Glória imortal aos fundadores de São Paulo
Pátio do Colégio
Em um debate entre Adolfo Pinto e Ramos de Azevedo, surgiu a ideia de construir o monumento para celebrar a influência histórica de São Paulo.
Em 1909, foi publicado o edital do concurso para a seleção do melhor projeto de um "Monumento Comemorativo da Fundação de São Paulo" em homenagem a José de Anchieta, Manuel da Nóbrega e o Cacique Tibiriçá.
Foi criada uma comissão julgadora com figuras importantes da sociedade paulistana, como Antônio Prado, Ramos de Azevedo, Júlio de Mesquita.
Entre os escultores inscritos estavam Correa Lima, Amadeu Zani, Benedito Calixto, entre outros.
Amadeu Zani, foi o escolhido e recebeu um prêmio de oitenta contos de réis, que custeou a dedicação ao trabalho, e produziu o monumento entre 1911 e 1913, em Roma, as peças foram fundidas pela empresa Orestes Bongirolami e enviadas em seguida ao Brasil.
Amadeu Zani foi professor do Liceu de Artes e Ofícios em São Paulo durante quase vinte anos, e autor da escultura “Verdi”, no Anhangabaú e “Alfredo Maia” na praça Fernando Prestes.
As peças chegaram logo apos ao Brasil e ficaram em armazéns no Brás de propriedade do Sr C. P. Vianna, ficaram lá por muitos anos, até a inauguração em 1925.
O local onde está localizada a obra, marca o local onde a metrópole nasceu e o monumento retrata cenas da colonização, como a primeira missa, a catequese, a defesa da vila pelo cacique Tibiriçá e a Guerra dos Tamoio
Descrição(do site Wikipedia)
O monumento foi construído em granito e bronze. O pedestal mede 22 metros por 12 metros. A peça em bronze, no topo, tem as mesmas medidas. É um grande pedestal em granito cinza Mauá, de onde parte uma coluna em granito rosa polido.
A figura no topo é uma representação feminina de São Paulo coroando seus fundadores, que carrega uma tocha na mão direita, um ramo de louros e uma foice na mão esquerda, representando afeição, glória e trabalho, respectivamente.
Nas quatro faces do pedestal, há representações do período colonial de São Paulo, como a missa do padre Manoel de Paiva em 1554, a catequese de Padre Anchieta e a atuação do cacique Tibiriçá na defesa da então vila. Abaixo destas representações também estão medalhões, estampando os perfis de autoridades da época :
- Martim Afonso de Souza, fundador da vila de São Vicente
- Mem de Sá, Governador Geral do Brasil de 1558 a 1572
- Dom João III, Rei de Portugal entre 1521 e 1557
- Papa Júlio III (1550 a 1555)
Significado(Wikipedia)
O monumento reforça o simbolismo do marco zero de São Paulo, em especial por sua conexão com construções nos arredores, que remetem à fundação da cidade. Essa conexão foi parte da simbologia imaginada na definição do concurso para a criação da obra, na primeira década do século XX.
fontes: wikipedia g1.globo saopauloinfoco. unesp.br
fotos: Elisa Gomes Aleva g1.globo saopauloinfoco. Flickr Veja São Paulo
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