área doada para a Universidade Católica, que nasceu a partir da fusão da Faculdade Paulista de Direito com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Bento, esta fundada em 1908.
O conjunto é formado pelo antigo Convento das Carmelitas Descalças e Capela, projetado por Alexandre Albuquerque, no início da década de 1920, em estilo neocolonial e pelo Teatro da Universidade Católica – TUCA, de 1965.
Em 1900, no Largo das Perdizes(Atual Largo Padre Péricles), existia uma Capela, muito pequena e pobre, dedicada à nossa Senhora da Conceição e Santa Cruz, nesta Capela funcionou a primeira Matriz da nova Paróquia de São Geraldo, criada em 15 de fevereiro de 1914, por Dom Duarte Leopoldo e Silva, Arcebispo Metropolitano de São Paulo.
Nessa paroquia estão guardados muitos tesouros arquitetônicos e artísticos, mas o de maior destaque é o Sino que anunciou a Sete de Setembro de 1822, uma hora após a proclamação, a Independência do Brasil, às margens do Ipiranga pelo príncipe D. Pedro, e está protegido no Campanário.
Nessa paroquia estão guardados muitos tesouros arquitetônicos e artísticos, mas o de maior destaque é o Sino que anunciou a Sete de Setembro de 1822, uma hora após a proclamação, a Independência do Brasil, às margens do Ipiranga pelo príncipe D. Pedro, e está protegido no Campanário.
O CONDEPHAAT tombou alguns edifícios do bairro, alem do sino histórico, e outros acervos significativos, entre eles o conjunto de sessenta vitrais, alguns deles executados pela famosa Casa Conrado Sogenith, de São Paulo.
São tombados também os edifícios Colégio Batista Brasileiro, na Dr. Homem de Melo, Colégio Santa Marcelina, na Rua Cardoso de Almeida, e o conjunto de edifícios da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Estão em estudos para Tombamento pelo Conpresp, a pedido de moradores, 38 imóveis, visando a preservação de sobrados e casarões históricos, em sua maioria em ruas como Doutor Homem de Mello, Turiaçu, Ministro Godoy, Germaine Burchard, Monte Alegre, Itapicuru, Bartira, Caiubi e Vanderlei.
Estão em estudos para Tombamento pelo Conpresp, a pedido de moradores, 38 imóveis, visando a preservação de sobrados e casarões históricos, em sua maioria em ruas como Doutor Homem de Mello, Turiaçu, Ministro Godoy, Germaine Burchard, Monte Alegre, Itapicuru, Bartira, Caiubi e Vanderlei.
Outras construções históricas do bairro são: a Paróquia de Santa Rosa de Lima, padroeira do bairro e a Igreja de São Domingos.
É um bairro nobre destinado à classe média alta e alta situado na zona oeste do município de São Paulo e pertencente ao distrito de Perdizes. Possui o terceiro maior IDH entre os distritos paulistas, ficando atrás apenas de Moema e Pinheiros.
Fonte: wikipedia
Fotos: pinterest saopauloinfoco. ibamendes pucsp EmCasa mycutebubble
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1916 - Igreja das Perdizes onde fica hoje o Largo Padre ... |
Rua Turiassú 1940 |
Rua Caiubi 1959 |
Colégio Batista Brasileiro |
Colégio Santa Marcelina |
PUC |
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