quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Edifício Altino Arantes.

Construído entre 1939, pelo interventor Ademar de Barros para ser a sede do Banco do Estado de São Paulo, e 1947 quando foi inaugurado por Ademar, agora já Governador eleito.
Foi projetado pelo arquiteto Plínio Botelho do Amaral, mas a construtora Camargo & Mesquita, fez varias modificações para deixa-lo parecido com o Empire State Building, em Nova Iorque.
Logo após a inauguração, chegou a ser considerado a maior estrutura em concreto armado do mundo por uma revista francesa, pois os demais prédios (incluindo o norte-americano Empire State Building, o maior do mundo na época) eram construções de estrutura metálica ou mistas de metal e concreto.
Do mirante do edifício é possível ter uma visão de 360º e que atingir 40 quilômetros, de onde é possível se ver a Serra do Mar, o Pico do Jaraguá e os prédios da Avenida Paulista.
Em principio pensou-se em construí-lo na praça Ramos de Azevedo, ideia descartada pois ficava longe da sede dos principais bancos que ficavam na Ruas São Bento, Rua XV de Novembro e adjacentes.
Os terrenos foram adquiridos da Santa Casa de Misericórdia e mais alguns prédios ao redor na Rua João Brícola.
Inaugurado em 27 de junho de 1947 era o edifício mais alto de São Paulo, com 161,22 metros de altura, 35 andares, 14 elevadores, 900 degraus e 1.119 janelas, título que durou quase vinte anos quando foi superado pelo "Mirante do Vale", em 1960, hoje e o terceiro arranha-céu mais alto da cidade e o sétimo mais alto do Brasil.
Em 1960 teve seu nome mudado para "edifício Altino Arantes", em homenagem ao o primeiro presidente brasileiro do Banco pois ate 1919 o Banco de Crédito Hipotecário e Agrícola do Estado de São Paulo (nome antigo do Banespa) era controlado por acionistas franceses.
O edifício nunca sofreu alterações notáveis, apenas limpeza, reconstituição das fachada e manutenção, algumas áreas do edifício são tombadas, em 1988, um lustre de três metros de altura e 1,5 tonelada foi instalado no hall de entrada,tal peça consta com 150 lâmpadas e cerca de dez mil acessórios de cristal.
No ano 2000 com a privatização do Banespa, foi vendido ao Banco Santander Central Hispano, que para evitar represálias, e em respeito a tradição do povo paulistano, os novos donos não fizeram nenhuma alteração significativa na fachada do edifício.
fonte: Wikipédia.

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