sexta-feira, 19 de maio de 2017

Castelinho de Pirituba

Rua Maestro de Arturo Angelis, 190

Construído em alvenaria de tijolo de barro, em meados da década de 1930, por J.P. Urner, inspirado na arquitetura rural inglesa oitocentista e no ideário de William Morris e Phillip Webbm que criticava os aspectos negativos da industrialização, assim como a arquitetura de ferro e vidro e os objetos produzidos pela máquina,
para ser residencia de Charles Thomas Chapman, em terras da Chácara Inglesa da Companhia São Paulo Railway posteriormente Estrada de Ferro Santos Jundiaí, loteada para servir de moradia para seus funcionários.
Com 900 metros quadrados de areá construída tem 21 cômodos e o seu desenho e material empregado na construção, são oriundos da Escócia, tijolos de barro e madeira, nos moldes da arquitetura inglesa, as telhas são de “marsella” francesas e os vidros de puro cristal, aumentam ainda mais o valor do palacete.
Tombado pelo Condephaat em 28/10/14.
Em 1996 a Construtora Cozman interessou-se pelo terreno de 6.000 mº e acabou por adquiri-lo com a intenção de derrubar o castelinho e construir 3 prédios de apartamentos, mas os moradores já haviam entrado com o processo de tombamento que só se encerrou em 2014 mas a a construção foi vetada.
Na época a Sra. Mirna Cozman uma das proprietárias da construtora, declarou que esta foi a pior compra feita por eles, acordo foi feito entre as partes e assim a Cozman irá construiu apenas dois edifícios residenciais e  restaurou o palacete, segundo o site pirituba.net o castelinho hoje e usado como salão de festa do condomínio.
fontes: casashistoricaspaulistanas cultura.sp.
fotos: g1.globo.com



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