sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Belém

   Distrito de Belenzinho


Devido à sua altitude, ao ar puro, aos vastos pomares e às grandes árvores, criou-se a fama de estação climática, que se espalhou graças às enormes chácaras, mansões e solares dos poucos ricos paulistanos nos anos 1880, tornando a região muito conhecida dos paulistanos.

Tem uma superfície de 6 km², parte dele é localizado sobre um morro. A região é banhada pelo rio Tietê, o maior rio de São Paulo, 
Mesmo com essa qualidades o bairro não se desenvolveu como seus vizinhos, Brás e Moóca.

O nome do lugar vem da fé católica dos moradores: uma homenagem a São José de Belém, a paróquia de São José do Belém foi criada em 14 de julho de 1897, desmembrada da do Bom Jesus do Brás. 

Em 26 de junho de 1899, foi criado o distrito da paz do Belenzinho, desmembrado também do Brás.
Curiosidade sobre o nome "Belém" o lugar foi batizado de Belenzinho, mas na linha "24" do serviços de Bonde o nome não cabia no letreiro então foi abreviado para "Belém" e isso caiu no agrado da população e ate hoje apesar de o correto ser "Belenzinho" a grande maioria se refere a localidade como Belém.

A primeira escola oficial inaugurada em 1909, com o Grupo Escola Amadeu Amaral, que existe até hoje, na época chamado Grupo Escolar do Belenzinho, em 1912 João Penteado abre a escola Moderna nº 1 na rua  Saldanha Marinho, em 1920, mudou  o nome para Academia de Comércio Saldanha Marinho.

Por volta de 1910, a região passou a receber as primeiras industrias, fabricas de vidros e tecelagens, e assim o progresso mesmo atrasado chegou a região.

Em 1911, se daria a grande mudança que marcaria para sempre o distrito a construção da  Vila Maria Zélia,

O industrial Jorge Street Construiu a vila , que levou o nome de sua filha, para abrigar 2100 operários especializados da Companhia Nacional de Tecidos de Juta.

Entre 1936 e 1937.a fabrica foi desativada e a vila tornou-se um presídio político na ditadura do Esta Novo, sendo vendida em 1938.

O escritor Monteiro Lobato morava no Belém no começo do Século XX, sua casa na Rua Vinte e Um de Abril, conhecida como o minarete, onde costumava receber um grande numero de escritores, poetas e intelectuais da capital. 

As madrugadas da grande casa amarela eram famosas na capital pela grande quantidade de boêmios e geniais artistas que nela transitavam: a nata da intelectualidade paulistana.

Em 1924 durante a revolução o bairro foi atingido por diversas bombas por causa de suas grandes industrias.

O Moinho Santista uma das maiores fabricas da região chegou a ter 4000 operários trabalhando 24 horas por dia, hoje o local abriga o SESC Belenzinho.


O distrito é atendido pela Linha 3 do Metrô de São Paulo. Possui uma unidade do SESC e abriga o Parque Estadual do Belém.

fontes: spbairros wikipedia

fotos: User:Dantadd  estadao.com saopauloantiga

 Minarete amarelo - Aquarela de Monteiro Lobato


paróquia de São José do Belém

Vila Maria Zelia

Adicionar legenda
Vila Maria Zelia 1920

Grupo Escolar Amadeu Amaral

Academia de Comercio Saldanha Marinho

Sede Nacional da Assembleia de Deus Min. Belém.


quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Vila Guilherme

Distrito situado na zona norte do município de São Paulo


Inicialmente pertenciam ao Capitão-mor Jerônimo Leitão e era conhecida como “Tapera”, que as repassou como sesmaria (terreno inculto ou abandonado que os reis de Portugal distribuíam a colonos ou cultivadores) para o donatário Salvador Pires de Almeida e a seus descendentes.

No seculo XIX passou por herança a Joaquina Ramalho Pinto de Castro, filha do  Barão de Ramalho, que as vendeu em 12 de setembro de 1912 a Guilherme Braun da Silva que a loteou em sítios e chácaras, que foram vendidas principalmente a imigrantes portugueses.

A data da venda  de uma área de cerca de 115 alqueires de terra, que ia do rio Tietê até a estrada da Bela Vista, por oitenta contos de réis, considerando a data como a fundação do bairro de Vila Guilherme.

Guilherme, ao lotear o bairro, também construiu diversas melhorias, tais como: a primeira capela (dedicada a São Sebastião, a quem era devoto), a delegacia de policia, o grupo escolar de Vila Guilherme, depois renomeado para Grupo Escola Afrânio Peixoto, a primeira ponte do bairro sobre o rio Tietê (feita de madeira, ligava a av. Guilherme e a av. Carlos de Campos), iniciou a construção de um clube hípico (morreu antes de concluir as obras, após sua morte a área do clube foi vendida e deu origem á Sociedade Paulista de Trote), dentre outros feitos.

E20 de maio de 1992, através da Lei 11.220/92. tornou-se distrito.

Algumas ruas e praças são nomes de parentes ou pessoas que tiveram alguma importância na história do bairro, como Joaquina Ramalho (antiga proprietária), Maria Cândida (2ª esposa do Sr. Guilherme), Chico Pontes (um dos primeiros moradores do bairro), Oscar da Silva , Amazonas da Silva , Alfredo da Silva , Ida da Silva (filhos do Sr. Guilherme), Coronel Jordão (sogro do Sr. Guilherme), entre outros.
Seu filho Oscar da Silva
, foi morto num comício acontecido no bairro.

Por situar-se na várzea do Rio Tietê, a parte baixa do distrito sofria constantemente com alagamentos de alto nível após o transbordamento do rio, com obras executadas pelo Governo do Estado a situação melhorou muito mais a partir de 2010 pela falta de manutenção novas enchentes tem acontecido.

Destaques do Bairro: A antiga Sociedade Paulista de Trote,desapropriada e transformada no Parque do Trote, totalmente adaptado para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, ele conta com: a Trilha dos Sentidos, com estímulos para pessoas com deficiência visual; pista de caminhada acessível (sem desníveis e com corrimão); piso intertravado; piso tátil e um centro de convenções para a realização de eventos.
 Center Norte, considerado, outrora, o maior shopping da América Latina, e um complexo que conta com um grande pavilhão de exposições Expo Center Norte.

A publicação do livro "São Sebastião e a Vila Guilherme - Memórias paulistanas da Zona Norte", com 181 páginas, de autoria de Benedita da Conceição de Carvalho Silva e José de Almeida Amaral Junior, homenageou o bairro, esse livro esta esgotado mas pode ser encontrado para consultas nas bibliotecas municipais e no Arquivo da cidade.

Lenda
Uma das mais célebres histórias da Vila Guilherme conta que fica ali uma casa que Dom Pedro I utilizava para se encontrar com a Marquesa de Santos, ainda que se tenha comprovado que não passa de lenda, a história ganhou fama entre os moradores da região. era um casarão no final da Av. Guilherme chamado de Casa das Rosas, um enorme palacete demolido durante os anos 1958 e 1960 na época invadido por pessoas sem moradia.


Durante muitos anos, na Rua Dona Santa Veloso, 575, ficaram instalados os estúdios da TV Excelsior e SBT, onde era gravada boa parte dos programas do canal até o fim dos anos 1990.

fonte: wikipedia
fotos: Pinterest observatório da TV

1921- SP: Antiga Ponte da Vila Guilherme


Antiga sebe do SBT.
Parque do Trote
Ponte que ligava o bairro do Canindé a Vila Guilherme






Vila Guilherme recente.

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

                         Vila Buarque

Localizado parte no distrito da República, parte no distrito da Consolação.

Vila Buarque constituía uma Chácara, primeiro pertencente ao marechal José Toledo de Arouche Rendon e mais tarde ao Senador Antônio Pinto do Rego Freitas.

Em 1893, foi vendida pelos herdeiros do senador para a Empresa de Obras do Brasil dos senhores, Manuel Buarque de Macedo  engenheiro de obras e o Senador Rodolfo Miranda, que fizeram o arruamento da área.

O desenvolvimento da região assim como de outros bairros limítrofes com  Santa Cecília e Higienópolis, deveu-se a o processo migratório de pessoas abastadas que fugiam do centro da cidade e também dos que deixavam as fazendas para se afastar do isolamento cultural e social.

Até aos anos 1940, a região possuía espaçosas  e belas mansões e casas de classe média alta, que a partir dai  deram lugar a edifícios de apartamentos destinados ainda as classes media e alta, 

A partir de 1960 o bairro cresceu, ganhando também diversas boates somando ares culturais e boêmios.

Cortada pelo Minhocão, no ano de 1970 a Vila Buarque sofreu com a degradação que também atinge o centro de São Paulo.

O Bairro e cortado por importante e conhecidas ruas avenidas e praças como: ruas Maria Antônia, Major Sertório, General Jardim, Marquês de Itu, Dr. Vila Nova, Dr. Cesário Motta Júnior, Cunha Horta, Maria Borba, Amaral Gurgel, Rego Freitas, Bento Freitas, Santa Isabel, Largo do Arouche, praça Rotary e Praça Roosevelt.

Nele esta instalado o mais antigo hospital da cidade a Santa Casa de Misericórdia e também a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

No limite do bairro com Higienópolis está localizada a Universidade Presbiteriana Mackenzie, uma das mais tradicionais  instituições de ensino do país.

Também estão localizados na Vila Buarque a Escola da Cidade, o SESC Consolação, o Centro Universitário Maria Antônia (no antigo prédio da FFCL-USP), a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, o Teatro Aliança Francesa, a sede do IAB, a Biblioteca Monteiro Lobato.

fontes wikipedia cidadedesaopaulo
fotos  .fotosedm.hpg. Pinterest Sta Casa.
 Panorama Vila Buarque Guilherme Gaensly. 1901/1910


            Santa Casa de Misericórdia de São Paulo 1938 


quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Vila Maria

Região que pertencia ao Sitio Bela Vista. 


Em 1856, foi assinada a primeira escritura de venda das terras da região, de José Bento de Morais ao Drº Joaquim Floriano de Araújo Cintra, a esposa do Drº Araújo chamava-se Maria, uma das explicações de a vila ter recebido este nome. 
Teve seus primeiros terrenos vendidos por volta de 1856 
Em 1891 foi aberta a Avenida Itatiaia, depois Central, a seguir Dr.Adriano Marrey Jr., e finalmente Guilherme Cotching, em homenagem ao pai do Dr.Eduardo Cotching.
Depois de várias negociações a Companhia Paulista de Terrenos que tinha o Dr. Eduardo Cocthing como um de seus principais diretores adquiriu a gleba e em 17 de janeiro de 1917, sendo essa data considerada a fundação do Bairro.
 O acesso ao bairro era apenas através do rio Tietê que era preciso atravessar de barco, sendo a primeira ponte de madeira concluída em 1918.
Em julho de 1918 foi construído o Posto Policial, na esquina da Avenida com a atual Rua Alcantara, sendo nesta mesma época instalado o primeiro telefone, cujo número era 349.
A partir de 1920, com a abertura de diversos comércios o bairro começa a progredir, mas ainda era muito prejudicado pelas constantes enchentes, sendo que praticamente todos os moradores possuíam um barco para esses períodos.
Em 1922 foi edificada a primeira igreja do bairro, a de Nossa Senhora dos Navegantes (os moradores mais antigos relatam que não tem relação com as enchentes do Tietê), e a energia elétrica chegou em 1923,mesmo ano a vila ganhou um bonde elétrico até a praça da Sé.
Em 1924 com apenas duas salas de aula, alugadas pelo governo, na Av.Guilherme Cotching nº1032, esquina com a Rua Diamantina e inaugurada a primeira escola do bairro o "Grupo Escolar João Vieira de Almeida", em 2 de julho de 1925 a Escola instalava-se em prédio maior, alugado, na Rua Dias da Silva.
Em 1956 foi inaugurada a ponte de concreto, em substituição a antiga ponte de Madeira, que hoje recebe o nome de Ponte Jânio Quadros, politico que tinha seu reduto eleitoral na vila.
A Vila Maria conhecida nacionalmente por ser o reduto Janista do estado, em 1955, o então prefeito Jânio Quadros venceu a eleição para governador do estado com o apoio maciço do bairro, pouco tempo antes, Jânio havia asfaltado muitas ruas, inaugurado biblioteca e aberto diversas escolas no bairro.
fonte: 
spbairros doquepreciso prefeitura.sp
fotos: prefeitura.sp 
Bem Blogado Iba Mendes


1918  obras de terraplenagem do que seria futuramente o Bairro da Vila Maria,
1921

Ponte de madeira no Bairro de Vila Maria, em 1920.
Foto de 1928  transporte aquático improvisado, depois de grande enchente na Vila Maria.









 

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Perdizes


Como a maioria dos bairros paulistanos, Perdizes proveio de propriedades rurais, sendo uma delas a Sesmaria do Pacaembu
Em 1850 já haviam registros que indicam a presença de chácaras na região, algumas delas criavam animais, como a perdiz, um dos pioneiros na região foi Joaquim Alves, um vendedor de garapa que criava perdizes em seu quintal, onde hoje é o Largo Padre Péricles.
A região ficou conhecida informalmente de Campo das Perdizes, pela abundancia desse tipo de animal.
Ao final do século XIX, especificamente em 1897, Perdizes entra na planta oficial da cidade, devido ao crescimento da cidade as características rurais da área desaparecem pelo loteamento e venda das terras.
No inicio do novo seculo houve um crescimento imobiliário no bairro, sendo consolidado na década de 1940 como um bairro de classe-média. 
Na quadra formada pelas atuais ruas Monte Alegre, João Ramalho, Ministro Godoy e Bartira, existia a antiga Chácara Lúcia de propriedade de Germaine Lucie Buchard, Condessa de Gontand Birou, transformado em mosteiro que em 1948, as Carmelitas deixaram o Mosteiro , sendo a área  doada para a Universidade Católica, que nasceu a partir da fusão da Faculdade Paulista de Direito com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Bento, esta fundada em 1908.
O conjunto é formado pelo antigo Convento das Carmelitas Descalças e Capela, projetado por Alexandre Albuquerque, no início da década de 1920, em estilo neocolonial e pelo Teatro da Universidade Católica – TUCA, de 1965.
E1900, no Largo das Perdizes(Atual Largo Padre Péricles), existia uma Capela, muito pequena e pobre, dedicada à nossa Senhora da Conceição e Santa Cruz, nesta Capela funcionou a primeira Matriz da nova Paróquia de São Geraldo, criada em 15 de fevereiro de 1914, por Dom Duarte Leopoldo e Silva, Arcebispo Metropolitano de São Paulo.
Nessa paroquia 
estão guardados muitos tesouros arquitetônicos e artísticos, mas o de maior destaque é  o Sino que anunciou a Sete de Setembro de 1822, uma hora após a proclamação, a Independência do Brasil, às margens do Ipiranga pelo príncipe D. Pedro, e está protegido no Campanário.
CONDEPHAAT tombou alguns edifícios do bairro, alem do sino histórico, e outros acervos significativos, entre eles o conjunto de sessenta vitrais, alguns deles executados pela famosa Casa Conrado Sogenith, de São Paulo.
São tombados também os edifícios Colégio Batista Brasileiro, na Dr. Homem de Melo, Colégio Santa Marcelina, na Rua Cardoso de Almeida, e o conjunto de edifícios da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Estão em estudos para Tombamento pelo Conpresp, a pedido de moradores, 38 imóveis, visando a preservação de sobrados e casarões históricos, em sua maioria em ruas como Doutor Homem de Mello, Turiaçu, Ministro Godoy, Germaine Burchard, Monte Alegre, Itapicuru, Bartira, Caiubi e Vanderlei.
Outras construções históricas do bairro são: a Paróquia de Santa Rosa de Lima, padroeira do bairro e a Igreja de São Domingos.
É um bairro nobre destinado à classe média alta e alta situado na zona oeste do município de São Paulo e pertencente ao distrito de Perdizes. Possui o terceiro maior IDH entre os distritos paulistas, ficando atrás apenas de Moema e Pinheiros.
Fonte: wikipedia
Fotos: pinterest saopauloinfoco. ibamendes pucsp EmCasa  mycutebubble


1916 - Igreja das Perdizes onde fica hoje o Largo Padre ...
Rua Turiassú 1940

Rua Caiubi 1959

Colégio Batista Brasileiro

Colégio Santa Marcelina


PUC

























quarta-feira, 7 de agosto de 2019

A Gazeta

Endereços: 
Rua Quinze de Novembro, 250.
Rua Líbero Badaró, 624 / 628. 
Rua Líbero Badaró, 651.
Rua da Conceição, 06 (a partir de 1943, Av. Cásper Líbero, 88).
Av. Paulista, 900.


Jornal diário vespertino fundado em 1906 por Adolfo Campos de Araújo em São Paulo, o jornal seguiu os moldes dos jornais do século XIX: poucas imagens e muito texto, como costume na época, dedicava-se, entre outras coisas, a defender um posicionamento político e a tratar de economialiteratura e cultura.
O Inicio do jornal ficaram marcados por crises financeiras, que caracterizavam um período de instabilidade. 
José Pedro AraújoJoão Dente e Antônio Augusto Covello foram os diretores que conduziram A Gazeta e tentaram reerguê-la. 
Mas o difícil começo do vespertino foi apenas o impulso inicial para que, anos mais tarde, A Gazeta alcançasse seu período áureo, sob o comando do jornalista e empreendedor Cásper Líbero.
Em 14 de julho de 1918, Cásper Libero assumi o comando e promove um programa de modernização, a fim de transformá-lo no jornal mais moderno da América Latina
Inovador, o jornalista investiu na criação de novos e inéditos suplementos e na valorização de temáticas locais, regionais, culturais, esportivas e sociais, a fim de atrair a atenção dos leitores a assuntos que não eram abordados pela imprensa brasileira ganharam espaço em A Gazeta.
Como era aficionado por esportes criou um suplemento "A Gazeta Esportiva", que teve tanto sucesso que em breve se torna um jornal independente.
Cásper Libero concebeu d
iversas provas esportivas, dentre elas, algumas disputadas até os dias atuais, como a Corrida de São Silvestre e a Prova Ciclística Nove de Julho.
Em 1929, lançou um suplemento de histórias em quadrinhosA Gazetinha, no formato tabloide, que em dezembro de 1938, publica pela primeira vez no Brasil os quadrinhos de "O Superman".
Durante a Revolução de 1930 o jornal se posiciona contra o governo de Vargas e tem suas instalações invadidas e incendiadas por getulistas, que destroem o famoso relógio que era simbolo do jornal.
Cásper Líbero moveu uma ação contra a União e, com o dinheiro da indenização, viajou à Alemanha e comprou os mais modernos equipamentos de impressão existentes na época.
Com a morte de Cásper, em 1943 o crescimento e a modernização pararam, mas A Gazeta ainda se manteve como pioneira até a década de 1950. 
Em 25 de agosto de 1979, em meio a uma crise financeira, A Gazeta transformou-se em um suplemento do jornal A Gazeta Esportiva, e vinte anos depois, o caderno deixou de ser publicado.
A Gazeta, com 73 anos de publicação, ensinou à posteridade como fazer do jornalismo com forte cunho nacionalista, tendo "progresso" como a palavra-chave que resume a sua história.
Cásper Libero deixou em testamento as instruções para criação da Fundação que leva seu nome assim como a Faculdade de Comunicações Cásper Libero.

Encontra-se sepultado no Obelisco de São Paulo, onde repousam os restos mortais dos heróis da Revolução de 32.
Fonte: wikipedia Fundação Cásper Libero
Fotos: Projeto São Paulo City Fundação Cásper Libero 




Projeto original do Edifício Gazeta
De acordo com o projeto, encomendado pela Fundação Cásper Líbero ao engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz (que depois seria prefeito de São Paulo), o prédio deveria ser um dos mais altos da cidade. Mas a Fundação não teve fôlego para bancar a construção até o fim. No final dos anos 60, por falta de dinheiro, decidiu-se dar acabamento ao pedaço que já tinha sido erguido e dar a obra por terminada.
https://quandoacidade.wordpress.com

terça-feira, 2 de julho de 2019

Zeppelin


2 de julho de 1900 - O conde Ferdinand von Zeppelin fez a primeira demonstração de um dirigível no Lago Constança, na Alemanha.
Na foto o conde sobrevoando a cidade de São Paulo, em 1933.