Henrique Santos Dumont e seu Peugeot, que em 1891, ganhou do seu irmão Alberto Santos Dumont, quando fez uma viagem turística à Europa, e tornou-se o primeiro proprietário de um automóvel de motor a explosão no Brasil.
O carro um Peugeot movido a gasolina com motor Daimler de 3,5 cavalos e dois cilindros em V. A placa do veículo era P-1, a primeira do país.
O primeiro prefeito de São Paulo, Antonio da Silva Prado, achou por bem regulamentar os veículos exigindo pela lei Nº 493 de 26 de outubro de 1900, que os mesmos usassem placas de identificação mediante pagamento de taxa obrigatória, Henrique Santos Dumont e alegou que as ruas da cidade estavam em condições precárias para circulação dos novos veículos e deste modo requereu a isenção datado de 1901, conforme oficio abaixo.
“...o suplicante sendo o primeiro introdutor desse sistema de veículo na cidade, o fez com sacrifício de seus interesses e mais para dotar a nossa cidade com esse exemplar de veículo “automobile”; porquanto após qualquer excursão, por mais curtas que sejam, são necessários dispendiosos reparos no veículo devido à má adaptação de nosso calçamento pelo qual são prejudicados sempre os pneus das rodas. Além disso o suplicante apenas tem feito raras excursões, a título de experiência, e ainda não conseguiu utilizar de seu carro “automobile” para uso normal, assim como um outro proprietário de um “automobile” que existe aqui também não o conseguiu”.
A crítica não agradou o prefeito que determinou a cassação da licença de Henrique Santos Dumont, perdendo o direito de possuir a placa P-1, a primeira usada em automóveis, que passou em 1903 ao industrial Conde Francisco Matarazzo, ano em que a cidade possuía 16 automóveis registrados.
fonte: carlosfatorelli
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