sexta-feira, 24 de março de 2017

Cratera de Colônia

Parelheiros

Ainda não se sabe exatamente quando, mas, entre 5 e 36 milhões de anos atrás, um corpo sólido saiu de algum ponto do Sistema Solar, cruzou o espaço interplanetário, atravessou a atmosfera terrestre em alta velocidade, deixando um rastro de fogo, e se chocou violentamente com o solo num ponto onde hoje fica a região de Parelheiros, na zona sul da cidade de São Paulo.

cratera de Colônia é a principal atração do patrimônio geológico da cidade de São Paulo, foi criada com um impacto que abriu a cratera de 3,6 quilômetros de diâmetro, com cerca de 300 metros de profundidade e uma borda soerguida de 120 metros.descoberta acidentalmente em 1961, a partir de fotos aéreas.
É a única com preenchimento sedimentar de turfa no Hemisfério Sul, entre outros valores significativos atribuídos à cratera, além do científico, pode-se citar a presença de cobertura vegetal de floresta úmida (arbórea nativa densa) e o fato de inserir-se em área de proteção de recursos hídricos da região metropolitana de São Paulo.
No mundo existem apenas 70 destas estruturas,sendo 5 no Brasil, sendo, a cratera de Colônia é a mais próxima de um ambiente urbano, está apenas 35 km do centro da cidade. 
É um patrimônio natural tombado pelo Condephaat.
Em seu interior há uma coluna de sedimentos de 400 metros de profundidade onde, através de estudos de datação, é possível identificar alguns fatores paleoclimáticos, biogeográficos e até arqueológicos da história natural e de ocupação, tanto do antigo sertão santo-amarense como do próprio planalto paulista.
Em 11 de junho de 2007 pelo Decreto Municipal nº 48.423, foi criado o Parque Natural Municipal (PNM) Cratera de Colônia, para conservação da área, já muito degradada, com ocupações irregulares, como o bairro de Vargem Grande com cerca de 40 mil habitantes, iniciado nos limites da cratera em 1989, a ideia é criar um polo turístico no extremo sul da capital paulista.
Uma equipe de cientistas da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Instituto Francês de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD),começou em agosto de 2017 um trabalho de pesquisas  por meio de perfurações, que vão revelar essas alterações, ocorridas no último 1 milhão de anos.Queremos reconstruir a evolução do clima e da biodiversidade ao longo do Pleistoceno [período que vai de 2,58 milhões a 11,7 mil anos atrás] nas regiões tropicais, diz a pesquisadora Marie-Pierre Ledru, do IRD, que faz parte do grupo de estudo. 
fontes: cultura.sp. wikipedia .bbc.com
fotos: cultura.sp. O Mundo Variável ytimg GGN netleland bbc.com










Esquema mostrando, em corte vertical, a composição geológica da cratera (imagem: arquivo de Victor Velázquez Fernandezhttp://agencia.fapesp.br


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