domingo, 19 de abril de 2020

Fazenda de Sant' Ana

Também conhecida como Fazenda Tietê ou Guaré


Propriedade da Companhia de Jesus, foi citada pela primeira vez em documentos no ano de 1560 pelo padre José de Anchieta.

Ncaminho de Atibaia e de Minas Gerais a Fazenda de Sant' Ana foi o fruto da colonização portuguesa, sendo assim o mais antigo núcleo de povoamento na cidade ao norte do rio Tietê.

Os colonizadores portugueses trouxeram índios escravos, e se instalaram juntamente com jesuítas, que já haviam montado um colégio para a catequização. 
Foram os jesuítas que trouxeram as primeiras melhorias para a fazenda, como o estabelecimento de alguns centros de plantação e criação de animais. 

Somente a partir de 1673 a Fazenda de Sant'Ana, passou a se desenvolver mais e após meio século os padres organizaram-na convenientemente, tornando-se a principal fazenda suburbana do Colégio de São Paulo dos Campos de Piratininga.

Os jesuítas tornaram a Sant’Ana o cinturão verde de São Paulo. Hortaliças, mandioca, milho e até café foram plantados. Para levar a produção ao centro, canoas cortavam o Rio Tamanduateí, até o desembarque em um porto que ficava na atual Ladeira Porto Geral.

Somente em 1734 sede da fazenda foi construída  ficava onde é hoje o CPOR/SP, na rua Alfredo Pujol, 
Em seu auge a propriedade tinha seus limites a partir das imediações do Jardim da Luz, seguindo o rio Guaré (atual Tietê) até a na divisa com Guarulhos seguindo até o Rio Jundiaí englobando a Serra da Mantiqueira até Mairiporã.

Após 1768, quando Marquês de Pombal determinou a expulsão de todos os jesuítas passou a ser administrada pelo governo da Capitania de São Paulo, daí em diante a fazenda foi sendo dividida e subdividida, surgindo então o núcleo do atual bairro de Santana.

Pelos idos de 1886, seus 84 hectares foram medidos e divididos em uma sesmaria de 68 lotes.

Na antiga sede da fazenda que passou a ser residência para funcionários do Governo Provincial, tanto que em 1821, residiam no Solar dos Andradas, como era chamado o prédio, os conselheiros José Bonifácio de Andrade e Silva e seu irmão Martim Francisco

La  na rua Alfredo Pujol,no ano seguinte o império brasileiro começaria a nascer na sede da fazenda, pois foi ali onde José Bonifácio de Andrada e Silva redigiu a famosa carta do Fico para D. Pedro I, que ajudou na independência do país.

"Dos traços pioneiros da Companhia de Jesus, só resta hoje o endereço, a Rua Alfredo Pujol. Ainda no período colonial, os habitantes concentravam-se ao longo dos caminhos que ficavam onde hoje passa a Rua Alfredo Pujol e a Rua Voluntários da Pátria. Outra trilha, seguia pelo “Caminho do Cemitério”, hoje Rua Dr. César".(semanariozn.com.br)


fontes: archive.org wikipedia
foto:  http://www.cporsp.ensino.eb.br/historico.htm


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