São Paulo com seus 20 mil habitantes no início do século 19 era abastecida de água de forma precária, por carroceiros que a vendiam de porta em porta ou pelas bicas e chafarizes espalhados por pontos estratégicos.
O mais famoso era o do Piques, na Ladeira da Memória, no centro, para suprir essa deficiência, foi criada, em setembro de 1877, a Companhia Cantareira de Esgotos, e ela construiu o Reservatório da Consolação.
No dia 29 de setembro de 1881, 25 mil metros cúbicos de água da Serra da Cantareira, dos Rios Cabuçu e Cotia começam a chegar a esse primeiro reservatório, na Rua da Consolação, 159, um ano depois, 113 imóveis recebiam água dele, além dos chafarizes do Largo 7 Abril (atual Praça da República), dos Guaianases (Praça Princesa Isabel), Pelourinho (Largo 7 de Setembro), de São Bento e do Campo da Luz (atual Avenida Tiradentes).
Hoje, o reservatório atende 216 mil pessoas, residentes nas regiões de Vila Buarque, Santa Ifigênia, Campos Elísios, Luz, Praça da República, Teatro Municipal, Praça Alfredo Issa e Largo São Bento. ‘Os reservatórios Consolação, Paulista e Jardim América são hoje os responsáveis pelo abastecimento da região central’, ‘Funcionam como um pulmão, que regula o consumo desse setor, por estar em pontos elevados, garantem o abastecimento de água da população.
fonte: saopaulo.sp
fotos: memoriasabesp saopauloantiga
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