quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Ouro Para o Bem do Brasil e Ouro Para o 

Bem de São Paulo.
Duas campanhas parecidas mas com final totalmente diferente.
Em 1964, logo em seguida à tomada do poder pelos militares, o Brasil estava na pior. Cofres vazios, sem reservas, uma situação complicada. Assis Chateaubriand, o chefe dos poderosos “Diários Associados”, lançou então a campanha “Dei ouro para o bem do Brasil”.

A revista O Cruzeiro, em 13 de junho de 1964, publicou um balanço parcial informando que a arrecadação chegava a 400 quilos de ouro e cerca de meio bilhão de cruzeiros.
Não sei fazer a conversão desse meio bilhão de cruzeiros em reais hoje, mas os 400 quilos de ouro dariam pouco mais de 42 milhões de reais.
Pois é. O tempo passou, o assunto foi esquecido, ninguém sabe qual foi o valor arrecadado, muito menos o que fizeram com o dinheiro… 
E a campanha entrou para a história como uma "grande  picaretagem".
O nome para a campanha foi inspirado no movimento(este serio) realizado durante a Revolução Constitucionalista de 1932, onde a população doou “Ouro para o bem de São Paulo”, criando uma “moeda paulista” que circulou em todo o estado durante o boicote comercial imposto pela ditadura Vargas, impedindo São Paulo de efetuar qualquer atividade em nível nacional.Com o fim da revolução, a sobra do ouro arrecadado foi doado à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, que o utilizou para construção do edifício em seu terreno na Rua Álvares Penteado nº 23, na Região Sé, No acervo do Museu da Santa Casa estão os volumes de doadores da campanha “Ouro Para O Bem De São Paulo” citando nominalmente não só os doadores da Capital, como de moradores de outras cidades que fizeram suas doações.
fonte: portalcafebrasil jornalmovimento vikipedia
foto: 1 tijolaco 2 moedas.hi7 3 folha.uol


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