quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Reinauguração Instituto Pasteur

Em 1895, quando os telégrafos anunciaram a descoberta da vacina contra a raiva pelo eminente cientista francês Louis Pasteur, o governo de São Paulo intentou a criação de uma instituição com a denominação de Instituto Pasteur, mas o projeto não foi adiante; os agredidos por animais em São Paulo eram enviados para o Rio de Janeiro.
O Instituto Pasteur de São Paulo foi criado em 1903 como uma instituição privada e filantrópica, por um grupo de médicos e beneméritos paulistas interessados no desenvolvimento das ciências biomédicas e da saúde coletiva no estado.Fizeram parte desse grupo o médico Ulysses Paranhos,o clínico português Bittencourt Rodrigues, que iniciaram o movimento com o objetivo de criar uma instituição anti-rábica na cidade e tiveram apoio de  Ignácio Wallace da Gama Cochrane, ex-deputado e do desembargador José Maria do Valle, que conseguindo fundos junto à elite econômica paulista para estabelecer o instituto, que seria inaugurado em 5 de agosto de 1903, com os pacientes sendo atendidos no consultorio do Dr Bittencourt Rodrigues, em 18 de fevereiro de 1904 a instituição foi inaugurada oficialmente no prédio à avenida Paulista, onde se encontra até os dias de hoje.
O período de 1906 a 1915 foi bastante profícuo para o instituto, que sob a direção do italiano Antonio Carini, foi sua equipe que descobriu que a raiva também poderia ser transmitida por Morcego Hematofilos, em pesquisas as margens do Rio Itajaí em Sta. Catarina e comprovadas nos laboratorios do Instituto em São Paulo, mas só foram aceitas anos depois quando pesquisadores alemães fizeram a comprovação.
A partir de 1914 enfrentaram muitas dificuldades em função da 1ª Guerra Mundial e quando o Instituto Butantan e a Faculdade de Medicina começaram a desempenhar algumas funções do 
Pasteur, diminuindo assim suas doações fazendo o instituto fechar.
Em 1918 o instituto foi reinaugurado agora estadual, e seu prédio ganhou novas feições. 
Para dirigi-lo foi convidado o médico Eduardo Rodrigues Alves, que permaneceu 30 anos à frente da instituição.

Foto: puresolution de 1918.

Nenhum comentário:

Postar um comentário