quinta-feira, 30 de março de 2017

Ferrovia Mairinque-Santos:


O engenheiro Gaspar Ricardo Júnior foi o responsável pela obra, que em 1927, designou uma viagem de expedição de reconhecimento do terreno.
Mas não se desviou muito do traçado de um projeto já existente desde 1892, estudado pelo engenheiro Carlos Schmidt, e poucos meses apos as obras foram iniciadas, em duas frentes, uma ascendente e outra descendente a serra.
Com 155 km de extensão e com raio de curvatura de 246 m e declividade máxima de 2%, no principio a linha passava pelo centro da Cidade de Santos, e foram alterados passando por Cubatão e a partir dai ligando ao Porto.
A maior dificuldade foi que a São Paulo Railway, que detinha o monopólio e poder sobre o transporte comercial, e  possuía “zonas de privilégio” o que dificultava o transporte de material.
As dificuldades foram muito além do que abertura de túneis alguns em curva, construção de vigas de concreto sobre grotas, abismos, córregos e rios e assentamento dos trilhos em rampas. 
Muitos operários tiveram algum tipo de doença durante a construção, e pela manhã, e às vezes durante o dia inteiro, a neblina deixava o ambiente invisível em uma região de muitas chuvas, vilãs das construções. 
Estes foram alguns dos fatos que dificultaram ainda mais um empreendimento já de difícil execução por si só, mas em 1937, com os trilhos prontos, começaram oficialmente os transportes pelo novo caminho, acabando com os privilégios da SPR.
A ferrovia Mairinque-Santos é obra projetada e executada por brasileiros exclusivamente, e por isso é uma obra que orgulha a engenharia nacional.
Hoje a via é pouquíssima utilizada, mas existem projetos do governo do estado para unir suas linhas a um futuro Ferroanel, que circulará a região metropolitana de São Paulo, e também na  implantação do trem Regional que vai ligar a Capital Paulista a Santos.
A ferrovia foi construída pois essa era uma maneira de fazer frente a São Paulo Railway (SPR), uma empresa “inglesa”, que detinha o monopólio e poder sobre o transporte comercial, 
Estima-se que a SPR causou um prejuízo de 300 mil contos de réis (muito dinheiro) para o comércio paulista e paulistano, maior problema com a SPR eram as altas tarifas cobradas.
fontes: aengenhariaevoce wikipedia
fotos: aengenhariaevoce camaramairinque Rafael Asquini





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