domingo, 29 de janeiro de 2017

Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz

Avenida Tiradentes, 676 - Luz
O primeiro registro escrito da igreja de Nossa Senhora da Luz data de 1579 em uma carta redigida pelo Padre Anchieta, a capela era procurada por fiéis ou por viajantes que utilizavam a estrada real, pela região que à época recebia o nome de campos de Guaré, em 1600, a igreja foi transferida para o Anhangabaú,
 ultimo registro que se tem da capela e de 1729, mas passou por períodos de abandono que deterioraram suas condições.
No ano de 1772, uma religiosa chamada Helena Maria do Sacramento disse que teve visões de Jesus Cristo orientando para a construção do convento, Frei Galvão, teve conhecimento dessas visões e mandou averiguá-las,e resolveu construir o convento,  autorizado pelo governo em 1774. A princípio, o Mosteiro da Luz era um recolhimento local católico habitado por freiras recolhidas, ou seja, que não podiam sair, as freiras que habitavam o recolhimento eram da Ordem da Imaculada Conceição, chamadas Concepcionistas, cuja padroeira é Santa Beatriz.
Foi o próprio Frei Galvão quem idealizou toda a estrutura do Mosteiro, incluindo sua capela através de doações e a construiu de arquitetura de taipa usando mão de obra "escrava".
Em 1788 as freiras foram transferidas para lá, mas o Mosteiro ainda não estava finalizado, só ficaria pronto 48 anos depois, principalmente por causa da dificuldade de arrecadar fundos, em 1802, foi inaugurada a nova igreja do Mosteiro. 
Já em 1822, com a morte de Frei Galvão, as obras foram assumidas por Frei Lucas da Purificação, que dirigiu os detalhes finais, como os dourados da capela, na idealização de Galvão, a capela teria duas torres, mas Frei Lucas conseguiu a construção de apenas uma, e construiu também o cemitério para as irmãs.
O terreno do convento chegava ate as margens do Rio Tamanduateí mas grande parte  foi vendida em 1868.
Em 1902, o recolhimento teve reconhecimento canônico e pôde receber título de mosteiro,e é formado pela capela do Mosteiro, dirigida pela Arquidiocese de São Paulo, sala de distribuição das pílulas de Frei Galvão, memorial de Frei Galvão, Museu de Arte Sacra, Casa do Capelão, convento das Irmãs Concepcionistas e uma loja de artigos religiosos. Na capela do Mosteiro fica o túmulo de Frei Galvão, onde são colocadas preces de fiéis e romeiros.
Em 1943, foi tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que obrigou  em 1970 a retirada de construções irregulares do terreno e a construção do Museu de Arte Sacra. Sete anos depois, em 1977, foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT).
Por causa da sua importância religiosa e espiritual, além de histórica, foi declarado como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. O Parque do Mosteiro, que é sua parte em jardim, também é tombado, não somente o edifício.
fonte: .museuartesacra vikipedia
foto: vikipedia .museuartesacra




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