Cemitério Consolação.
O 1º cemitério público da cidade, fundado em 10 de julho de 1858 e inaugurado em 15 de agosto de 1858 com o nome de Cemitério Municipal em uma área de 76.340 m².
O objetivo era evitar epidemias e melhorar a salubridade, pois antes os mortos eram sepultados no interior das igrejas.
Inicialmente era para ser construído ao lado da igreja da Consolação pois acreditava-se que os arredores das igrejas eram solo sagrado e isso ajudaria a se chegar a paraíso, mas a ideia não vingou e dois novos endereços foram sugeridos: o bairro da Luz no ano de 1832 e Campos Elísios.
. No ano de 1855, Carlos Rath,o escolhido para liderar o projeto, cria um novo estudo levando em conta a altitude da região da Consolação, a direção dos ventos dominantes e a qualidade do solo ali existente, concluindo que a atual localização era melhor local para a construção do cemitério público.
N o túmulo da Marquesa de Santos, existe uma placa dizendo que ela doou a área para a construção do cemitério, a verdade e que a doação consistiu apenas de parte do dinheiro necessário à conclusão da capela e algumas benfeitorias para a inauguração.
Nos primeiros anos eram sepultados no mesmo cemitério os escravos, que algum tempo depois foram transferidos do cemitério dos Aflitos.
O cemitério, que é tido por muitos como um museu a céu aberto reunindo cerca de mais de 300 obras de arte de escultores como Victor Brecheret, Celso Antônio Silveira de Menezes, Nicola Rollo, Luigi Brizzolara e Galileo Emendabili e do arquiteto Ramos de Azevedo.
O destaques é o colossal mausoléu da família Matarazzo, o maior da América Latina, que do subsolo ao pico possui 25 metros de altura, o tamanho aproximado de um prédio de 6
andares,ocupando uma área de 150 m2 com obras em bronze de Luigi Brizzolara, segundo alguns jornalistas da época o custa da construção foi o mesmo do Hospital Umberto I.
Estão sepultados la, artistas, mecenas, políticos, filantropos, empresários, e profissionais liberais que fizeram parte da historia de São Paulo e do Brasil.
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