Palácio dos Bandeirantes
Sede do Governo do Estado de São Paulo e residência oficial do governador.
Av. Morumbi, 4.500
O projeto inicial, idealizado em 1938 pelo arquiteto italiano Marcello Piacentini, no inicio da construção em 1954, sob a direção do engenheiro Francisco da Nova Monteiro, já possuía um estilo italiano com influência neoclássica.
A ideia era abrigar a Universidade Conde Francisco Matarazzo, mas, devido a problemas financeiros, teve suas obras paralisadas.
Desapropriado durante a gestão de Adhemar de Barros, o edifício substituiu o Palácio dos Campos Elísios como sede do poder executivo paulista, além de tornar-se moradia oficial do governador e museu.
em 1950, o Conde Francisco Matarazzo Júnior, figura de destaque no cenário cultural paulistano idealizou a criação de uma instituição de ensino superior especializada em Economia e Administração de Empresas.
Criou a Fundação Conde Francisco Matarazzo com recursos financeiros necessários à construção e manutenção da futura universidade.
Em 1954 designou o engenheiro Francisco da Nova Monteiro funcionário das IRFM responsável pela construção em terreno de propriedade da família, o Alvará autorizando o inicio da obra saiu em janeiro de 1955 e a construção iniciou-se meses apos, mas devido a problemas financeiros a obra não foi terminada e a Universidade nunca foi instalada, a Fundação Getúlio Vargas e a Fundação São Paulo foram contatadas para finalizar a obra e assumir sua direção, mas não demostraram interesse.
Iniciaram-se, então, as negociações com o Governo do Estado de São Paulo, que culminaram com a desapropriação do imóvel, em 22 de abril de 1964, durante a gestão Adhemar de Barros. O Estado nada pagou às IRFM, que ganharam, em troca, incentivos.
Um decreto do executivo emitido em 19 de abril, determinou a transferência da sede do governo, Em 22 de abril, o palácio foi inaugurado como nova sede do Executivo estadual, em solenidade com a presença de poucos populares, que tiveram dificuldade para chegar ao local, devido à ausência de linhas regulares de ônibus atendendo a região.
Em seu discurso, Adhemar falou sobre a mudança: "[Ela deveu-se à necessidade] de se obter um pouco mais de conforto para quem necessita de calma para meditar e resolver os problemas de quinze milhões de brasileiros. Trata-se de nos colocarmos um pouco fora do bulício da cidade, para produzir mais. Aqui eu posso ficar em paz, posso caminhar sem que ninguém me peça dinheiro ou emprego." Mas foi em 1970, durante a gestão de Abreu Sodré e após várias reformas para adaptação arquitetônica, que o palácio se tornou sede definitiva do governo.
Consta com 21 153 metros quadrados e três pavimentos de construção, em um terreno de quase 125 mil metros quadrados, onde se destacam os bolsões remanescentes de Mata Atlântica. O local abriga mais de duas mil espécies de plantas nativas e exóticas, como pau-brasil, ipê amarelo, cedro-do-Líbano e cerejeiras, além de quarenta espécies de aves.
Consta com 21 153 metros quadrados e três pavimentos de construção, em um terreno de quase 125 mil metros quadrados, onde se destacam os bolsões remanescentes de Mata Atlântica. O local abriga mais de duas mil espécies de plantas nativas e exóticas, como pau-brasil, ipê amarelo, cedro-do-Líbano e cerejeiras, além de quarenta espécies de aves.
O acervo é formado por pinturas, esculturas, peças de arte sacra do período colonial e objetos de artes decorativas. Entre os artistas representados, destacam-se Aleijadinho, Pedro Américo, Almeida Júnior, Benedito Calixto, Oscar Pereira da Silva e Cândido Portinari, Antônio Henrique, Djanira Motta e Silva, Aldemir Martins entre outros. Juntamente com os acervos dos palácios do Horto (São Paulo) e Boa Vista (Campos do Jordão), a coleção do Palácio dos Bandeirantes integra o Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo.
fonte: saopaulo.sp vikipedia
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