A primeira fundada 1º de setembro 1910 que deteria o controle do transporte privativo na capital paulista, mas em fevereiro de 1911 a segunda que começara também em 1910 como oficina de consertos de automóveis, passa também a se dedicar ao transporte de passageiros.
A companhia Auto-Taxímetros, possuía uma frota de 62 automóveis-taxímetros, e mais alguns automóveis de luxo, num total de 78 automóveis, onde figuram Berliets, Renaults e Panhards, suas garagens e oficinas ficavam na Rua Conselheiro Nébias, 55 e 70, e uma agência à Rua de São Bento, 21.
A companhia Nacional de Auto-Transportes tinha 20 “landaulets”, em serviço ativo além de 6 ônibus e 4 caminhões, com capacidade para 3 toneladas, suas instalações eram na rua Mauá, próximo a Estação da Luz.
As duas empresas a Paulista e a Companhia Nacional, estavam criando um novo modelo para a locomoção de pessoas na cidade de São Paulo em detrimento aos antigos coches que muito serviram no passado, os tempos eram outros e as transformações necessárias.
"Em 25 de agosto de 1911 o jornal O Estado de São Paulo publica o entrevero que houve entre Antonio de Luca (cocheiro) contra o “rival” Francisco Cunha, que culmina com este baleado pelo cocheiro, pois que fora contratado como segurança para garantir a integridade da companhia dos automóveis que estava revolucionando o sistema de transporte particular da cidade de São Paulo. Tudo isto porque o gerente da Companhia Nacional de Auto-Transportes, Frederico Zanardini, havia sido anteriormente agredido por cocheiros."(texto de Carlos Fatorelli)
O jornal O estado de São Paulo que na década de 1910 mencionara o termo cocheiro mais de 500 vezes, na década seguinte menciona menos de 50 vezes, ate não ter mais nenhuma menção quando o termo “chauffeur”passa a ser constantemente mencionado.
fonte: Historiador carlos fatorelli quandoacidade
fotos: carlosfatorelli
TÁXIS EM FRENTE AO TEATRO MUNICIPAL DÉC. 1910 |
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